Perspectivas curriculares del grado en Ciencias Naturales en la formación de educadores para la Educación de Jóvenes y Adultos en la Escuela Primaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20565

Palabras clave:

Educación de jóvenes y adultos; Formación de profesores; Licenciatura en Ciencias Naturales; Enseñanza de ciencias en EJA.

Resumen

El objetivo de este estudio fue analizar cómo las licenciaturas en Ciencias Naturales existentes en Brasil han estado concibiendo la modalidad de Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) en el contexto de sus Proyectos Políticos Pedagógicos (PPPs). Se realizó una investigación documental, a partir de las PPPs referidas a los 72 cursos alcanzados, y el análisis de datos se realizó a través de un enfoque cualitativo, a través de la técnica de análisis de contenido. El estudio se guió por los supuestos de la interdisciplinariedad, fundamentados en el materialismo histórico dialéctico, pues entendemos que los estudiantes de pregrado necesitan una formación humana y emancipadora para trabajar con estudiantes jóvenes y adultos, y poder promover una educación que transforme las realidades sociales vividas por los sujetos de trabajo. Al leer cada documento, surgieron tres categorías de análisis: (1) la interdisciplinariedad como principios de formación y organización curricular; (2) EJA como campo profesional para el egresado; (3) Contenido de las disciplinas relacionadas con EJA. Los resultados muestran que solo 26 cursos (36%) incluyen EJA en sus planes de estudio y, de estos, solo nueve (12,5% del total) proponen, en los planes de estudio, acciones interdisciplinares para la enseñanza de la ciencia comprometidas con las necesidades sociales. de la población, proveedores de transformación de la realidad. Se concluye que a la mayoría de los grados en ciencias no les importa considerar a la EJA como un campo de actividad importante para los egresados, necesitando reorganizar sus planes de estudio para reconocerla como una modalidad de enseñanza, además de ofrecer una formación orientada a construir una sociedad más justa e igualitaria para la clase trabajadora.

Citas

Arroyo, G. M. (2006). Formar educadores de jovens e adultos. In: Soares, L. (Org.). Formação de educadores de jovens e adultos. (p. 17-32). Autêntica.

Arroyo, M. G. (2017). Passageiros da noite: do trabalho para a EJA. Itinerários pelo direito a uma vida justa. Vozes.

Barcelos, V. (2010). Educação de Jovens e Adultos: currículos e práticas pedagógicas. Vozes.

Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. Edições.

Blauth, W. (2015) Reflexões sobre a interdisciplinaridade. In Seminários de educação conhecimentos e processos Educativos, 1(2). http://periodicos.unesc.net/seminarioECPE/article/view/2219/2108&gt.

Brasil (2002). Resolução CNE nº 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo.

Brasil (2015). Resolução CNE nº 2, de 9 de junho de 2015. Institui a Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo.

Brasil. (2019). RESOLUÇÃO CNE/CP No 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial da União Brasília, Seção 1, p. 46-49.

Cassab, M. (2016). Educação de Jovens e Adultos, educação em ciências e currículo: diálogos potentes. Educação em Foco, 21(12), 13-38.

Coelho, F. B. O. & Scremin, G. (2019). A Interdisciplinaridade nas Licenciaturas em Ciências da Natureza: Análise de Projetos Pedagógicos de Cursos. XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XII ENPEC: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. http://abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec/anais/busca_1.htm?query=a+rela%7E%E7%E3o+.

Craveiro, C. B. & Freitas, A. V. (2019). Sentidos para a formação docente nas políticas curriculares em documentos Ibero-americanos e brasileiros: aproximações e distanciamentos. Journal of Supranational Policies of Education 6 (1), p. 110-123.

Cruz, A. C. (2018). EJA: A Formação Docente e seus Desafios na Preparação do Aluno para o Mundo Moderno. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 3(3), 5-17.

Curado, S. (2019). Epistemologia da práxis na formação de professores: perspectiva crítico-emancipadora. Mercado de Letras.

Delizoicov, D.; Angotti, J. A. & Pernambuco, M. M. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. Cortez.

Di Pierro, M. C. & Haddad, S. (2015). Transformações nas políticas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil no início do terceiro milênio: uma análise das agendas nacional e internacional. Cadernos CEDES, 35(8), 197-217.

Etges, N. J. (1993). Produção do conhecimento e interdisciplinaridade. Educação e Realidade, 2(18), 73-82.

Feistel, R. A. B. (2012). Contribuições da perspectiva freireana de educação para a interdisciplinaridade na formação inicial de professores de ciências. (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/

handle/123456789/130870+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br.

Feitosa, R. A. (2019). Uma crítica marxista à interdisciplinaridade. Acta Scientiarum. Education, 41(1), e 37750. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v41i1.37750.

Freire. P. (2009). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.

Frigotto, G. (2008). A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. Ideação, 10(1), 41-62.

Gadotti, M. & Romão, J. O. (2011). MOVA-SP Estados e Movimentos Populares. In: ROMÃO, José Eustáquio. (Orgs). Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. Cortez: Instituto Paulo Freire.

Giroux, H. A. (1997). Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Artes Médicas.

Goodson, I. F. (1995). Etimologias, epistemologias e o emergir do currículo: teoria e história. Vozes.

Guba, E. G. & Lincoln, Y. S. (1981). Avaliação eficaz: melhorando a utilidade dos resultados da avaliação por meio de abordagens responsivas e naturalísticas. Jossey-Bass.

Jesus, A.C. & Nardi, R. (2016). Imaginários de Licenciandos em Física sobre a Educação de Jovens e Adultos e o Ensino nessa modalidade. Ensaio, 18(3), 51-71.

Lüdke, M. & André, M. E. (1986). A pesquisa em educação: abordagens qualitativas. EPU.

Luz, A. S. (2018). As licenciaturas interdisciplinares no cenário nacional: implantação e processo. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal, Pelotas.

Machado, M. M. (2008). Formação de professores para EJA: uma perspectiva de mudança. Retratos da Escola, 2(5), 161-173.

Moretto, M. (2016). Diálogos sobre a Educação de Jovens e Adultos: da exclusão à transformação social. EDUSF, 34(16), 105-108.

Moura, T. M. (2009). Formação de Educadores de Jovens e Adultos: Realidade, Desafios e Perspectivas Atuais. Práxis Educacional, 5(2), 45-72.

Muenchen, C., & Sául, T. S. (2020). A interdisciplinaridade nas Licenciaturas em Educação do Campo nas Ciências da Natureza: possibilidades e desafios. Ensino Em Re-Vista, 27(1), 203-227.

Muller, R. R.; Bianchetti, L. & Jantsch, A. P. (2008). Interdisciplinaridade, pesquisa e formação de trabalhadores: as interações entre o mundo do trabalho e o da educação. Educação, Sociedade & Culturas, 27(12), 175-192.

Ramos, L. O. L., & Ferreira, R. A. (2018). Concepções de interdisciplinaridade na educação superior: uma análise dos projetos pedagógicos dos cursos de bacharelado interdisciplinar da UFBA. UNEB, 1(2), 105-131. https://www.revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/5681.

Rêses, E.S.; Castro, M.R. & Barbosa, S. (2018). Contribuição do materialismo histórico e dialético para o estudo da EJA. In: Rodrigues, M. E. & Machado, M. M. (org.). Educação de jovens e adultos trabalhadores: produção de conhecimentos em rede. Appris, p. 79-102.

Sant' Anna, S. L.; Mello, A. H. & Stramare, O. A. (2017). Reflexões sobre a formação inicial de docentes em educação de jovens e adultos. Crítica Educativa, 3(2), 230-244.

Sartori, J.; Silva, D. & Pagliarin, L. L. P. (2019). A pedagogia da alternância como possibilidade formativa nas licenciaturas em educação do campo. Ciência e Cultura, 24(6), 41-52.

Soares, L. & Pedroso, A.P.F. (2016). Formação de Educadores na Educação de Jovens e Adultos (EJA): alinhavando contextos e tecendo possibilidades. Educação em Revista, 32(4), 251-268.

Thiesen, J. S. (2014). Currículo interdisciplinar: contradições, limites e possibilidades. Perspectiva, 31(2), 591-614.

Tonet, I. (2013). Interdisciplinaridade, formação humana e emancipação humana. Serviço Social, 2(116), 725-742.

Ventura, J. & Bomfim, M. I. (2015). Formação de Professores e Educação de Jovens e Adultos: O Formal e o Real nas Licenciaturas. Educação em Revista, 31(51), 211-227.

Ventura, J. (2012). EJA e os desafios da formação docente nas licenciaturas. Revista FAEEBA, 21(9), 71-82.

Publicado

26/09/2021

Cómo citar

PORTO, F. de S.; BIZERRIL, M. X. A. Perspectivas curriculares del grado en Ciencias Naturales en la formación de educadores para la Educación de Jóvenes y Adultos en la Escuela Primaria. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e445101220565, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20565. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20565. Acesso em: 23 dic. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación