Viejos argumentos, nuevos retos: las políticas públicas y el movimiento antivacuna

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22476

Palabras clave:

Revolta da Vacina; COVID-19; Inmunización; Medidas restrictivas.

Resumen

La existencia de desafíos impuestos por el negacionismo científico a las políticas públicas de inmunización no es nueva. En la historia de Brasil, se observa que el movimiento antivacuna ha estado presente desde el siglo XIX, basándose en justificaciones falaces que desacreditaban a la ciencia a través de los más diversos argumentos jurídicos, morales y religiosos. El presente texto tiene como objetivo interpretar la refutación de las políticas públicas de lucha contra el coronavirus a la luz de los acontecimientos que dieron lugar a la Revolta da Vacina. Para ello, se llevó a cabo una revisión bibliográfica narrativa, esbozada mediante la búsqueda de artículos científicos y bibliográficos en los principales repositorios electrónicos internacionales. Los descriptores utilizados para la búsqueda fueron: vacunas, COVID-19, inmunización, historia, medidas sanitarias, negacionismo, movimientos antivacuna y Brasil, así como sus respectivas traducciones al inglês. Se percibe una línea de continuidad entre los discursos pasados y presentes que se oponen a las medidas restrictivas y a la vacunación, ya sea alegando la defensa de la libertad individual o invocando ideas oscurantistas. Se concluye que la negativa arbitraria a cumplir con las políticas de salud pública configura un ejercicio abusivo del derecho a la libertad individual, al exponer a la sociedad a riesgos graves y evitables.

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Publicado

11/11/2021

Cómo citar

MILER-DA-SILVA, L. L.; NEVES, R. A.; GARRIDO, R. G.; GOMES, D. M. Viejos argumentos, nuevos retos: las políticas públicas y el movimiento antivacuna. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e487101422476, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22476. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22476. Acesso em: 21 nov. 2024.

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