Conocimientos tradicionales, sostenibilidad cultural y caracterización de etnovaridades de yuca: un estudio en una comunidad del interior de Ceará

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20941

Palabras clave:

Conocimientos tradicionales; Etnovedades; Descriptores agromorfológicos; Sostenibilidad cultural; Mandioca.

Resumen

La Manihot esculenta Crantz estuvo presente en Brasil incluso antes del proceso de colonización. Históricamente conocido como el pan de la tierra, es principalmente cultivado por pequeños agricultores en comunidades tradicionales que adaptan las técnicas de manejo y cultivo de la especie según las características del suelo y el clima local. La yuca tiene características de alto potencial energético y facilidad de adaptación climática, por lo que se cultiva ampliamente en todo el territorio brasileño. Al tener una gran variabilidad genética y una diversidad de etnovaridades relevante, posee importantes recursos genéticos para su preservación y conservación, pudiendo también ser utilizado en mejoramiento genético con énfasis en la transferencia de genes cuantitativos. La importancia genética de la yuca está relacionada con la gran cantidad de etnovaridades cultivadas por las comunidades tradicionales, utilizando el etnoconocimiento construido durante generaciones. Así, se buscó caracterizar las principales etnovaridades de la yuca cultivada en la comunidad Sítio Santo Antônio, en Beberibe, Ceará, considerando conocimientos tradicionales y descriptores agromorfológicos de acuerdo con la literatura pertinente. Para ello se utilizaron técnicas de observación directa, entrevistas con guión semiestructurado, aplicación de un cuestionario estructurado, diario de notas de campo y recolección de muestras de etnovaridades para su caracterización según los descriptores. Se identificaron cinco etnovaridades, nombradas como mandioca morada, paulista, reina del cielo, ojo verde y fragoza. La etnovariedad de ojo verde presenta el carácter de crecimiento / altura con mejor desarrollo entre las variedades identificadas; la raíz de esta variedad presenta un desarrollo robusto de gran tamaño, importante para la producción de harina seca.

Citas

Bolhuis, G. G. (1954). The toxicity of cassava roots. Netherlands Journal of Agricultural Science, 2(3), 176-185.

Brasil. (2007a) Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 8 fev.

Brasil. (2007b). Povos e Comunidades Tradicionais. MMA.

Brasil. (2009). Plano Nacional de Promoção de Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade. MDS.

Brasil. (2016). Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana, na forma definida nesta Resolução. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 8 abr.

Buschbacher, R. (2014). A teoria da resiliência e os sistemas socioecológicos: como se preparar para um futuro imprevisível? RCIPEA, 9, 11-24.

Chizzotti, A. (2011). Pesquisa em ciências humanas e sociais (4ª ed.). Vozes.

Colaço, S. (2008). Beberibe: a história de um povo - diversidade e identidade cultural. Omni.

Dale, B. E. (2016). Back to the (sustainable) Future! Biofuels, Bioproducts & Biorefining, 10(1), 5-7.

Elsevier. (2015). Turning sustainability on its head before UN summit. https://www.elsevier.com/connect/turning-sustainability-on-its-head-before-un-summit#

Faraldo, M. I. F., Silva, R. M., Ando, A., & Martins, P. S. (2000). Variabilidade genética de etnovariedades de mandioca em regiões geográficas do Brasil. Scientia Agrícola, 57(3), 499-505.

Flores, M. J. M. (2013). Morfologia e meiose em cultivares e escapees de mandioca (Manihot esculenta Crantz) [Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília].

Franca, A. S. & Silveira, N. C. (2015). Representação do etnoconhecimento sob a ótica da epistemografia interativa. Anais do XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. UFPB.

Fukuda, W. M. G. & Guevara, C. L. (1998). Descritores morfológicos e agronômicos para a caracterização de mandioca (Manihot esculenta Crantz). Emprapa.

Gil, A. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

Homma, A. K. O. (2014). Amazônia em favor de uma nova agricultura na Amazônia. Revista Terceira Margem, 1(5), 19-34.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017). Brasil, Ceará, Beberibe.

Instituto Americano de Culinária (2011). Chef Profissional (4ª ed.). Senac.

Kolosz, B.W., Athanasiadis, I. N., Cadisch, G., Dawson, T. P., Giupponi, C., Honzák, M., Martinez-Lopez, J., Marvugliaj, A., Mojtahed, V., Ogutu, K. B. Z., van Delden, H., Villai, F. & Balbi, S. (2018). Conceptual advancement of socio-ecological modelling of ecosystem services for re-evaluating Brownfield land. Ecosystem Services, 33(A), 29-39.

Macedo, A. G. S. R. (2015). As comunidades tradicionais e o último desenvolvimentismo. Revista de Direito e Sustentabilidade, 1(1), 179-195.

Nascimento, G. C. C. (2013). Mestre dos mares: o saber do território, o território do saber na pesca artesanal. In F. A. Cananéa (Org.), Sentidos de leitura: sociedade e educação (pp. 57-68). Imprell.

Pereira, B. E. & Diegues, A. C. (2010). Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade de conservação da natureza: uma reflexão sobre a perspectiva da etnoconservação. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 22, 37-50.

Pinto, M. D. N. (2002). Mandioca e farinha: subsistência e tradição cultural. Anais do Seminário Alimentação e Cultura. Ministério da Cultura.

Piperno, D. R. (2011). The origins of plant cultivation and domestication in the New World Tropics: patterns, process, and new developments. Current Anthropology, 52(4), 453-470.

Pinto, M. G. N., Rossato, V. P. & Coronel, D. A. (2018). Agricultural environmental degradation in Latin America: an index approach in countries of this region. Interciencia, 43(2), 125-131.

Popper, K. (2013). A lógica da pesquisa científica. Cultrix.

Rojas, R. V., Achouri, M., Maroulis, J. & Caon, L. (2016). Healthy soils: a prerequisite for sustainable food security. Environmental Earth Sciences, 75(3).

Severino, A. J. (2013). Metodologia do trabalho científico (23ª ed). Cortez.

Siviero, A. & Haverroth, M. (2013). Caracterização de etnovariedades de mandioca (Manihot esculenta Crants) da terra indígena Kaxinawa de Nova Olinda, Feijó, Acre, Brasil. Anais do XV Congresso Brasileiro de Mandioca. SBM.

Stefanello, J., Bachi, L. M. A., Gavassoni, W. L. & Hirata, L. M. (2012). Incidência de fungos em grãos de milho em função de diferentes épocas de aplicação foliar de fungicida Pontim. Pesquisa Agropecuária Tropical, 42(4), 476-481.

Tomich, R. G. P., Salis, S. M., Feiden, A., Curado, F. F.; Santos, G. G. & Tomich, T. R. (2008). Etnovariedades de Mandioca (Manihot esculentaCrantz) Cultivadas em Assentamentos Rurais de Corumbá, MS. Embrapa.

Publicado

16/10/2021

Cómo citar

LIMA, L. A. .; XAVIER, A. R. .; AMORIM, A. V. .; VASCONCELOS, J. G. . Conocimientos tradicionales, sostenibilidad cultural y caracterización de etnovaridades de yuca: un estudio en una comunidad del interior de Ceará. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e364101320941, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.20941. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20941. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación