Epidemiología de la mortalidad por cáncer de mama en Brasil entre 2009 y 2019 y la influencia de los aspectos socioeconómicos y demográficos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21314Palabras clave:
Cáncer de mama; Mortalidad; Epidemiología; Brasil.Resumen
Este estudio tenía como objetivo revisar la epidemiología brasileña de la mortalidad por cáncer de mama femenino en el período comprendido entre 2009 y 2019, presentando las principales características del perfil de la enfermedad en el país y analizando la influencia de variables socioeconómicas y demográficas en los registros fatales. Se trata de un estudio ecológico y descriptivo, guiado por datos obtenidos a través de la plataforma electrónica del Sistema de Información de Mortalidad (SIM). El número de defunciones fue progresivo en el rango evaluado y el promedio de defunciones en estos años fue igual a 15.095, con un porcentaje de 98,85% en la mortalidad femenina, mientras que en los hombres, la cifra fue de solo 1,15%. En cuanto a la distribución de las defunciones de mujeres entre las macrorregiones brasileñas, el Sudeste representó el 51,01% de las 164.153 verificadas en todo el país. La población que representó la mayor parte de las defunciones estuvo compuesta por mujeres de entre 50 y 59 años, blancas (59,66%) y con 8 a 11 años de escolaridad (20,74%). El cáncer de mama sigue siendo la principal causa de muerte por neoplasias malignas en las mujeres. Aspectos como la raza, la educación y la composición de las macrorregiones brasileñas impactan anualmente el aumento de la tasa de muertes por cáncer de mama, especialmente por la influencia del contexto socioeconómico, restringiendo el acceso a los servicios de salud y atención médica calificada, hecho que indica que la vulnerabilidad social es un obstáculo importante para el logro de una promoción eficaz de la salud en el país y el control de la mortalidad por cáncer de mama maligno.
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