Entre dicho y hecho: gestionar la diversidad en la "Tierra de las Culturas Diversificadas"

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20701

Palabras clave:

Palabras clave: Personas con Discapacidad (PCD). Negros. Mujeres. Envejecimiento. Desarrollo.; Personas con Discapacidad (PCD); Negros; Mujeres; Envejecimiento; Desarrollo.

Resumen

El discurso y la práctica de incorporar la diversidad en las organizaciones no siempre concilian el respeto por la diferencia con la igualdad de oportunidades. Por tanto, este artículo tiene como objetivo analizar prácticas y discursos sobre la gestión de la diversidad en las mayores organizaciones de Ijuí / RS, “la Tierra de las Culturas Diversificadas”. Es un estudio de caso, operacionalizado con base en métodos cuantitativos y cualitativos. En primer lugar, se aplicó el cuestionario “Perfil social, racial y de género de las 500 mayores empresas de Brasil” a las 20 mayores empresas de Ijuí, elaborado por el Instituto Ethos. Este instrumento, que ya ha sido validado en investigaciones anteriores, busca evaluar cómo las organizaciones están lidiando con la gestión de la diversidad en el ámbito de sus políticas internas. Luego, se realizaron 37 entrevistas con gerentes y representantes de otros empleados. Estos últimos se dividieron en: minorías, que representan a los colectivos que constituyen la diversidad en estudio (Pcds, negros, mujeres y mayores de 45 años) y no minorías, que representan al resto de empleados. La encuesta reveló que las organizaciones no invierten en políticas de diversidad. Algunos directivos entrevistados reconocen que las organizaciones han buscado incluir a personas con diferentes perfiles, sin embargo, reconocen que la vigencia de esta acción se ve amenazada cuando los individuos no dan crédito a la diversidad y cuando faltan oportunidades de avance y reconocimiento. En la percepción de las minorías, las organizaciones no tienen una cultura inclusiva que permita prácticas de pertenencia. La transformación de esta agenda requiere la ruptura de actitudes prejuiciosas y discriminatorias en el entorno empresarial.

Citas

Alves, M. A. & Galeão-Silva, L. G. (2004). A crítica da gestão da diversidade nas organizações. Revista de Administração de Empresas, 44(3), https://doi.org/10.1590/S0034-75902004000300003.

Araújo, J. P. F. & Antigo, M. F. (2015). Desemprego e qualificação da mão de obra no Brasil. Revista de Economia Contemporânea, 20 (2), 308-335, https://doi.org/10.1590/198055272025.

Austin, J. R. A (1997). Cognitive framework for understanding demographic influences in groups. International Journal of Organizational Analysis. 5(4), 342-59. https://doi.org/10.1108/eb028873.

Bahia M. S.; Schommer, P. C. & Santos, E. M. (2008). Papéis e práticas empresariais para a inserção profissional de pessoas com deficiência: reflexões a partir de uma experiência. Enanpad - Pesquisa em Administração.

Barros, J. M. (2008). Cultura, diversidade e os desafios do desenvolvimento humano. In: Diversidade cultural: da proteção à promoção. Autêntica Editora.

Bento, M. A. S. (2000). Ação afirmativa e diversidade no trabalho. Casa do Psicólogo.

Burrel, G. & Morgan G. (1979). Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. eBook Published (2017) London; Heinemann. https://doi.org/10.4324/9781315242804.

Chaves, L. G. M. (1971). Minorias e seu estudo no Brasil. Revista de Ciências Sociais, 1(1), 149-168.

http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4487.

Cox, Jr. T & Blake, S. (1991). Managing cultural diversity: implications for organizational competitiveness. Academy of Management Executive, 5 (3), https://doi.org/10.5465/ame.1991.4274465.

Cox, Jr. T. (1993). Cultural Diversity in Organizations: Theory, Research and Practice. Berrett-Koehler.

Esteves, S. (1999). Diversidade nas Organizações, uma Visão Atualizada. OIT//DIV. Brasília.

Fleury, M. (2000). Gerenciando a diversidade cultural: experiência de empresas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, 40 (3), 18-25.

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902000000300003.

Galeão-Silva, L. & Alves, M. A. (2004). Crítica do Conceito de Diversidade nas Organizações. Revista de Administração de Empresas. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902004000300003.

Gonçalves, E. B. P. et al. (2016). Gestão da diversidade: um estudo de gênero e raça em grandes empresas brasileiras. Enfoque.

Goulart, I. B., & Coimbra, C. E. B. (2008). Inserção Profissional de Pessoas com Deficiência nas Empresas: responsabilidades, práticas e caminhos. Enanpad.

IBGE (2018). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE.

IBGE (2000). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2000: Características gerais da população.

Instituto Ethos. (2000). Como as empresas podem (e devem) valorizar a diversidade. Instituto Ethos.

Instituto Ethos. (2016). Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas / Instituto Ethos e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Instituto Ethos. (2002). Perfil social, racial e de gênero das diretorias das grandes empresas brasileiras. Ethos.

Lancillotti, S. S. P. (2003). Deficiência e trabalho: redimensionando o singular no contexto universal.

LeBreton, D. (1970). Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Papirus.

Mckay, P. F & Avery, D. R. (2015). "Diversity Climate in Organizations: Current Wisdom and Domains of Incertainty, (33), 191-233, Emerald Group Publishing Limited, Bingley. https://doi.org/10.1108/S0742-730120150000033008.

Malik, A. R & Singh, P. (2017). “Transformational leadership and cultural minorities: a conceptual model”. European Business Review, 29 (5), 500-514. https://doi.org/10.1108/EBR-12-2015-0181.

Mendes, R. H. (2004). Oportunidades e Desafios da Diversidade. ERA Executivo, 3 (2).

Milliken, F. J. & Martins, L. L (1996). Procurando para Tópicos comuns: Entendimento a múltiplos efeitos de diversidade em grupos organizacionais.

Moreira, A. (1984). Poder funcional - poder errático: política internacional de minorias e comunidades. Jornadas de Tropicologia.

Motta, F. C. P. (1996). Cultura e organizações no Brasil. NPP - Núcleo de Pesquisas e Publicações Série Relatórios de Pesquisa.

Munanga K. (2004). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia [Internet]. In: Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. EDUFF.

Munanga, K. (2006). Algumas considerações sobre "raça", ação afirmativa e identidade negra no Brasil: Fundamentos Antropológicos. Revista USP, (68), 46-57, https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i68p46-57.

Nogueira, O. (1979). Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais. T. A. Queiroz.

Nkomo, S. M. & Cox Jr, T. (1999). Diversidade e identidade nas organizações. In: Clegg, S.; Hardy, C.; Nord, W. Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas.

Oliveira. N. H. D. (2009). Recomeçar: família, filhos e desafios. Editora UNESP: Cultura Acadêmica. https://doi.org/10.7476/9788579830365

Organização Internacional do Trabalho. (2002). Diversidade-Avanço Conceitual para a Educação Profissional e o Trabalho - Ensaios e Reflexões. OIT.

Pereira, J. B. B. (1996). Racismo à brasileira. In: Munanga, Kabengele (Org.). Estratégias e políticas de combate à discriminação racial. EDUSP.

Pereira, A. C. C & Passerino, L. M. (2018). Soluções assistivas para inclusão no mercado de trabalho: estudo de caso espanhol. Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE).

Pereira, O. M. L. (2012). A dor da cor: Reflexões sobre o papel do negro no Brasil. Cadernos Imbondeiro.

Ribeiro, M. A & Carneiro, R. (2009). A inclusão indesejada: as empresas brasileiras face à lei de cotas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Organizações & Sociedade, 16 (50) 545-64.

Robbins, S., & Coulter, M. (1998) Administração. Prentice-Hall do Brasil.

Saraiva L. A. S. & Irigaray, H. A. R. (2009). Políticas de diversidade nas organizações: uma questão de discurso? Revista de Administração de Empresas, 9 (3), 337-348. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902009000300008.

Suzano, J. C. C. et al. (2014) Análise da produção acadêmica nacional dos últimos 20 anos sobre a inserção de pessoa portadora de deficiência no mercado de trabalho. In: Carvalho-Freitas, M. N. & Marques, A. L. (Org.). O trabalho e as pessoas com deficiência: pesquisas, práticas e instrumentos de diagnóstico.

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. (2a ed.), Bookman.

Wise, L. R. & Tschirhart, M. (2002). Examining empirical evidence on diversity effects: how useful is diversity research for public-sector managers? Public Administration Review, 60 (5), 386-95. https://doi.org/10.1111/0033-3352.00102.

Publicado

26/09/2021

Cómo citar

SILVA, E. B. da .; FABRICIO , A. .; ZANARDI, F. .; MUELLER, A. A. . Entre dicho y hecho: gestionar la diversidad en la "Tierra de las Culturas Diversificadas". Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e432101220701, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20701. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20701. Acesso em: 1 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales