Prácticas del cuidado normal humanizado del parto: el papel de las doulas en la reducción de la violencia obstétrica
Palabras clave:
Doulas; Obstetricia; Parto.Resumen
Objetivo: Evaluar la percepción y experiencias prácticas de las Doulas sobre la violencia obstétrica y las principales acciones de intervención para reducirla. Métodos: Estudio cualitativo, con 11 Doulas, identificadas por D1 a D11 y formuladas con preguntas que se referían a percepciones de conocimiento sobre violencia obstétrica, qué prácticas se evidencian a lo largo de la actividad, qué prácticas se cree que tienen mayor impacto en la reducción de la violencia obstétrica y qué actitudes se tomaron para tratar de reducirlas, además de la recepción del equipo multidisciplinario de salud respecto a la intervención de Doula en el momento del parto. Los resultados se analizaron de acuerdo con los principios de la evaluación cualitativa. Resultados: El trabajo se desarrolló en 3 ejes: violencia obstétrica en las prácticas diarias de las doulas, acciones efectivas para reducir la violencia obstétrica y receptividad del equipo multidisciplinario a las intervenciones de las doulas. Según las formas, todas las doulas presentan violencia obstétrica, siendo la episiotomía, maniobra de Kristeller, violencia verbal y toques vaginales repetitivos los más citados en el estudio. En cuanto a la receptividad del equipo, se evidenció que sufre interferencias por el desconocimiento sobre la función exacta de las doulas, solapando con otros profesionales. El instrumento fundamental para combatir la violencia obstétrica es brindar información sobre el parto a las mujeres embarazadas. Conclusión: El trabajo mostró la importancia de las Doulas asociadas a las prácticas de fisioterapia obstétrica como agente en la humanización del parto y la reducción de la violencia obstétrica, requiriendo estudios adicionales con este grupo focal, apuntando a la importancia del tema y su escasez literaria.
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