La escritura de casos clínicos: de los efectos sobre el analista y de la transmisión del psicoanálisis

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19639

Palabras clave:

Psicoanálisis; Escritura de caso clínico; Transmisión; Analista.

Resumen

El presente trabajo tiene como objetivo investigar los posibles efectos de la escritura de un caso clínico para el analista y para la transmisión. Para ello, emprendimos una investigación teórica en psicoanálisis, que resultó en este ensayo. Como resultados y discusiones elaboramos dos apartados. El primero destaca el lugar del caso clínico como privilegiado y original en el desarrollo de la investigación psicoanalítica, delimitando funciones de su escritura, entre ellas, cuestionar la teoría, problematizar el encuentro analítico en su dimensión singular y proporcionar el anclaje para construcciones metapsicológicas. En el segundo apartado, se discuten los efectos de la escritura del caso para el psicoanalista que, en su trabajo de composición escrita, le posibilita elaborar el duelo del proceso vivido, como parte de una elaboración necesaria para la disolución de la lógica transferencial. También discutimos como opera la transmisión en su valor de posibilidad/incompletitud, marcado por lo real de la clínica. Como consideraciones finales, destacamos la dimensión no-toda de la escritura, sobre todo, la apuesta de que no debemos retroceder ante el desafio de escribir la clínica.

Citas

Associação Brasileira de Educação a Distância. (S/D) Guia para submeter trabalhos para os congressos e publicações da ABED. A distinção entre o ensaio e o relatório de pesquisa. http://www.abed.org.br/documentos/Guia_Submissao_de_TCs_ABED.pdf.

Borch-Jacobsen, M., & Shamdanasi, S. (2012). Os arquivos de Freud. São Paulo: Unesp, 2014.

Castello, J. (2011). Clarice na cabeceira. (1a ed.). Rio de Janeiro: Rocco.

Checchia, M. A. (2004). Considerações iniciais sobre lógica e teoria lacaniana. Psicologia USP, vol. 15, n. 1-2, pp. 321-338. https://doi.org/10.1590/S0103-65642004000100028.

Costa, A., & Leite, N. (2016). A escrita do caso. Revista Lacuna, São Paulo, SP, n. 2, Telecatch.

Crews, F. (1999). As guerras da memória: o legado de Freud em xeque. São Paulo, SP: Paz e Terra. (Trabalho original publicado em 1995).

Dallazen, L., Giacobone, R. V., Macedo, M. M. K., & Kupermann, D. (2012). Sobre a ética em pesquisa na psicanálise. Psico, Porto Alegre, RS, vol. 43, n. 1, pp. 47-54, jan./mar. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/11098.

Dunker, C. I. L., Ramirez, H., & Assadi, T. (2017). A construção de casos em psicanálise: método clínico e formalização discursiva. (Col. Ato Psicanalítico). São Paulo, SP: Annablume.

Dunker, C. I. L. (2018). A garrafa de Klein como método para formalização de casos clínicos em psicanálise. In: C. I. L. Dunker, & C. E. Zanetti. A construção de casos em psicanálise: método clínico e formalização discursiva. (pp. 181-231). (Col. Ato Psicanalítico). São Paulo, SP: Annablume.

Dunker, C. I. L., & Zanetti, C. E. (2017). Construção e formalização de casos clínicos. In C. I. L. Dunker, & C. E. Zanetti. A construção de casos em psicanálise: método clínico e formalização discursiva. (pp. 23-45). (Col. Ato Psicanalítico). São Paulo, SP: Annablume.

Fender, W. D., & Moretto, M. L.T. (2021). Construir, comunicar, transmitir: um caminho possível para o analista em uma equipe multidisciplinar. Rev. SBPH, São Paulo, SP, v. 23, n. 1, pp. 3-15, jun. 2020. Recuperado em 06 mar. 2021 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582020000100002&lng=pt&nrm=iso.

Fernandes, A. H. (2017). O ensino e a transmissão da psicanálise. Stylus, Rio de Janeiro, RJ, n. 34, pp. 93-102. Recuperado em 14 maio 2021 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2017000100007&lng=pt&tlng=p.

Ferreira, T., & Vorcaro, A. (Orgs.) (2018). A transmissão e saber em psicanálise: (in)passes da clínica. In T. Ferreira, & A. Vorcaro. Pesquisa e psicanálise: do campo à escrita. (1a ed.). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Figueiredo, A. C. (2004). A construção do caso clínico: uma contribuição da psicanálise à psicopatologia e à saúde mental. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, SP, vol. 7, n. 1, pp. 75-86.

Jorge, M. A. C. (2006). Lacan e a formação do psicanalista. (Coleção Janus). Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa.

Lacan, J. (1992). O seminário, livro 2: O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. (M.-C. L. Penot, trad.). (3a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Original publicado em 1978).

Lacan, J. (2008). O seminário, livro 16: De um Outro ao outro. (V. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1968-1969).

Leitão, I. B. (2018). A construção do caso clínico em psicanálise: revisão da literatura. Contextos Clínicos, São Leopoldo, RS, v. 11, n. 3, pp. 410-424, set./dez. Recuperado de http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2018.113.11.

Lispector, C. (1998). A hora da estrela. Rio de Janeiro, RJ: Rocco. (Trabalho original publicado em 1977).

Loureiro I. (2002). Sobre algumas disposições metodológicas de inspiração freudiana. In Freire Q. E., & Rodrigues, S. A. R. (Orgs.) Pesquisa em psicopatologia fundamental. (pp. 143-156). São Paulo (SP): Escuta.

Monteiro, M. P. (2014). A topologia de Lacan. Estudos de Psicanálise, Belo Horizonte, MG, n. 41, pp. 133-139, jul. Recuperado em 13 maio 2021 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372014000100013&lng=pt&tlng=pt.

Nasio, J. D. (2001). Os grandes casos de psicose. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Nogueira, L. C. (1998). A psicanálise: uma experiência original - o tempo de Lacan e a nova ciência. Tese (Livre-docência em psicologia clínica) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Oliveira, I. M. A. (2004). O caso clínico na instituição pública: polifonias desejantes. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, SP, vol. 7, n. 3, pp. 82-93. Recuperado de https://dx.doi.org/10.1590/1415-47142004003008.

Paulon, P. C. (2017). Introduzindo o conceito de narrativa em psicanálise: sobre um operador comparativo para o estudo de casos clínicos (223 f.). Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo.

Pommier, G. (1992). A neurose infantil da psicanálise. (Transmissão da Psicanálise, 28). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Porge, E. (2000). Sobre a transmissão da psicanálise. (V. Veras, trad.). Revista do Encontro sobre a Transmissão da Psicanálise, São Paulo, pp. 26-27, ago.

Porge, E. (2009). Transmitir a clínica psicanalítica: Freud, Lacan, hoje. (V. Veras e P. C. Souza, trads.). Campinas, SP: Unicamp.

Queiroz, E. F. (2005). Inclinar-se para a escuta e inclinar-se para a escrita. Pulsional Revista de Psicanálise, São Paulo, ano XVIII, n. 184, pp. 60-64, dez.

Quinet, A. (2009). A estranheza da psicanálise: a escola de Lacan e seus analistas. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Roazen, P. (1999). Como Freud trabalhava. (C. E. L. Silva, trad.). São Paulo: Companhia das Letras.

Rosa, M.D. (2001). Psicanálise na universidade: considerações sobre o ensino de psicanálise nos cursos de psicologia. Psicologia USP, vol. 12, n. 2, pp. 189-199. https://doi.org/10.1590/S0103-65642001000200016.

Sousa, E. L. A. (2000). (A vida entre parênteses) - o caso clínico como ficção. Correio da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPO, n. 80, pp. 11-19, jun.

Tavares, L. A. T., & Hashimoto, F. (2013). A pesquisa teórica em psicanálise: das suas condições e possibilidades. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia [online], São João del Rei, MG, vol. 6, n. 2, pp. 166-178. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/127040.

Zanetti, S. A. S., & Kupfer, M. C. M. (2006). O relato de casos clínicos em psicanálise: um estudo comparativo. Estilos da Clínica, São Paulo, SP, v. 9, n. 21, pp. 170-185.

Publicado

01/09/2021

Cómo citar

LEBREGO, A. M. .; PENA, B. F. . La escritura de casos clínicos: de los efectos sobre el analista y de la transmisión del psicoanálisis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e296101119639, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.19639. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19639. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales