Evaluación epidemiológica del muermo en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21466

Palabras clave:

Burkholderia mallei; Équidos; Notificación obligatoria.

Resumen

Esta investigación tuvo como objetivo analizar el perfil epidemiológico del muermo en Brasil, de 2010 a 2019. Se realizó un estudio transversal, descriptivo, retrospectivo y cualiquantitativo utilizando todos los estados brasileños como unidades de análisis. La muestra se delimitó al período de 2010 a 2019, y los datos referentes a los casos notificados de Mormo se recolectaron a partir de la información disponible en la base de datos oficial, es decir, año, semestre, unidad federativa, número total de casos y número total de brotes. En el período se notificaron 1398 casos de Mormo en Brasil. Acre y Amapá no reportaron la ocurrencia de la enfermedad, mientras que Pernambuco, seguido por Mato Grosso y São Paulo lideraron el número absoluto de casos. Los estados con mayor prevalencia fueron Amazonas (2,59 / 1000 cab.), Rio Grande do Norte (2,10 / 1000 cab.) Y el Distrito Federal (1,94 / 1000 cab.). La región Norte mostró una menor concentración de casos por foco (1,45), mientras que la región Sudeste mostró una mayor concentración de casos (2,73) por foco. Se concluye que Brasil tiene una baja prevalencia de muermo, con una mayor concentración de casos y brotes en la región Nordeste, y una mayor prevalencia en el estado de Amazonas. Debido a la importancia del muermo para la salud pública, se deben llevar a cabo medidas de vigilancia activa de enfermedades en animales y acciones de prevención, en el contexto de Sanidad Única.

Citas

Brasil. (2018). Instrução Normativa n°6, de 16 de janeiro de 2018. Estabelece as Diretrizes Gerais para Prevenção, Controle e Erradicação do Mormo no Território Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, p.3.

Brasil. (2008). Instrução Normativa Nº 17, de 8 de maio de 2008. Instituir o Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos -PNSE, no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diário Oficial da União, 2008.

Carvalho, J. C. S. (2019). Frequência de casos de mormo em asininos no Brasil no período de janeiro de 2018 a abril de 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária). Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.

Chaves, D. P., Brito, D. R. B., Santos, A. C. G., Vaz, J. F. R. & Anunciação, A. R. (2015). Soroprevalência de mormo, anemia infecciosa equina e brucelose do cavalo baixadeiro. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, 22(1), 39-42. 10.4322/rbcv.2015.317.

Chaves, N. P., Bezerra, D. C., Dos Santos Vieira, E. C., Da Silva C. & Santos, B. C. (2016). Doenças de notificação compulsória em animais de produção no período de 2011 a 2014 no Estado do Maranhão. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, 23(½), 31-36. 10.4322/rbcv.2016.026.

Coimbra, V., Falcao, M. V. D., Silva, J. G. & Mota, R. A. (2019). Mormo: perguntas e respostas. EDUFRPE.

Dittmann, L. R., Cardoso, T. O., Romao, F. G., Barros, L. D. (2015). Aspectos clínico-patológicos do mormo em equinos - revisão de literatura. Almanaque de Medicina Veterinária e Zootecnia, 1(1), 1-5.

Fonseca-Rodríguez, O., Pinheiro Júnior, J. W. & Mota, R. A. (2019). Spatiotemporal Analysis of Glanders in Brazil. Journal of Equine Veterinary Science, 18, 14-19. https://doi.org/10.1016/j.jevs.2019.03.216.

Galyov, E.E., Brett, P.J. & Deshazer, D. (2010). Moleculares insights into Burkholdeira pseudomallei and Burkholdeira mallei pathogenesis. Annual Review of Microbiology, v.64, p.495-517, 2010. https://doi.org/10.1146/annurev.micro.112408.134030

IBGE. (2021). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa da Pecuária Municipal. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/3939.

Machado, M. P. B., Silveira, P., Bandeira, J. T., Morais, R. S. M. M., Santos, F. L. & Barçante, T. A. (2013). Prevalência de mormo no estado de Pernambuco no período de 2006 a 2011. Ciência Veterinária nos Trópicos, 16(1/2/3), 37-44.

Mota, R. A., Brito, M. F., Castro, F. J. C. & Massa, M. (2000). Mormo em equídeos nos estados de Pernambuco e Alagoas. Pesquisa Veterinária Brasileira, 20(4),155-159. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2000000400005.

Mota, R. A. & Ribeiro, M. G. (2016). Mormo. In: Megid, J., Ribeiro, M. G. & Paes, A. C. (Eds). Doenças infecciosas em animais de produção e de companhia. Roca, 423-435.

Neubauer, H., Sprague, L. D., Zacharia, R., Tomaso, H., Al Dahouk, S., Werney, R., Werney, U. & Scholz, H. C. (2005). Serodiagnosis of Burkholderia mallei infections in horses: state-of-the-art and perspectives. Journal of Veterinary Medicine, Infectious Diseases and Veterinary Public Health, 52, 201-205. 10.1111/j.1439-0450.2005.00855.x.

Oliveira, E. C. F. (2016). Prevenção de surtos de anemia infecciosa equina e mormo nos equinos do exército brasileiro. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ciências Militares). Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Rio de Janeiro.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Rosado, F. (2018). Caracterização epidemiológica do mormo em equídeos no estado da paraíba com base em dados secundários. Dissertação (Ciência Animal) - Universidade Federal da Paraíba.

Said, N. C., Nardi Junior, G. & Domingues, P. F. (2016). Mormo em equinos e a biossegurança no agronegócio. Tekhne e Logos, 7(3).

Silveira, P., Machado, M. B., Bandeira, J., Morais, R. S. M. M., Santos F. L., Silveira, A. V. M. & Magalhaes, C. M. B. (2013). Glanders prevalence comparision between Zona da Mata, Agreste and Sertão from Pernambuco, Brazil, from 2005 to 2011. Ciência Veterinária nos Trópicos, 16, 45-52.

Vargas, R. T., Oliveira Júnior, C. A. & Silva, N. (2015). Situação atual do mormo no Brasil. Revista V&Z em Minas, (127),.43-51.

Publicado

18/10/2021

Cómo citar

RAMOS, L. . M. M.; GARCIA, M. da S. .; MELO, A. F. .; CARVALHO, G. F. . . .; POMIM, G. P. .; NEVES, P. M. de S. .; SILVA, R. A. B. .; OLIVEIRA, R. O. de .; RODRIGUES FRIAS, D. F. Evaluación epidemiológica del muermo en Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e446101321466, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21466. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21466. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud