Prácticas del cuidado normal humanizado del parto: el papel de las doulas en la reducción de la violencia obstétrica

Autores/as

Palabras clave:

Doulas; Obstetricia; Parto.

Resumen

Objetivo: Evaluar la percepción y experiencias prácticas de las Doulas sobre la violencia obstétrica y las principales acciones de intervención para reducirla. Métodos: Estudio cualitativo, con 11 Doulas, identificadas por D1 a D11 y formuladas con preguntas que se referían a percepciones de conocimiento sobre violencia obstétrica, qué prácticas se evidencian a lo largo de la actividad, qué prácticas se cree que tienen mayor impacto en la reducción de la violencia obstétrica y qué actitudes se tomaron para tratar de reducirlas, además de la recepción del equipo multidisciplinario de salud respecto a la intervención de Doula en el momento del parto. Los resultados se analizaron de acuerdo con los principios de la evaluación cualitativa. Resultados: El trabajo se desarrolló en 3 ejes: violencia obstétrica en las prácticas diarias de las doulas, acciones efectivas para reducir la violencia obstétrica y receptividad del equipo multidisciplinario a las intervenciones de las doulas. Según las formas, todas las doulas presentan violencia obstétrica, siendo la episiotomía, maniobra de Kristeller, violencia verbal y toques vaginales repetitivos los más citados en el estudio. En cuanto a la receptividad del equipo, se evidenció que sufre interferencias por el desconocimiento sobre la función exacta de las doulas, solapando con otros profesionales. El instrumento fundamental para combatir la violencia obstétrica es brindar información sobre el parto a las mujeres embarazadas. Conclusión: El trabajo mostró la importancia de las Doulas asociadas a las prácticas de fisioterapia obstétrica como agente en la humanización del parto y la reducción de la violencia obstétrica, requiriendo estudios adicionales con este grupo focal, apuntando a la importancia del tema y su escasez literaria.

Citas

Organização Mundial da Saúde. OMS. (1996). Assistência ao parto normal: um guia prático. https://saude.mppr.mp.br/arquivos/File/kit_atencao_ perinatal/manuais/assistencia_ao_parto_normal_2009.pdf.

Barbosa, M. B. B., Herculano, T. B., Brilhante, M. D. A. A., & Sampaio, J. (2018). Doulas como dispositivos para humanização do parto hospitalar: do voluntariado à mercantilização. Saúde em Debate, 42, 420-429. https://www.scielo.br/j/sdeb/a/m4XQfFVfLC7qZqxxhTyYYDv/?lang=pt&format=pdf. 10.1590/0103-1104201811706

Dias, M. A. B., & Domingues, R. M. S. M. (2017). Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. Comissão Nacional de corporação da tecnologia no SUS. 8p.

de Souza Silva, J. R., & de Assis, S. M. B. (2010). Grupo focal e análise de conteúdo como estratégia metodológica clínica-qualitativa em pesquisas nos distúrbios do desenvolvimento. Cadernos de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, 10(1). https://www.mackenzie.br/fileadmin/OL D/47/Graduacao/CCBS/Pos-Graduacao/Docs/Cadernos/caderno10/62118_16.pdf.

Dias Jr., R. J. B. (2018). Violência Obstétrica: conhecimento de gestantes em uma unidade básica de saúde. Brasil. (2016). Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf.

Fiuz, A. R., & Barros, N. F. D. (2011). Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. https://www.scielo.br/j/csc/a/7zsVb7qWPq RgZ6Fzm6k4XF x/?lang=pt&format=pdf.

Lemos, T. A. B., de Abreu Sepulvedra, B., de Rezende, T. B. V., Chagas, L. D. C. C., da Costa Silva, M. C., Meneses, A. R. X., & dos Santos, L. A. (2019). Humanização como forma de superação da violência obstétrica: papel do enfermeiro. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (23), e207-e207. https://doi.org/10.25248/reas.e207.2019. ISSN:21782091

Gomes, S. C., Teodoro, L. P. P., Pinto, A. G. A., Oliveira, D. R. D., Quirino, G. D. S., & Pinheiro, A. K. B. (2018). Renascimento do parto: reflexões sobre a medicalização da assistência obstétrica brasileira. Revista brasileira de enfermagem, 71, 2594-2598. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0564.

Lansky, S., Souza, K. V. D., Peixoto, E. R. D. M., Oliveira, B. J., Diniz, C. S. G., Vieira, N. F., & Friche, A. A. D. L. (2019). Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 2811-2824. https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.30102017.

Leal, S. Y. P., de Azevedo Lima, V. L., da Silva, A. F., Soares, P. D. F. L., Santana, L. R., & Pereira, Á. (2018). Percepção da enfermeira obstetra acerca da violência obstétrica. Cogitare Enfermagem, 23(1). http://dx.doi.org/10.5380.

Marques, S. B. (2020). Violência obstétrica no Brasil: um conceito em construção para a garantia do direito integral à saúde das mulheres. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, 9(1), 97-119. https://doi.org/10.17566/ciads.v9i1.585.

Minayo, Maria Cecília de Souza et al. (2013). O desafio da pesquisa social. Pesquisa social: teoria, método e criatividade, 33(1), 9-29. https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=PtUbBAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA7&dq=+O+desafio+da+pesquisa+social.+Pesquisa+social:+teoria,+m%C3%A9todo+e+criatividade&ots=5P0HfkMURM&sig=DDyvfbwjILpxvz7rGKvnLcx7WD4#v=onepage&q=O%20desafio%20da%20pesquisa%20social.%20Pesquisa%20social%3A%20teoria%2C%20m%C3%A9todo%20e%20criatividade&f=false

Pope, C., & Mays, N. (2009). Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. Artmed Editora. https://www.scielo.br/j/csc/a/7zsVb7qWPqRgZ 6Fzm6k4XFx/?lang=pt&format=pdf.

Reis, T. L. D. R. D., Padoin, S. M. D. M., Toebe, T. R. P., Paula, C. C. D., & Quadros, J. S. D. (2017). Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.64677.

Ribeiro, C. L. (2017). Nascer em Belo Horizonte: processo decisório e fatores obstétricos associados à via de nascimento. http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AMTK7D.

Sampaio, J., Tavares, T. L. D. A., & Herculano, T. B. (2019). Um corte na alma: como parturientes e doulas significam a violência obstétrica que experienciam. Revista Estudos Feministas, 27. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356406.

Scarton, J., Ressel, L. B., Siqueira, H. C. H., Rangel, R. F., Tolfo, F., & Weykamp, J. M. (2018). Práticas de atenção ao parto normal: a experiência de primíparas. Rev Fund Care Online. 10(1), 17-24.

Sena, L. M., & Tesser, C. D. (2016). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 21, 209-220. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0896.

Silva, F. L., & Russo, J. A. (2019). “A porta da transformação só abre pelo lado de dentro”: notas etnográficas sobre o processo da (trans) formação de si em cursos de capacitação de doulas. Cadernos de Gênero e Diversidade, 5(4), 162-180.

Souza, A. B. D., Silva, L. C. D., Alves, R. D. N., & Alarcão, A. C. J. (2016). Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: uma revisão integrativa da literatura. Rev. ciênc. méd. (Campinas), 115-128. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-859888.

Souza, A. P. K., & da Silva Ramos, D. J. (2017). Fisioterapia e humanização do parto: uma análise partir de documentos oficiais da saúde. Revista Fisioterapia & Reabilitação, 1(1), 11-23. http://portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/RFR/article/view/3557.

Souza, M. A. R. D., Wall, M. L., Thuler, A. C. D. M. C., Freire, M. H. D. S., & Santos, E. K. A. D. (2018). Vivência do acompanhante da parturiente no processo de parto. Rev. enferm. UFPE on line, 626-634. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-966777.

Suárez-Cortés, M., Armero-Barranco, D., Canteras-Jordana, M., & Martínez-Roche, ME (2015). Utilização e influência dos Planos de Parto e Nascimento no processo de humanização do parto1. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 23, 520-526. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0067.2583.

Tesser, C. D., Poli Neto, P., & Campos, G. W. D. S. (2010). Acolhimento e (des) medicalização social: um desafio para as equipes de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, 15, 3615-3624. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900036.

Wosniak, T. C., Xavier Ravelli, A. P., Padilha, B. C., Faria Szczerep, M., de Col Dalazoana, L., & Andreani Cabral, L. P. (2019). Doulas voluntárias em uma maternidade escola na Região dos Campos Gerais: a visão dos profissionais. Enfermagem Brasil, 18(1). https://web.a.ebscohost.com/ab stract?direct=true&profile=ehost&scope=site&authtype=crawler&jrnl=16782410&AN=135533561&h=IjIu%2bVOnHR4iJwL4NoaRj1vNSKasD%2fYkyUpYiavZYbV05Dy3KMcfoltPsjtC60jMMvwJFnXMs9vnvf5MyQfWzg%3d%3d&crl=c&resultNs=AdminWebAuth&resultLocal=ErrCrlNotAuth&crlhashurl=login.aspx%3fdirect%3dtrue%26profile%3dehost%26scope%3dsite%26authtype%3dcrawler%26jrnl%3d16782410%26AN%3d135533561.

Zanardo, G. L. D. P., Uribe, M. C., Nadal, A. H. R. D., & Habigzang, L. F. (2017). Violência obstétrica no Brasil: uma revisão narrativa. Psicologia & sociedade, 29. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043.

Publicado

20/09/2021

Cómo citar

QUIROS, A. C. S. .; BARATELLA, T. M. P. .; VERAS, M. E. S. .; ALVES , J. M. de S. .; SILVA, T. S. da .; BARROS , M. de L. N. .; UCHÔA, Érica P. B. L. .; CARVALHO , V. C. P. de . Prácticas del cuidado normal humanizado del parto: el papel de las doulas en la reducción de la violencia obstétrica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e273101220318, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20318. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud