Pasantía docente y formación de profesores en salud: una revisión integradora de la literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19836Palabras clave:
Docentes; Educación Superior; Educación de Postgrado; Enseñanza; Programas de posgrado en salud.Resumen
La formación del profesorado en la educación superior en salud es responsabilidad de posgrado, y la pasantía docente (PD) aparece como una oportunidad para cumplir con este propósito. Este estudio tuvo como objetivo reconocer límites y potencialidades de la PD en la formación de profesores de educación superior en salud. Se trata de una revisión integradora de la literatura que incluyó ocho artículos publicados a partir de 2015. Se realizó un análisis de contenido temático, con base en las categorías: debilidades, desafíos, fortalezas, oportunidades en PD. Se constató, como debilidades, que la PD se presenta como un lugar de práctica, de inquietudes prácticas y desviaciones de propósito, produciendo ideas de docencia como una actividad simple. Los desafíos identificados fueron: centralidad de la investigación en estudios de posgrado, docencia técnica y de transmisión, formación pedagógica incipiente y orientada hacia el SUS, formación como capacitación, indefinición de roles y perfil docente, irrelevancia en la evaluación de posgrados. Las fortalezas señaladas fueron: PD como lugar de experiencia, de relaciones interpersonales, de apropiación operativa de docencia, de aportes del aprendiz. Como oportunidades, se observaron las siguientes: PD como lugar de aprendizaje, de reflexión crítica sobre la práctica, de formación docente como proceso y ampliada, de articulación enseñanza-investigación-extensión, flexibilidad normativa. Se concluye que la docencia debe ser priorizada en posgrado, que producir nuevos y robustos conocimientos sobre PD contribuirá a la formación de docentes comprometidos con la consolidación y fortalecimiento del SUS a través de la calificación de la educación superior en salud.
Citas
Alves, L. R., Giacomini, M. A., Teixeira, V. M., Henriques, S. H., & Chaves, L. D. P. (2019). Reflections on graduate professor training. Escola Anna Nery, 23(3), e20180366. DOI: 10.1590/2177-9465-EAN-2018-0366.
Alves, S. M., & Teo, C. R. P. A. (2020). O ativo das metodologias ativas: contribuições da Teoria Histórico-Cultural para os processos de ensinar e aprender na educação superior. Educação em Revista, 36, e229610. DOI: 10.1590/0102-4698229619.
Amorim, T. R. S., Pessoa, M. C. B., & Alberto, M. F. P. (2020). Aprendendo a ser docente: relato de experiência em estágio de docência. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 13(3), e15241. DOI: 10.36298/gerais202013e15241.
Angelim, R. C. M., Brandão, B. M. G. M., Pereira, V. M. A. O., Freire, D. A., & Abrão, F. M. S. (2019). Educação à distância no ensino superior: relato de experiência em estágio de docência. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, 9, e2672. DOI: 10.19175/recom.v9i0.2672.
Bondía, J. l. (2002). Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28. DOI: 10.1590/S1413-24782002000100003.
Braga, N. L., Pinheiro, N. P., & Feitosa, L. B. (2016). Estágio em docência: o relato de experiência como recurso necessário na avaliação da aprendizagem. Caminho Aberto - Revista de Extensão do IFSC, 3(5), 66-70.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Brasil. (1990). Lei n. 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
Brasil. (1999). Ofício CAPES Circular n. 028, de 12 de novembro de 1999. Institui a obrigatoriedade de realização de Estágio de Docência na graduação para bolsistas de pós-graduação. Recuperado de http://www.jusbrasil.com.br/diarios/1468634/pg-61-secao-3-diario-oficial-da-uniao-dou-de-12-11-1999.
Brasil. (2001a). Resolução CNE/CES n. 3, de 07 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf.
Brasil. (2001b). Resolução CNE/CES n. 4, de 07 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf.
Brasil. (2001c). Resolução CNE/CES n. 5, de 07 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES05.pdf.
Brasil. (2002). Portaria Nº 52, de 26 de setembro de 2002. Aprova o regulamento do Programa de Demanda Social. Recuperado de https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/portaria-52-regulamento-ds-pdf.
Brasil. (2005). Portaria Interministerial Nº 2.101, de 3 de novembro de 2005. Institui o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - Pró-Saúde. Recuperado de http://www.abem-educmed.org.br/publicacoes/boletim_virtual/volume_10/portaria_pro_saude.pdf.
Brasil. (2008). Portaria interministerial Nº. 1.802, de 26 de agosto de 2008. Institui o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET – Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/pri1802_26_08_2008.html.
Brasil. (2010a). Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020 (Vols. 1-2). Capes. Recuperado de https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/plano-nacional-de-pos-graduacao.
Brasil. (2010b). Portaria Nº 76, de 14 de abril de 2010. Aprova o novo regulamento do Programa de Demanda Social. Recuperado de http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_076_ RegulamentoDS.pdf.
Brasil. (2012). Portaria Nº 181, de 18 de dezembro de 2012. Aprova o regulamento do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares, para disciplinar o fomento do programa a partir do exercício de 2013. Recuperado de http://cad.capes.gov.br/ato-administrativo-detalhar?idAtoAdmElastic=572.
Brasil. (2017a). Instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância. Brasília: Inep/MEC.
Brasil. (2017b). Portaria Nº 149, de 1º de agosto de 2017. Aprova o regulamento do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior, para disciplinar o fomento do programa para as Instituições Comunitárias de Educação Superior - ICES, a partir do exercício de 2017. Recuperado de https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19212855/do1-2017-08-02-portaria-n-149-de-1-de-agosto-de-2017-19212692.
Brasil. (2020a). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4a ed.). Brasília: Senado Federal.
Brasil. (2020b). Proposta de Aprimoramento da Avaliação da Pós-Graduação Brasileira para o Quadriênio 2021-2024 – Modelo Multidimensional da Comissão Especial de Acompanhamento do PNPG 2011-2020/Relatório 2019. Capes. Recuperado de https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/25052020-relatorio-final-2019-comissao-pnpg-pdf.
Dicio. (2021). Dicionário Online de Português: Capacitação. Porto: 7Graus. Recuperado de https://www.dicio.com.br/capacitacao/.
Freire, P. (1991). A educação na cidade. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2015). Pedagogia do oprimido (59a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2016). Pedagogia da autonomia (53a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2018). Pedagogia da esperança. (24a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freitas, D. A., Santos, E. M. S., Lima, L. V. S., Miranda, L. N., Vasconcelos, E. L., & Nagliate, P. C. (2016). Saberes docentes sobre processo ensino-aprendizagem e sua importância para a formação profissional em saúde. Interface (Botucatu), 20(1), 437-448. DOI: 10.1590/1807-57622014.1177.
Freitas, E. N. B., & Ribeiro, M. L. (2021). O estágio de docência nas representações de estudantes de saúde coletiva. Temas em Educação e Saúde, 17(00), e021006. DOI: 10.26673/tes.v17i00.14742.
Friestino, J. K. O., Ferraz, R. O., Fialho, P. M. M., & Corrêa, C. R. S. (2015). A docência como eixo formador de doutores em saúde coletiva: contribuição do estágio docente. Revista UNIABEU, 8(20), 325-336.
Ganong, L. H. (1987). Integrative reviews of nursing research. Research in Nursing & Health, 10(1), 1-11. DOI: 10.1002/nur.4770100103.
Lima, M. M., Vendruscolo, C., Prado, M. L., & Reibnitz, K. S. (2015). Estágio de docência na construção de saberes para ensinar: revisão integrativa. Revista de enfermagem UFPE on line, 9(1), 220-227. DOI: 10.5205/reuol.6817-60679-1-ED.0901201530.
Martins, L. (2015). A formação social da personalidade do professor: um enfoque vigotskiano (2a ed.). Campinas: Autores Associados.
Minayo, M. C. S. (2014). O desafio do conhecimento (14a ed.). Rio de Janeiro: Hucitech.
Pimentel, A. (2007). A teoria da aprendizagem experiencial como alicerce de estudos sobre desenvolvimento profissional. Estudos de Psicologia, 12(2), 159-168. DOI: 10.1590/S1413-294X2007000200008.
Ribeiro, G. M., & Zanchet, B. M. B. A. (2015). Estágio de docência: possibilidades e limites na formação de professores universitários. Currículo sem Fronteiras, 15(2), 508-526.
Romão, G. S., Rocha, S. R., & Sá, M. F. S. (2021). A aprendizagem experiencial na residência médica. Femina, v. 49(4), 219-222.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Carla Rosane Paz Arruda Teo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.