Perfil cognitivo e de saúde de idosos de um Centro de Convivência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20512Palavras-chave:
Cognição; Centros Comunitários para Idosos; Demência; Idoso.Resumo
Objetivo: Identificar o perfil cognitivo e as condições de saúde de idosos participantes de um Centro de Convivência do Idoso no município de Campina Grande/PB. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário sociodemográfico e o Mini Exame do Estado Mental. Para a análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino 60,7%, faixa etária entre 70 a 79 anos 35,7%, viúvos 44,7%, um a quatro anos de escolaridade 53,6%, residem acompanhados 83,9%. Com relação as morbidades autorreferidas, destacaram-se hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Por meio do Mini Exame do Estado Mental constatou-se que 44,6% dos idosos apresentam declínio cognitivo quando analisado o grupo total, sendo mais predominante em mulheres. Conclusões: Espera-se que esses resultados subsidiem profissionais e estudiosos da área da gerontologia, com relação a caracterização do perfil sociodemográfico e cognitivo de idosos participantes de Centros de Convivência, e que também auxilie no planejamento de atividades e acompanhamento profissional.
Referências
Andrade, F. L. J. P. D., Lima, J. M. R. D., Fidelis, K. D. N. M., Jerez-Roig, J., & Lima, K. C. D. (2017). Cognitive impairment and associated factors among institutionalized elderly persons in Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 20, 186-196.
Annes, L. M. B., Mendonça, H. G. S., Lima, F. M. D., Lima, M. D. A. S., & Aquino, J. M. D. (2017). Perfil sociodemográfico e de saúde de idosas que participam de grupos de terceira idade em Recife, Pernambuco. Revista Cuidarte, 8(1), 1499-1508.
Brucki, S., Nitrini, R., Caramelli, P., Bertolucci, P. H., & Okamoto, I. H. (2003). Sugestões para o uso do mini-exame do estado mental no Brasil. Arquivos de Neuro-psiquiatria, 61(3B), 777-781.
Chaves, A. S., Santos, A. M. D., Alves, M. T. S. S. D. B., & Salgado, N. (2015). Associação entre declínio cognitivo e qualidade de vida de idosos hipertensos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 18, 545-556.
Domiciano, B. R., Braga, D. K. A. P., da Silva, P. N., de Vasconcelos, T. B., & Macena, R. H. M. (2014). Escolaridade, idade e perdas cognitivas de idosas residentes em instituições de longa permanência. Revista Neurociências, 22(3), 330-336.
Felippe, L. A., & Campos, D. M. (2016). Perfil da Fragilidade em Idosos Participantes de um Centro de Convivência em Campo Grande-MS. Journalof Health Sciences, 18(4), 224-8.
Ferreira, L. S., Pinho, M. D. S. P., Pereira, M. W. D. M., & Ferreira, A. P. (2014). Perfil cognitivo de idosos residentes em Instituições de Longa Permanência de Brasília-DF. Revista Brasileira de Enfermagem, 67, 247-251.
Freire, G. V., da Silva, I. P., de Moura, W. B., Rocha, F. C. V., de Araújo Madeira, M. Z., & Amorim, F. C. M. (2015). Perfil de idosos que frequentam um centro de convivência da terceira idade. Revista Interdisciplinar, 8(2), 11-19.
Gutierrez, B. A. O., Silva, H. S. D., Guimarães, C., & Campino, A. C. (2014). Impacto econômico da doença de Alzheimer no Brasil: é possível melhorar a assistência e reduzir custos?. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 4479-4486.
Holz, A. W., Nunes, B. P., Thumé, E., Lange, C., &Facchini, L. A. (2013). Prevalência de déficit cognitivo e fatores associados entre idosos de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 16, 880-888.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012).Tábuas completas de mortalidade.
Instituto de Mayores y ServiciosSociales. Envejecimientoactivo. (2011). Libro blanco. Madrid: IMSERSO. https://www.imserso.es/InterPresent1/groups/imserso/documents/binario/8088_8089libroblancoenv.pdf
Leite, M. T., Hildebrandt, L. M., Kirchner, R. M., Winck, M. T., Silva, L. A. A. D., & Franco, G. P. (2012). Estado cognitivo e condições de saúde de idosos que participam de grupos de convivência. Revista gaúcha de Enfermagem, 33, 64-71.
Lini, E. V., Lima, A. P. D., Giacomazzi, R. B., Doring, M., & Portella, M. R. (2016). Prevalência e fatores associados aos sintomas sugestivos de demência em idosos. Cien. Cogn, 21(2), 189-97.
Lopes, C. M., Junior, J. C. D. S. M., Pessoa, I. A., da Silva Wan-Meyl, F., &Burbano, R. M. R. (2018). Diabetes mellitus e a doença de Alzheimer. Arquivos Catarinenses de Medicina, 47(1), 159-168.
Melo, D. M. D., & Barbosa, A. J. G. (2015). O uso do Mini-Exame do Estado Mental em pesquisas com idosos no Brasil: uma revisão sistemática. Ciência & saúde coletiva, 20, 3865-3876.
Ministério da Saúde. (2012). Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Retirado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html
Moraes, E. N. D. (2018). Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais.
Nascimento, R. A. S. A. D., Batista, R. T. S., Rocha, S. V., & Vasconcelos, L. R. C. (2015). Prevalência e fatores associados ao declínio cognitivo em idosos com baixa condição econômica: estudo MONIDI. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 64, 187-192.
Oliveira, Paulo Henrique de; Mattos, Inês Echenique. Prevalência e fatores associados à incapacidade funcional em idosos institucionalizados no Município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, Brasil, 2009-2010. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 21, n. 3, p. 395-406, 2012.
Organização Mundial da Saúde. (2020). Demência.
Organização das Nações Unidas. (2014). A ONU e as pessoas idosas.
Organização Pan-Americana da Saúde. (2019). Demência: número de pessoas afetadas triplicará nos próximos 30 anos. Retirado de https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5560:dem encianumero-de-pessoas-afetadas-triplicara-nos-proximos-30-anos&Itemid=839.
Prado, M., Nazario, S., Silva, V. H. T., Martinho, A. C. D. O., &Bergamim, J. S. S. P. (2018). Déficit cognitivo em idosos hospitalizados segundo Mini Exame do Estado Mental (MEEM): Revisão narrativa. Journalof Health Sciences, 20(2), 131-134.
Santos, T. R. A., Lima, D. M., Nakatani, A. Y. K., Pereira, L. V., Leal, G. S., & Amaral, R. G. (2013). Consumo de medicamentos por idosos, Goiânia, Brasil. Revista de Saúde Pública, 47, 94-103.
Simões, C. C. S. (2016). Relações entre as alterações históricas na dinâmica demográfica brasileira e os impactos decorrentes do processo de envelhecimento
da população. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Retirado de https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=298579.
Valle, E. A., Castro-Costa, É., Firmo, J. O., Uchoa, E., & Lima-Costa, M. F. (2009). Estudo de base populacional dos fatores associados ao desempenho no Mini Exame do Estado Mental entre idosos: Projeto Bambuí. Cadernos de Saúde Pública, 25, 918-926.
Vance, D. E., Graham, M. A., Fazeli, P. L., Heaton, K., &Moneyham, L. (2012). An overview of non-pathological geroneuropsychology: implications for nursing practice and research. The Journal of neuroscience nursing: journal of the American Association of Neuroscience Nurses, 44(1), 43.
Vargas, L. D. S. D., Lara, M. V. S. D., & Mello-Carpes, P. B. (2014). Influência da diabetes e a prática de exercício físico e atividades cognitivas e recreativas sobre a função cognitiva e emotividade em grupos de terceira idade. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 17, 867-878.
Wichmann, F. M. A., Couto, A. N., Areosa, S. V. C., &Montañés, M. C. M. (2013). Grupos de convivência como suporte ao idoso na melhoria da saúde. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 16, 821-832.
World Health Organization. (2005). Envelhecimento ativo: uma política de saúde.
World Health Organization. (2012). Dementia: a public health priority. World Health Organization.
Zangirolami-Raimundo, J., Echeimberg, J. D. O.,& Leone, C. (2018). Tópicos de metodologia de pesquisa: Estudos de corte transversal. J Hum Growth Dev, 28(3), 356-60.
Zortea, B., Gautério-Abreu, D. P., Santos, S. S. C., Silva, B. T. D., Ilha, S., & Cruz, V. D. (2015). Avaliação cognitiva de pessoas idosas em atendimento ambulatorial.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Mayse Cristelle de Sales Mélo; José Antonio da Silva Júnior; Josefa Raquel Luciano da Silva; Nayanne Leal do Monte; Heloísa Souto Policarpo Araújo; Natally Calixto Lucena; Brenda Sales Lins; Fabíola de Araújo Leite Medeiros; Ana Elisa Pereira Chaves; Ana Claudia Torres de Medeiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
