Dimensiones de la catástrofe del incendio del Pantanal de 2020: el caso del municipio de Poconé, Mato Grosso, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22619Palabras clave:
Áreas quemadas; Daño por fuego; Uso y cobertura de la tierra; Crisis climática; Adaptación.Resumen
En 2020, un total de 3,9 millones de hectáreas se vieron afectadas por incendios en el bioma del Pantanal, lo que representa aproximadamente 30% de su superficie total. De los tres biomas existentes en el estado de Mato Grosso, el Pantanal fue el más afectado y entre todos los municipios de Mato Grosso, Poconé tuvo la mayor superficie quemada. Buscamos caracterizar las áreas afectadas por incendios en el municipio de Poconé en 2020, para apoyar acciones de prevención y adaptación en escenarios futuros. Para ello, utilizamos el mapeo de áreas afectadas por incendios elaborado a partir de la detección de puntos calientes por el sensor Visible Infrared Imaging Radiometer Suite (VIIRS) y disponible por Global Fire Emissitions Database (GFED). Los resultados arrojaron que un total de 869.170 hectáreas fueron afectadas por incendios en Poconé en 2020. De este total quemado, 97.3% fueron áreas de formación natural, siendo formaciones forestales (37%), sabanas (2.8%), campos (23.4%), campos inundados y zonas pantanosas (29.7%) y vegetación en cursos de agua y lagos que se secaron (4.4%). En relación a las categorías de tierra, casi la mitad de los incendios ocurrieron en propiedades rurales privadas inscritas en el Registro Ambiental Rural (CAR). Ante este escenario, destacamos la necesidad de monitorear y responsabilizar a los causantes de los incendios, así como realizar acciones preventivas a nivel local, encaminadas a adaptarse a la crisis climática, las sequías intensas y la menor disponibilidad de agua superficial en la región, que aumentan el riesgo y daño de incendios.
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