Perfil clínico-epidemiológico de las personas afectadas por úlceras neurotróficas derivadas de la lepra
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20090Palabras clave:
Perfil epidemiológico; Lepra; Lesiones; Salud.Resumen
El objetivo de este estudio fue identificar el perfil epidemiológico de las personas con úlceras neurotróficas derivadas de la lepra, mediante un estudio clínico con enfoque cuantitativo, caracterizado por el uso de la cuantificación en la recolección de datos y posterior tratamiento por técnicas estadísticas. Se llevó a cabo en las instalaciones del Centro María Imaculada, centro de referencia en lepra en el municipio de Teresina, región Nordeste de Brasil. La edad promedio fue de 54.4 años, el 70% de los participantes eran hombres, la mayoría, el 60.0% tenía menos de ocho años de educación formal, el 60% de los ingresos consistía en jubilación y el 50% recibía dos salarios -minimo mensual, 50% de la raza era mestiza y Piauí era el estado de residencia de todos y el 70,0% de los individuos tenían HSA como comorbilidades asociadas. El tiempo medio de evolución de la úlcera neurotrófica, en meses, fue de 101,8. El 30,0% de las lesiones estaban en el hallux. Estos hallazgos reflejan el perfil de individuos con diversas limitaciones y situaciones socioeconómicas desfavorables, que refuerzan la asociación entre pobreza y lepra, generando la necesidad de una formación continua de los profesionales de la salud que brindan atención a los pacientes con lepra, en todos los niveles de la atención de salud.
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