Mapeamento prospectivo científico e tecnológico da família Anacardiaceae R. Br.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20746

Palavras-chave:

Botânica; Patentes; Produção Científica

Resumo

Anarcadiaceae é uma das famílias de angiospermas que apresenta expressiva diversidade no Brasil, além de importância econômica e medicinal. Objetivou-se realizar uma prospecção tecnológica e científica sobre Anacardiaceae, analisando o número de depósitos de patentes por países, ano e suas classificações internacionais (CIP), bem como descrever o perfil da produção científica nas áreas de aplicação.  Realizou-se uma prospecção científica e tecnológica em bases de dados de artigos e patentes, nacional e internacional, sobre Anacardiaceae. Os pedidos de depósito de patentes tiveram início em 2012 com um aumento de publicações em 2015 e 2020 de acordo com Web of Science e Scopus, respectivamente. O Japão, Estados Unidos e China lideram com a produção tecnológica incluída, majoritariamente na subclasse A61K, e as tecnologias são direcionadas, principalmente, para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas. Já na produção científica, o Brasil se destaca em primeiro lugar em número de artigos publicados. Conclui-se que a família é fonte de diversas pesquisas médicas, e o Brasil apresenta grande potencial biotecnológico com a utilização desta.

Referências

Alencar, S. R.; Silva, M. A. P.; Macedo, M. S.; Ribeiro, D. A.; Santos, M. A. F. & Costa, N. C. (2016). Phytotoxic effect of Mangifera indica L. (Anacardiaceae) at different times of collection. Iheringia, Série Botânica, 71 (2), 175-183.

Albuquerque, H.; Dias, J.; Dantas, R.; Cabral, I.; Medeiros, A. & Santos, V. (2015). Potencial atividade antiulcerogênica da espécie Spondias mombin. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 10 (2), 1-8.

Araújo, W. B. C.; Campos, R. T. & Campos, K. C. (2019). Análise da cadeia produtiva da manga em Petrolina. Revista de Política Agrícola, 27 (4), 122.

Barrett, C. F.; Lambert, J.; Santee, M. V.; Sinn, B. T.; Skibicki, S. V.; Stephens, H. M. & Thixton, H. (2021). Genetic, morphological, and niche variation in the widely hybridizing Rhus integrifolia‐Rhus ovata species complex. Plant Species Biology, 36 (1), 17-35.

Berlinck, R. G.; Borges, W. D. S.; Scotti, M. T. & Vieira, P. C. (2017). A química de produtos naturais do Brasil do século XXI. Química Nova, 40 ( ), 706-710.

Bordignon, S. A. D. L. & Ely, C. V. (2020). Schinus pampeana (Anacardiaceae): A New endangered species from Rio Grande do Sul, Brazil. Phytotaxa, 452 (4), 278-287.

Bolzani, V. D. S. (2016). Biodiversidade, bioprospecção e inovação no Brasil. Ciência e Cultura, 68 (1), 04-05.

Broinizi, P. R. B.; Andrade-Wartha, E. R. S. D.; Silva, A. M. D. O.; Novoa, A. J. V.; Torres, R. P.; Azeredo, H. M. C., & Mancini-Filho, J. (2007). Avaliação da atividade antioxidante dos compostos fenólicos naturalmente presentes em subprodutos do pseudofruto de caju (Anacardium occidentale L.). Food Science and Technology, 27, 902-908.

Chaves, M. H.; Lopes, A. M. G. C.; Lopes, J. A. D.; Costa, D. A. D.; Oliveira, C. A. A. D.; Costa, A. F. & Brito Júnior, F. E. M. (2010). Fenóis totais, atividade antioxidante e constituintes químicos de extratos de Anacardium occidentale L., Anacardiaceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, 20 (1), 106-112.

Correia, S. D. J.; David, J. P. & David, J. M. (2006). Metabólitos secundários de espécies de Anacardiaceae. Química Nova, 29 (), 1287-1300.

Cho, J. S.; Jang, B. K. & Lee, C. H. (2020). Breaking combinational dormancy of Rhus javanica L. seeds in South Korea: Effect of mechanical scarification and cold-moist stratification. South African Journal of Botany, 133, 174-177.

Cruz, R. L.; Alencar, B. A. & Silva, M. E. (2017). Ações de sustentabilidade em cadeias produtivas: uma pesquisa em relação à produção do caju e do coco. Revista Reuna, 22 (3), 1-18.

De Araújo, S.; Sousa, I. J. O.; Gonçalves, R. L. G.; Sousa França, A. R.; Santos Negreiros, P.; Silva Brito, A. K. & Sousa Lima, E. B. (2018). Aplicações Farmacológicas e Tecnológicas da Goma do Cajueiro (Anacardium Occidentale L.)–um Produto Obtido da Flora Brasileira. Revista Geintec-gestao Inovacao e Tecnologias, 8 (1), 4292-4305.

De Carvalho, T. V.; Nascimento, M. G. P.; Bittencourt, C. B. & Andrade, I. M. (2020). Prospecção Científica e Tecnológica de Malpighia emarginata DC.(Malpighiaceae): espécie economicamente importante do Brasil. Cadernos de Prospecção, 13 (3), 862.

Da Silva Oliveira, F. G.; Araújo, A. D.; Silva Almeida, J. R. G.; Silva, M. V. & Santos Correia, M. T. (2020). Prospecção Tecnológica de Spondias tuberosa (Anacardiaceae). Revista Geintec-gestao Inovacao e Tecnologias, 10 (3), 5546-5552.

Da Silva, A. E. (2015). Análise fitoquímica das cascas do caule do cajueiro (Anacardium occidentale L.–Anacardiaceae). Estação Científica (UNIFAP), 3 (2), 81-88.

Fyfe, S.; Smyth, H. E.; Schirra, H. J.; Rychlik, M. & Sultanbawa, Y. (2020). The Nutritional Potential of the Native Australian Green Plum (Buchanania obovata) Compared to Other Anacardiaceae Fruit and Nuts. Frontiers in Nutrition, 7, 311.

Gurjão, F. F.; Carneiro, G. G.; Pessoa, T.; Silva, D. R. S. & Pê, P. R. (2015). Comportamento reológico de iogurte de cajá comercializado em Campina Grande, Paraíba. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 10 (2), 39.

Hall, C. F.; & Gil, A. D. S. B. (2017). Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Anacardiaceae. Rodriguésia, 68, 911-916.

Harsono, T. & Pasaribu, N. (2016). Diversity of gandaria (Bouea) based on morphological characters in Indonesia. Sabrao Journal of Breeding and Genetics, 48 (04), 491-503.

INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. (2021). Informação tecnológica: Busca de patentes. http://www.inpi.gov.br/menu- servicos/informacao/busca-depatentes.

Jacobsen, R. H. F.; Silva, E. A.; Silveira, I. P.; Rolim, E. L. G.; Silva, L. K. & Ribeiro, S. B. (2018). Cadeia produtiva da produção de suco natural na agricultura familiar: Estudo de caso suco tropical. Revista Brasileira de Ciências da Amazônia/Brazilian Journal of Science of the Amazon, 7 (2), 1-8.

Láscaris, M. P. S.; Chaves, A. C. S. D.; Leite, J. V.; Gonçalves, J. L. C. & Nunes, T. P. (2019). Determinação de compostos bioativos, atividade antioxidante e antimicrobiana do extrato da fibra da manga (Mangifera indica L. cv. Tommy Aktins). Higiene alimentar,1 (1) 2764-2768.

Li, Q.; Wang, X.; Chen, J.; Liu, C.; Li, T.; McClements, D. J. & Liu, J. (2016). Antioxidant activity of proanthocyanidins-rich fractions from Choerospondias axillaris peels using a combination of chemical-based methods and cellular-based assay. Food chemistry, 208, 309-317.

Martinelli, G. & Moraes, M. A. (2013). Livro vermelho da flora do Brasil. http://cncflora.jbrj.gov.br/arquivos/arquivos/pdfs/LivroVerme lho.pdf.

Monte, D. D. C.; Lopes, D. B. & Contini, E. (2017). China: Nova potência também no agronegócio. Revista de Política Agrícola, 26 (3), 107-123.

Monteiro, A. S.; Rodrigues, R. C. E.; Silva, G. F. & Albuquerque, P. M. (2017). Estudo da atividade antimicrobiana da casca da castanha de caju (Anacardium occidentale). The Journal of Engineering and Exact Sciences, 3 (4), 0705-0710.

Morishige, H. (1940). Investigação sobre os cristais de albumina em látex de Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae). The Japanese Forest Society, 22 (4), 220-222.

Muellner-Riehl, A. N.; Weeks, A.; Clayton, J. W; Buerki, S.; Nauheimer, L.; Chiang, Y. C. & Pell, S. K. (2016). Molecular phylogenetics and molecular clock dating of Sapindales based on plastid rbcL, atpB and trnL-trnF DNA sequences. Taxon, 65 (5), 1019-1036.

Nagel, A.; Conrad, J.; Leitenberger, M.; Carle, R. & Neidhart, S. (2016). Structural studies of the arabinogalactans in Mangifera indica L. fruit exudate. Food Hydrocolloids, 61 (1), 555-566.

Nunes, E. M.; França, A. R. M.; Silva, M. R. F.; Sá, V. C. & Gurgel, I. A. (2018). Arranjos produtivos em dinâmicas de Desenvolvimento Regional: a cadeia da cajucultura no Território Açu-Mossoró (RN). Redes. Revista do Desenvolvimento Regional, 23 (2), 187-209.

Ojewole, J. A. O. (2005). Antiinflammatory, analgesic and hypoglycemic effects of Mangifera indica Linn.(Anacardiaceae) stem-bark aqueous extract. Methods and findings in experimental and clinical pharmacology, 27(8), 547-554.

Oliveira, C. C.; Lopes, T. D. V. C.; Monteiro, G. C. & Lima, G. P. P. (2018). Caracterização de umbu (Spondia tuberosa) durante seu desenvolvimento. Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, 19 (2), 1-9.

Oliveira, D. A.; Moraes, J. A. A. & Carvalho, J. L. M. (2017). Fatores determinantes na mudança do padrão de produção e consumo da manga no mercado nacional. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, 10 (1), 51-73.

OMS – Organização Mundial da Saúde. (2018). Global Innovation Index 2018. https://www.wipo.int/pressroom/en/ar ticles/2018/article_0005.html.

Pell, S. K. (2011). The families and genera of vascular plants. X. Flowering plants. Eudicots. Sapindales, Cucurbitales, 1 (1), 7-50.

Pimentel, V.; Vieira, V. A. M.; Mitidieri, T. L.; Oliveira, F. F. S. & Pieroni, J. P. (2015). Biodiversidade brasileira como fonte da inovação farmacêutica: uma nova esperança? Revista do BNDES, 43 (1), 41-89.

Remila, S.; Atmani-Kilani, D.; Delemasure, S.; Connat, J. L.; Azib, L.; Richard, T. & Atmani, D. (2015). Antioxidant, cytoprotective, anti-inflammatory and anticancer activities of Pistacia lentiscus (Anacardiaceae) leaf and fruit extracts. European Journal of Integrative Medicine, 7 (3), 274-286.

Ribeiro, A. D.; Júnior, E. C. F.; Júnior, J. G. R.; Costa, B. P.; Freire, J. C. P.; Souza Melo, W. O. & Pereira, J. V. (2020). Potencial antimicrobiano do Anacardium occidentale Lin. contra patógenos orais. Research, Society and Development, 9 (8), e883986459-e883986459.

Ribeiro, F. D. O. S.; França Dourado, F.; Silva, M. F. S.; Brito, L. M.; Pessoa, C.; Lima, L. R. M. & Silva, D. A. (2020). Anti-proliferative profile of Anacardium occidentale polysaccharide and characterization by AFM. International journal of biological macromolecules, 156, 981-987.

Salesse, D.; Medeiros, F. C.; Silva, C. C. M.; Lourenço, E. L. B. & Jacomassi, E. (2018). Etnobotânica e etnofarmacologia das espécies de Amaryllidaceae, Anacardiaceae, Annonaceae e Apiaceae. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 22 (3), 1-12.

Santos, R.; Santos, R. & Marisco, G. (2017). Avaliação da atividade genotóxica, citotóxica e antimicrobiana da infusão das folhas de Spondias purpurea L. Scientia Plena, 13 (3) 1-9.

Santos, N. A.; Gonçalves, J. F.; Oliveira, E. A. F.; Lucena, T. C., & Sousa, R. M. (2018). Produção da Castanha de Caju nas microrregiões do Ceará no período de 1993 a 2016. Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar, 4 (1), 103-116.

Santos, J. A. S.; Sena, T. J. O.; Costa, M. L. A.; Santos, K. C. B. S. & Santos, A. F. (2018). Estudo do potencial antioxidante da Anacardium occidentales L. e determinação de seus compostos fenólicos. Diversitas Journal, 3 (2), 455-474.

Saraiva, A. M.; Castro, R. H.; Cordeiro, R. P.; Sobrinho, T. J. P.; Castro, V. T.; Amorim, E. L. & Pisciottano, M. N. (2011). In vitro evaluation of antioxidant, antimicrobial and toxicity properties of extracts of Schinopsis brasiliensis Engl. (Anacardiaceae). African Journal of Pharmacy and Pharmacology, 5 (14), 1724-1731.

Souza, V. C. & Lorenzi, H. (2005). Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Instituto Plantarum.

Flora do Brasil 2020 em construção. (2021). <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB44>.

Serafini, M. R..; Quintans, J. D. S. S.; Antoniolli, A. R.; Santos, M. R. V. & Quintans-Junior, L. J. (2012). Mapeamento de tecnologias patenteáveis com o uso da hecogenina. Revista Geintec-gestao Inovacao e Tecnologias, 2 (5), 427-435.

Tavares, M. C.; Tölke, E. D.; Nunes, C. E. P. & Carmello-Guerreiro, S. M. (2020). Floral morpho-anatomy and reproductive ecology of Spondias macrocarpa Engl. (Anacardiaceae), a vulnerable neotropical andromonoecious tree. Flora, 273, 151707.

Uchôa, A. D.; Oliveira, W. F.; Pereira, A. P.; Silva, A. G.; Cordeiro, B. M.; Malafaia, C. B., & Correia, M. (2015). Antioxidant activity and phytochemical profile of Spondias tuberosa Arruda leaves extracts. American Journal of Plant Sciences, 6 (19), 3038-3044.

Yang, Y. Y.; Meng, Y.; Wen, J.; Sun, H. & Nie, Z. L. (2016). Phylogenetic analyses of Searsia (Anacardiaceae) from eastern Asia and its biogeographic disjunction with its African relatives. South African Journal of Botany, 106, 129-136.

Zeraik, M. L.; Queiroz, E. F.; Marcourt, L.; Ciclet, O.; Castro-Gamboa, I.; Silva, D. H. S., & Wolfender, J. L. (2016). Spondias tuberosa Antioxidants, quinone reductase inducers and acetylcholinesterase inhibitors from fruits. Journal of Functional foods, 21 (1), 396-405.

Downloads

Publicado

26/09/2021

Como Citar

COSTA, D. N.; SOUZA, R. T. B. .; OLIVEIRA, R. R. de .; REIS, R. B. dos .; NASCIMENTO, M. G. P.; SOUZA, G. S. de .; MACÊDO, M. do A. de M.; ARAUJO, N. de S.; MESQUITA, E. B. C. .; BATISTA, G. S. S.; ANDRADE, I. M. de. Mapeamento prospectivo científico e tecnológico da família Anacardiaceae R. Br. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e408101220746, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20746. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20746. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas