Estrategias de reproducción socioeconómica de la agricultura familiar en el cerrado piauiense, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22124

Palabras clave:

Agricultura familiar; Agroindustria; Cerrado de Piauí; Pluriactividad.

Resumen

Este artículo pretende examinar cómo los agricultores familiares de Uruçuí, Piauí, marcados por una herencia de conocimientos y prácticas tradicionales que se ajustan a la modernidad, construyen sus estrategias de reproducción económica para satisfacer sus necesidades de producción y consumo, debido a la consolidación del agronegocio globalizado en el municipio, lo que ha causado incertidumbres sobre el futuro del trabajo agrícola familiar. El análisis se basa en el método etnográfico, por medio de observaciones sistémicas y de la aplicación de entrevistas semiestructuradas a 254 agricultores familiares, distribuidos en 17 comunidades rurales del municipio, cuyas preguntas se referían a cuestiones sobre la tierra, el trabajo y las relaciones con el mercado. Se concluyó que la agricultura familiar de Uruçuí manifestaba una grave crisis social marcada, sobre todo, por los escasos recursos financieros y las dificultades de acceso a las líneas de crédito rural, que comprometían la producción familiar, repercutiendo en la economía de provisión y en la pluriactividad.

Biografía del autor/a

Antonio Joaquim da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Dr. em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFPI), professor do Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial - MAPEPROF/IFPI

Eriosvaldo Lima Barbosa, Universidade Federal do Piauí

Dr. em Cultura e Sociedade (UFBA), professor do Departamento de Planejamento e Política Agrícola (DPPA/UFPI)

Laudenides Pontes dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Dra. em Geografia (UNESP), professora do Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial - MAPEPROF/IFPI

Valdira de Caldas Brito Vieira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Pós-Doutorado em Sensoriamento Remoto (INPE), professora do Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial - MAPEPROF/IFPI

Sammya Vanessa Vieira Chaves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Dra. em Geografia (UNESP), professora do Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial - MAPEPROF/IFPI

Francisco José da Silva Júnior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Mestre em Análise e Planejamento Espacial (IFPI)

Citas

Assis Silva, B. G. (2016). Economia: elemento norteador para a formação territorial do Piauí. Façanha, A. C. & Cunha, M. A. (Orgs.) Piauí, desenvolvimento territorial escalas de abordagem. Teresina: Edufpi, 25-36.

Bernardes, J. A. (2009). Fronteiras da agricultura moderna no cerrado Norte/Nordeste: descontinuidades e permanências. In: Bernardes, J. A. & Brandão Filho, J. B. (Orgs.). A territorialidade do capital: geografias da soja II. Arquimedes Edições, pp.13-39.

Bernardes, J. A. (2015). Novas fronteiras do capital no cerrado: dinâmica e contradições da expansão do agronegócio na região Centro-Oeste, Brasil. Scripta Nova (Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales), Barcelona, 21, 507.

Bourdieu, P. (1988). La distinción: critério y bases sociales del gusto. Taurus.

Brioschi L. R. & Trigo, M. H. B. (1987). Relatos de vida em ciências sociais: considerações metodológicas. Ciência e Cultura, 39 (7) 631-7.

Chayanov, A. V. (1974). La organización de la unidad económica campesina. Ediciones Nueva Visión.

Fritz, S. et al. (2015). Mapping global cropland and field size. Global Change Biology, 21(5), 1980-1992.

Graeub, B. E., Chappell, M. J., Wittman H., Ledermann, R., Kerr, R. B. & Gemmill-Herrena, B. (2016). The state of Family farms in the world. World Development. 87, 1-15.

Grisa, C., Wez Júnior, V. J. & Buchweitz, V. D. (2014). Revisitando o Pronaf: velhos questionamentos, novas interpretações. Revista de Economia e Sociologia Rural, 2(52), 323-346.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo demográfico 2010 (Piauí). Características da população e dos domicílios. Resultados do universo. IBGE.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Cidades e estados: Uruçuí. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pi/urucui.html.

Incra. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. (2013). Estrutura fundiária do Piauí por município. Teresina: Incra (Superintendência regional do Piauí - SR 24).

Lênin, V. I. (1982). O desenvolvimento do capitalismo na Rússia: o processo de formação do mercado interno para a grande indústria. Abril Cultural.

Leff, E. (2009). Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Vozes.

Manzini, E. J. (2006). Considerações sobre a entrevista para a pesquisa social em educação especial: um estudo sobre análise de dados. In: Jesus, D. M., Baptista, C. R., Victor, S. L. Pesquisa e educação especial: mapeando produções. UFES, p. 361-386.

Martins, J. S. (2012). A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. (4a ed.), Vozes.

Moraes, M. D. C. (2006). Do destino pastoril à vocação agrícola: modernização agrícola dos cerrados e inflexões discursivas nas narrativas mestras do Piauí. In: Elias, D. & Pequeno, R. (Orgs.). Difusão do agronegócio e novas dinâmicas socioespaciais. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 173-209.

Moraes, M. D. C. (2009). Um povo do cerrado entre baixões e chapadas: modo de vida e crise ecológica de camponeses(as) nos cerrados do sudoeste piauiense. In: Godoi, E. P. de, Menezes, M. A. de, Marin, R. A. (Orgs.). Diversidade do campesinato: expressões e categorias. v. 2 (estratégias de reprodução social). São Paulo: Unesp, Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 131-161.

Morais, R. C. S. (2021). Mapa de localização espacial de Uruçuí/PI. Teresina. Mapa color. 1:60 km.

Mucchieli, A. (1996). Dictionnaire des méthodes qualitatives em sciences humaines. Armand Colin.

Orlandi, E. P. (2000). Análise do discurso: princípios e procedimentos. Pontes.

Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. (2018). Imobiliárias agrícolas transnacionais e a especulação como terras na região do MATOPIBA. São Paulo: Outras Expressões.

Redin, E. (2012). Estratégias de reprodução na agricultura familiar: um campo em permanente construção. Acta Geográfica, 6(13), 155-173.

Sabourin, E. (2009). Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e a reciprocidade. Garamond.

Sahlins, M. (1979). Cultura e razão prática. Zahar Editores.

Sahlins, M. (1983). Sociedades tribais. Zahar Editores, 1983.

Sawyer, D. (2008). Climate change, biofuels and eco-social impacts in the Brazilian Amazon and Cerrado. Philosophical Transactions of the Royal Society B, 362, 1747-1752.

Schneider, S. (2003). Teoria social, agricultura familiar e pluriatividade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18(51), 99-122.

Silva, A. J. (2016). Agricultura familiar e a desterritorialização/desterritorialização/reterritorialização provocada pelo agronegócio no cerrado piauiense: hibridismo sociocultural marginal em Uruçuí. 325 fls. Tese (Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Piauí, Teresina.

Silva, A. J. (2021). Os desafios da agricultura familiar do cerrado piauiense. Revista da Academia de Ciências do Piauí, 2(2), 171-190.

Silva, A. J., Monteiro, M. S. L. & Barbosa, E. L. (2016). Agricultura familiar: perspectiva de um debate que não esgota. Campo-Território, 11(24), 70-98.

Silva, A. J., Monteiro, M. S. & Barbosa, E. L. (2018). Implicaciones sociales y ambientales del agronegócio em Uruçuí, Piauí, Brasil. Sociedade e Território, 29(2) 115-131.

Silva, A. J., Monteiro, M. S. L. & Barbosa, E. L. (2020). From modernization to deterritorialization: dynamics and dilemmas of agricultural work in the Cerrado of Piauí, Brazil. Redes, 25(2), 744-761.

Silva, M. & Hespanhol, R. A. M. (2016). As estratégias de reprodução social dos agricultores familiares das comunidades rurais do município de Catalão (GO). Geo UERJ, 29, 402-430.

Tonneau, J. P., Aquino, J. R. & Teixeira, O. A. (2005a). Modernização da agricultura familiar e exclusão social: o dilema das políticas agrícolas. Cadernos de Ciência e Tecnologia, 22(1), 67-82.

Tonneau, J. P., Aquino, J. R. & Teixeira, O. A. (2005b). Modernisation de l’agriculture familiale et exclusion: le dilemme des politiques agricoles. Cahiers Agricultures, 14(1), 30-34.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. Atlas.

Wanderley, M. N. B. (2003). Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos Sociedade e Agricultura, 21, 42-61.

Wanderley, M. N. B. (2009). O mundo rural como espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Editora da UFRGGS.

Wolf, E. R. (1976). Sociedades camponesas. (2a ed.), Zahar Editores.

Publicado

06/11/2021

Cómo citar

SILVA, A. J. da; BARBOSA, E. L.; SANTOS, L. P. dos .; VIEIRA, V. de C. B.; CHAVES, S. V. V. .; SILVA JÚNIOR, F. J. da. Estrategias de reproducción socioeconómica de la agricultura familiar en el cerrado piauiense, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e388101422124, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22124. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22124. Acesso em: 29 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales