Análisis histórico de muertes por lesiones autoinfligidas intencionalmente en el Estado de Paraná según datos de DATASUS
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.20001Palabras clave:
Conducta Autodestructiva; Violencia; Suicidio; Mortalidad.Resumen
La investigación que aborda el tema de la violencia autoinfligida es relevante, pero se ha discutido poco en Brasil. Este estudio tiene como objetivo analizar datos sobre notificaciones de muertes por autolesiones en el estado de Paraná. Se trata de un estudio ecológico, descriptivo con enfoque cuantitativo basado en datos secundarios obtenidos de los sistemas nacionales de información en salud de casos notificados de defunciones por autolesión intencional en el estado de Paraná, en el período de 2009 a 2018, en referencia al Código Internacional de Enfermedad (CIE) 10 de categoría X60 a X84. Se identificaron un total de 6609 defunciones por autolesiones con crecimiento significativo (p <0,0001) en el período analizado, con predominio de hombres (79,69%), solteros (49,27%), con mayor incidencia en el domicilio (64,26%) y entre 20 y 59 años. La principal causa de muerte fueron las lesiones autoinfligidas por ahorcamiento, estrangulamiento y asfixia. La auto-intoxicación por medicamentos y drogas de abuso mostró un crecimiento significativo a partir de 2014. En este escenario, se concluye que la información epidemiológica es una herramienta importante para entender la violencia autoinfligida que puede apoyar el desarrollo de estrategias de prevención de esta enfermedad.
Citas
Abreu, S. P., Álvarez, J. C. & Lozano, DF. (2018). Caracterización del intento suicida en adolescentes desde un centro comunitario de salud mental. Revista Archivo Medico Camagüey, 22 (4), 465-473.
Associação Brasileira de Psiquiatria. (2009). Comportamento suicida: conhecer para prevenir. São Paulo: Autor. Recuperado de http://www.sauesp.org.br/cse003/ComportamentoSuicidaConhecerParaPrevenir.pdf
Bahia, C.A., Avanci, J.Q., Pinto, L.W., & Aminayo, M.C.S. (2017). Lesão autoprovocada em todos os ciclos da vida: perfil das vítimas em serviços de urgência e emergência de capitais do Brasil. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 22 (9), 2841-2850. https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.12242017.
Bezerra, J. J. & Silva, F. V. (2019). As cores da vida: estratégias biopolíticas nas campanhas setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul. Miguilim – Revista Eletrônica do Netlli, 8 (2), 728-741. https://doi.org/10.47295/mgren.v8i2.1902
Bilsker, D. & White, J. B.D. (2011). Silent epidemic male suicide. BC Medical Journal, 53 (10), 529–34.
Botega, N.J. (2014). Comportamento Suicida: epidemiologia. Psicologia USP, 25 (3), 231-6. https://doi.org/10.1590/0103-6564D20140004
Camargo, F. C., Iwamoto, H. H., Oliveira, L. P., & Oliveira, R. C. (2011). Violência autoinfligida e anos potenciais de vida perdidos em Minas Gerais, Brasil. Texto contexto – enfermagem, 20, 100-107. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000500013
Campos, P. I. C., Oliveira, C. C., Cruz, G. C. G. A., Faria, M. C. A., Souza, S. H. F., Machado- Carneiro, F. B., & Mello, R. C. V. (2019). Fatores sociodemográficos e circunstâncias relacionadas à morte por suicídio em Barbacena – MG, Brasil. Revista de Ciências da Saúde Básica e Aplicada, 2 (1), 19-28.
Centers for Disease Control and Prevention. (2011). Self-directed violence Surveillance: Uniform Definitions and Recommended Data Elements. Atlanta: Autor. Recuperado de https://www.cdc.gov/suicide/pdf/Self-Directed-Violence-a.pdf
Gonçalves, C. A., Gonçalves, C. A., Santos, V. A. S. A., Sarturi, L., & Terra, A. T. Jr. (2017). Intoxicação medicamentosa. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 8 (1), 135-143. https://doi.org/10.31072/rcf.v8i1.449
Hirsch, J. K., & Cukrowicz, K. C. (2014). Suicide in rural areas: An updated review of the literature. Journal of Rural Mental Health, 38 (2), 65–78. https://doi.org/10.1037/rmh0000018
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Cidades e Estados – Paraná. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pr.html
Jagodic, H.K., Agius, M., & Pregeli, P. (2012). Inter-regional variations in suicide rates. Psychiatria Danubina, 24 (Suppl 1), 82-85.
Li, Z., Page, A., Martin, G., & Taylor, R. (2011). Attributable risk of psychiatric and socio-economic factors for suicide from individual-level, population-based studies: a systematic review. Social Science & Medicine, 72 (4), 608-616. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2010.11.008
Lima, L. P., Oliveira, T. P., Oliveira, R. S., & Rossoni, I. M. M. (2019). Aspectos epidemiológicos de mortes por suicídio no estado do tocantins. Revista de Patologia do Tocantins, 6 (3), 37-40.
Machado, D.B. & Santos D.N. (2015). Suicídio no Brasil, de 2000 a 2012. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 64 (1), 45-54. https://doi.org/10.1590/0047-2085000000056
Machado, L.V. & Pereira, M. E. (2017). Tentativa de suicídio por intoxicação exógena, no período de 2009 a 2014, Araucária/ PR: Um olhar sobre a violência. Saúde & Ciência em Ação, 3 (2), 64-78.
Marcolan, J.F., & Silva, D.A. (2019). O comportamento suicida na realidade brasileira: aspectos epidemiológicos e da política de prevenção. Revista M, 4 (7), 31-44. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2019.v4i7.31-44
Milner, A., Spittal, M. J., Pirkis, J., & LaMontagne, A. D. (2013). Suicide by occupation: systematic review and meta-analysis. The British Journal of Psychiatry, 203 (6), 409–416. http://dx.doi.org/10.1192/bjp.bp.113.128405
Minayo, M.C.S. (2016). Comportamento suicida e suicídio consumado na velhice. In: Minayo, M.C.S., Figueiredo, A.E.B., Silva, R.M. Comportamento suicida de pessoas idosas (pp.35-38) Fortaleza, CE: Editorial UFC.
Ministério da Saúde. (2014). Portaria nº 1.271 de 6 de junho de 2014. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF). Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt1271_06_06_2014.html
Ministério da Saúde. (2015). Saúde Brasil 2014:uma análise da situação de saúde e das causas externas. Brasília: Autor. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2014_analise_situacao.pdf
Ministério da Saúde. (2016). Viva: instrutivo notificação de violência interpessoal e autoprovocada. Brasília: Autor. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/viva_instrutivo_violencia_interpessoal_autoprovocada_2ed.pdf
Ministério da Saúde. (2017). Boletim Epidemiológico. Suicídio. Saber, agir e prevenir. Brasília: Autor. Recuperado de https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/2017-025-Perfil-epidemiologico-das-tentativas-e-obitos-por-suicidio-no-Brasil-e-a-rede-de-atencao-a-saude.pdf
Ministério Público do Paraná. (n.d.). Saúde Pública - Regionais de Saúdes. Recuperado de https://saude.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=522
Nock, M. K., Borges, G., Bromet, E. J., Cha, C. B., Kessler, R. C., & Lee, S. (2008). Suicide and suicide behavior. Epidemiologic Reviews, 30, 133-54. https://doi.org/10.1093/epirev/mxn002
Oliveira, B. M. (2018). Suicídio, setembro amarelo e efeito contágio um estudo ecológico em Santa Catarina (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade do Sul de Santa Catarina, Santa Catarina.
Ribeiro, J. F., Mascarenhas, T. B., Araújo, A. C. B. S., Coelho, D. M. M., Branca, S. B. P., & Coelho, D. M. M. (2018). Perfil sociodemográfico da mortalidade por suicídio. Revista de enfermagem UFPE, 12 (1), 44-50. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i01a25087p44-50-2018
Rodrigues, M.F., Oliveira, P.P., Silva, H.C., & Pinheiro, J.M.C. (2020). Comportamento suicida: o perfil epidemiológico das lesões autoprovocadas no estado de Goiás. Revista Científica da Escola Estadual de Saúde Pública Goiás "Cândido Santiago", 6 (2), e600003.
Secretaria do Estado da Saúde. (2019). Rede de Atenção Psicossocial é prioridade na atual gestão. Recuperado de https://www.saude.pr.gov.br/Noticia/Rede-de-Atencao-Psicossocial-e-prioridade-na-atual-gestao
Silva, B.F.A., Prates A.A.P., Cardoso, A.A., & Castro, N.G.M.B.R. (2018) O suicídio no Brasil contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, 33 (2), 565-579. https://doi.org/10.1590/s0102-699220183302014
Silva, E. R. & Álvares, A. C. M. (2019). Intoxicação medicamentosa relacionada à tentativa de autoextermínio. Revista de Iniciação Científica e Extensão, 2 (2), 34-40.
Sousa, C.M.S., Mascarenhas, M.D.M., Lima, P.V.C., Cunha, J.D.S., & Rodrigues, M.T.P. (2020). Evolução da mortalidade por suicídio segundo os mecanismos de morte – 2001-2015. Revista de Enfermagem da UFPI, 9, 1-7. https://doi.org/10.26694/reufpi.v9i0.9098
Turhan, E., Inandi, T., Aslan, M., & Zeren, C. (2011). Epidemiology of attempted suicide in Hatay, Turkey. Neurosciences, 16 (4), 347-352.
Vasconcelos-Raposo, J., Soares, A.R., Silva, F., Fernandes, M.G., & Teixeira, C.M. (2016). Níveis de ideação suicida em jovens adultos. Health Psychology, 33 (2), 345-54. https://doi.org/10.1590/1982-02752016000200016
Vidal, C. E. L., Gontijo, E. C. D. M., & Lima, L. A. (2013). Tentativas de suicídio: fatores prognósticos e estimativa do excesso de mortalidade. Cadernos de Saúde Pública, 29 (1), 175-187. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2013000100020
World Health Organization. (2002). World report on violence and health. Geneva: Autor. Recuperado de http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42495/9241545615_eng.pdf
World Health Organization (2003). The world health report 2003: Shaping the future. Geneva: Autor. Recuperado de: https://apps.who.int/iris/handle/10665/42789
World Health Organization (2014). Preventing suicide: a global imperative. Geneva: Autor. Recuperado de https://www.who.int/publications/i/item/9789241564779
World Health Organization (2019). International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems 10th Revision (ICD-10)-WHO Version for ;2019-covid-expanded. Geneva: Autor. Recuperado de https://icd.who.int/browse10/2019/en#/X70
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 André Inácio da Silva ; Maiara Basseto Sena ; Guilherme Galerani Mossini; Renata Sano Lini; Rafaely de Cassia Nogueira Sanches; Simone Aparecida Galerani Mossini

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.