Disfunções Hemodinâmicas nos Pacientes com COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20323Palavras-chave:
Coagulação; Coagulopatia; Coronavírus; COVID-19.Resumo
A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é uma infecção respiratória viral ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Dessa forma, objetivou-se compreender a fisiopatologia da COVID-19, bem como as suas repercussões clínicas nas alterações hemodinâmicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tal método é capaz de selecionar e incluir estudos experimentais e não-experimentais, de natureza qualitativa, caráter descritivo e exploratório. Inicialmente partiu-se da questão norteadora: “Quais disfunções hemodinâmicas o paciente COVID-19 positivo pode desenvolver?” O estudo foi realizado através da busca na base de dados: PUBMED, utilizando-se os descritores: “coagulopathy” e “COVID-19", combinados pelo operador booleano AND. Como critério de inclusão, elegeram-se os filtros de versão um ano, texto completo, ensaio clínico, meta-análise e teste controlado e aleatório. Coagulopatia e eventos tromboembólicos são manifestações da COVID-19 e são designadas como fatores de mau prognóstico. O sistema respiratório é o principal alvo do SARS-CoV-2, mas outros sistemas do corpo também podem estar envolvidos. Portanto, os sintomas podem variar de dificuldade respiratória a falência de múltiplos órgãos. Conclui-se que a presença de coagulopatia é uma das principais origens de mortalidade em pacientes com COVID-19 positivo. Bem como, a coagulopatia está ligada à gravidade da sintomatologia da COVID-19, e que em casos mais graves tem-se a presença de níveis relativamente aumentados de dímero D, tempo de protrombina e fibrinogênio. Além disso, não foi observado minimização significativa nos níveis de plaquetas em casos graves de COVID-19.
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