La humanización del nacimiento y el equipo multiprofesional como instrumento para abrir la violencia obstétrica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20496

Palabras clave:

Violencia obstétrica; Humanización; Equipo multiprofesional.

Resumen

El parto siempre ha sido un momento especial en la vida de las mujeres, ya que es responsable de la transición del rol femenino a la maternidad. El objetivo del estudio es discutir la violencia obstétrica, abordando la contribución de la enfermería a la humanización del parto. Se trata de una revisión bibliográfica integradora con enfoque cualitativo, realizada a través de la investigación en revistas electrónicas, libros y legislación relevante en la materia. La violencia obstétrica atenta contra la dignidad de la parturienta y deja traumas y problemas psicológicos, por lo que la humanización del parto y el equipo multidisciplinario es un instrumento importante para romper con esta práctica. Los datos destacaron la necesidad de una legislación que defina este tipo de violencia y la criminalice al estipular penas represivas. Se evidenció que la enfermería tiene un papel muy importante en la asistencia a la parturienta, ya que es la profesional que pasa más tiempo al lado de la parturienta, que tenía los miedos y ansiedades de su madre por el parto. En este sentido, escuchar a la madre y transmitir su seguridad, respetar este momento, es reconocer a la mujer como sujeto central del parto, este reconocimiento hace efectivo el principio de dignidad humana. En lo que respecta a la humanización, es fundamental la implicación de todos los profesionales que asisten a la parturienta en la formación continua y las acciones formativas frecuentes.

Biografía del autor/a

Luzia Ferreira dos Santos, Faculdade Integrada Carajás

Alumna del curso de Enfermería de la Facultad Integrada Carajás-FIC

Marcos Vinícius Ferreira Santos, Faculdade Integrada Carajás

Maestría en Ciencias y Medio Ambiente Especialista en Urgencias, Emergencias y UCI Mejora de la salud de los adultos Licenciatura en Enfermería Profesor Asesor de Trabajo Fin de Curso en Faculdade Integrada Carajás-FIC

Citas

Alves, C. F. (2016). Justiça Processo e Direitos Humanos. Lumen Juris.

Barbosa, L. C., Fabbro, M. R. C. & Machado, G. P. R. (2017). Violência obstétrica: pesquisas qualitativas. Revista Enfermagem. 35(2), 190-207.

Bardin, L. (2017). Análise de Conteúdo. Martins Fontes.

Barzotto, L. F. (2015). A Democracia na Constituição. Unisinos.

Brasil. (1988). Constituição Federal do Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

Brasil. (2019). Ministério da Saúde reconhece legitimidade do uso do termo ‘violência obstétrica’. Globo. https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/06/10/ministerio-da-saude-reconhece-legitimidade-do-uso-do-termo-violencia-obstetrica.ghtml.

Chauí, M. (1999). Uma Ideologia Perversa. Folha de São Paulo, Caderno Mais.

Cunha Júnior, D. (2019). Curso de Direito Constitucional. JusPodivm.

Dias, M. B. (2019). A Lei Maria da Penha na Justiça. Editora Juspodiuvm.

Diniz, S. G., Salgado, H. D. O., Andrezzo, H. F. D. A., Carvalho, P. G. C. D., Carvalho, P. C. A., Aguiar, C. D. A., NIY, D. Y. (2016). Violência obstétrica como questão para a saúde pública no Brasil: origens, definições, tipologia, impactos sobre a saúde materna, e propostas para sua prevenção. Revista Brasileira de crescimento e desenvolvimento humano. Journal of Human Growth and Development, 2015, 25(3): 377-376.

Fulterleib, L. L(2016). Fundamentos do direito constitucional. InterSaberes.

Garcia, E. (2016). Dignidade da pessoa humana: referenciais metodológicos e regime jurídico. Fórum.

Lange, M. (2016). Outras dores além do parto: um estudo de caso com mulheres vítima da violência obstétrica. Santa Catarina. https://riuni.unisul.br/handle/12345/3077.

Leal, S. Y., Lima, V. L. A., Silva, A. F. da, Soares, P. D. F. L., Santana, L. R., Pereira, A. (2018). Percepção de enfermeiras obstétricas acerca da violência obstétrica. Cogitare Enfermagem. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i1.52473.

Lovato, C. dos S., Motta, V. S. (2020). Descrição dos perfis socioeconômico e sociocultural de vítimas e de agressores envolvidos em casos de violência contra a mulher: um estudo de caso. Revista de ciências Humanas e Sociais. V. 6, n. 3.

Marrero, L., & Bruggmann, O. M. (2018) Violência institucional durante o processo de parturição no Brasil. Revista Brasileira Enfermagem, 71(3), 1152-1161.

Martins, A. C., & Barros, G. M. (2016). Você vai dar à luz na dor? Revisão integrativa da violência obstétrica em unidades públicas brasileiras. Revista Dor, 17(3), 215-218.

Menezes, F. R. de., Reis, G. M., Sales, A. A., Jardim, D. M. B., & Lopes, T. C. (2020). O olhar de residentes em Enfermagem Obstétrica para o contexto da violência obstétrica nas instituições. Interface, 1807-5762.

Messa, A. F. (2018). Direito constitucional. Rideel.

Nascimento, E. R. do, Santos, E. C. da S., Sousa, D. S. de., & Gallotti, F. C. M. (2020). Desafios da assistência de enfermagem ao parto humanizado. Ciências Biológicas e de Saúde Unit. Aracaju. 6(1).

Nunes, A. R. (2018). O princípio da dignidade da pessoa humana. Editora Saraiva Jur.

Organização Mundial de Saúde (2016). Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas. OMS. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/16 1442/3/WHO_RHR_15.02_por.pdf?ua=1.

Pedroso, C. N. L. S., Lopez, L. C. (2017) À margem da humanização? Experiências de parto de usuárias de uma maternidade pública de Porto Alegre-RS. Physis, Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p. 1163-1184.

Pereira, J. S., Silva, J. C. O., Borges, N. A., Ribeiro, M. G., Aurek, L. J., & Souza, J. H. (2016). Violência obstétrica: ofensa à dignidade humana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, 15(1), 103-108.

Perovano, D. G. (2016). Manual de metodologia da pesquisa científica. Intersaberes,

Portela, A., & Silva, E. (2017). A psicologia dialogando com a violência obstétrica e o direito da mulher: uma revisão bibliográfica. In: V Seminário internacional enlaçando sexualidades, 10, 2017, Recife, Anais... Faculdade Franssinetti do Recife.

Queiroz, T. C., Fófano, G. A., & Andrade, M. F. (2017). Violência obstétrica e suas perspectivas na relação de gênero. Revista Científica Fagoc Saúde, v. 2.

Russo, J., N. M., Silva, F. L., & Chazan, L. K. (2019). Escalando vulcões: a releitura da dor no parto humanizado. Mana 25 (2).

Sarlet, I. W. (2016). Dignidade da pessoa humana e Direitos Fundamentais CF 1988. Livraria do Advogado.

Silva. J. A. da. (2016) Curso de direito constitucional. Malheiros.

Silva, T. M. A., Góis, G. A. S. de., Filgueiras, T. F., & Candeia, R. M. S. (2019). Significados e práticas da equipe de enfermagem acerca do parto humanizado: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research-BJSCR. Vol.26, n.1.

Sena, L. M. (2016). Ameaçada e sem voz, como num campo de concentração: a medicalização do parto como porta e palco para a violência obstétrica. Tese, Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

Sena, L. M., & Tesser, C. D. (2017). Violência obstétrica no Brasil e ociberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface 21 (60) • Jan-Mar.

Souza, A. B., Silva, A. C., & Alves, R. N. (2016). Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional. Revista Ciência Médica, 25(3), 115-128.

Souza, F. M. de L. C.., Santos, W. N. dos., Santos, R. S. da C., Rodrigues, O. B., Santiago, J. da C. D., & Silva, R. A. R. (2019). Tecnologias apropriadas ao processo do trabalho de parto humanizado. Enferm Foco, 10(2): 118-1124.

Teles, M. A. de A., Melo, M. de. O que é violência contra a mulher. Brasiliense.

Tesser, C. D., Knobel, R., Andrezzo, H. F. de A., & Diniz, S. G. (2015). Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Rev Bras Med Fam Comunidade, Rio de Janeiro 1-12.

Vargens, O. M. da C., Silva, A. C. V. da., & Progiant, J. M. (2017). Contribuição de enfermeiras obstétricas para consolidação do parto humanizado em maternidades do Rio de Janeiro-Brasil. Escola Anna Nery 21(1).

Zanardo G. L.P., Uribe, M. C., & Nadal, A. (2017). Violência obstétrica no Brasil: uma revisão narrativa. Psicologia e Sociedade, 9.

Zasciurinski, J. M. (2016). Violência obstétrica: uma contribuição para o debate acerca do empoderamento feminino. ttps://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015/xiisemanadamulher11189/violencia-obstetrica_juliana-miranda.pdf.

Publicado

18/09/2021

Cómo citar

COIMBRA, H.; SANTOS, L. F. dos .; SANTOS, M. V. F. . La humanización del nacimiento y el equipo multiprofesional como instrumento para abrir la violencia obstétrica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e217101220496, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20496. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20496. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud