Violencia doméstica contra las mujeres en Campo Grande, Mato Grosso do Sul: situación y realidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22637

Palabras clave:

Delitos contra la mujer; Violencia en la familia; Políticas de salud pública; Enfermería.

Resumen

Objetivo: analizar la situación de la violencia intrafamiliar contra las mujeres en Campo Grande / Mato Grosso do Sul. Metodología: Se trata sobre una investigación cuantitativa y transversal. Esta investigación contiene datos proporcionados por el Departamento de Justicia y Seguridad Pública de Mato Grosso do Sul sobre casos denunciados en informes policiales, llenados en la Primera Comisaría de Atención Especializada a la Mujer, de enero de 2010 a diciembre de 2014. La recopilación de los datos se llevó a cabo de abril hacia agosto de 2015. Resultados: Este estudio mostró que de los 11.084 casos de lesiones corporales reportados, un 59,8% se registraron dentro de la familia. En relación a las violaciones y homicidios ocurridos en el contexto familiar, hubo una mayor incidencia de casos en mujeres morenas y mayores de 25 años. Los barrios más violentos de la capital de Mato Grosso do Sul son los más distantes y con más unidades de red de apoyo social y tratamiento de salud. Conclusión: la distribución espacial de los casos de violencia intrafamiliar contra las mujeres y las unidades de apoyo para el combate a la violencia permitió verificar el predominio de la violencia en regiones urbanas con alta densidad poblacional y bajos ingresos, mostrando una relación entre violencia y aspectos socioeconómicos.

Biografía del autor/a

Iluska Lopes Schultz, Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Enfermeira da Prefeitura Municipal de Corumbá - MS

Maria Auxiliadora de Souza Gerk, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Professora Associada (aposentada) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). 

Cristina Brandt Nunes, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Doutorado em Ciências pela UNIFESP/EPM de 2003 a 2007. Professora Associada aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 

Antonio Conceição Paranhos Filho, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

É Professor Titular da Universidade Federal do Mato Grosso so Sul. Geólogo pela UFPR (1991), possui Mestrado (1996) e Doutorado (2000) em Geologia Ambiental pela UFPR.

Waleria Menezes Barros, Centro Universitário da Grande Dourados

Mestre em Recursos Naturais, especialista em Geoprocessamento e graduada em Geografia.

Mayara Carolina Cañedo, Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul

Mestre em enfermagem Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Enfermeira do Núcleo Regional de Saúde de Dourados - MS

Citas

Acosta, D. F., Gomes, V. L. O., Oliveira, D. C., Marques S. C., Fonseca A. D. (2018) . Representações sociais de enfermeiras acerca da violência doméstica contra a mulher: estudo com abordagem estrutural. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39: e 61308.

Amarijo, C. L., Figueira, A. B., Ramos, A. M., & Minasi, A. S. A. (2020). Relações de poder nas situações de violência doméstica contra a mulher: tendência dos estudos. Revista Cuidarte, 11(2): e1052.

Aydos, L. R., Figueiredo Neto, L. F., & Teixeira, W. M. (2017). Análise dos determinantes do nível de felicidade subjetiva: uma abordagem local. Interações, Campo Grande, MS, 18(1): 137-150.

Batista, A. S., França, K. C. B., Berdet, M., & Pinto, M. A. B. (2016). Metropolização, homicídios e segurança pública na área metropolitana de Brasília: o município de Águas Lindas de Goiás. Sociedade e Estado [online]. 31(2): 433-457.

Brasil. (2006). Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher. Brasília.

Brasil. (2016). Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. <http://www.forumseguranca.org.br/storage/10_anuario_site_18-11-2016-retificado.pdf>

Brito -filho, C. M. (2017). Violência de gênero – Feminicídio. Cadernos de Direito, Piracicaba, v. 17(32): 179-195. ISSN Impresso: 1676-529-X.

Campos, B., Tchalekian, B., & Paiva, V. (2020). Violência contra a mulher: vulnerabilidade programática em tempos de sars-cov-2/ covid-19 em São Paulo. Psicologia & Sociedade 32: e020015.

Costa, M. C. et al. (2017). Mulheres rurais e situações de violência: fatores que limitam o acesso e a acessibilidade à rede de atenção à saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem. 38(2), e59553. <https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.02.59553>.

Crane, C. A., Godleski, S. A., Przybyla, S. M., Schlauch, R. C., & Testa, M. (2016). Os efeitos proximais do consumo agudo de álcool na agressão entre homens e mulheres: uma revisão meta-analítica da literatura experimental. Security Dialogue. 17 (5), 155–171. <https://doi.org/10.1177/0967010604044974>

Estrela, F. M., Gomes, N. P., Gusmão, M. E. N., et al. (2016). Demographic or socio-demographic aspects of women in domestic violence situations: a descriptive study. Online Brazilian Journal of Nursing 15(3): 423-432.

Garcia, L. P., Duarte, E. C., de Freitas, L. R. S, & da Silva, D. M. S. (2016). Violência doméstica e familiar contra a mulher: estudo de casos e controles com vítimas atendidas em serviços de urgência e emergência. Caderno Saúde Pública, 32(4): e00011415.

Gregoleti, A. F. M., Paula, A. S., & Kodato, S. (2016). Violência doméstica: significado e representações construídas por mulheres vitimizadas. Perspectivas em Psicologia, 20(2), 48-64.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Mato Grosso do Sul. Campo Grande, (2019). https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/campo-grande/panorama.

Leite, F. M. Costa et al. (2017). Violence against women, Espírito Santo, Brazil. Revista de Saúde Pública 51 33. <https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006815>.

Leite, F. M. C. et al. (2021). Associação entre a violência e as características socioeconômicas e reprodutivas da mulher. Cadernos Saúde Coletiva 29(2), 279-289. https://doi.org/10.1590/1414-462X202129020387>.

Lucena, K. D. T., Vianna, R. P. T., Nascimento, J. A., Campos, H. F. C., & Oliveira, E. C. T. (2017). Association between domestic violence and women’s quality of life. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 25:e2901.

Mascarenhas, M. D. M., Tomaz, G. R.., Meneses, G. M. S., Rodrigues, M. T. P., Pereira, V. O. M., & Corassa, R. B. (2020). Análise das notificações de violência por parceiro íntimo contra mulheres, Brasil, 2011-2017. Revista Brasileira de Epidemiologia. 23(1): 1-13.

Meneghel, S. N., Rosa, B. A., Ceccon, RF, Hirakata, V. N., & Danilevicz, I. M. (2016). Feminicídios: estudo em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional. ciência & saúde coletiva: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/feminicidios-estudo-em-capitais-e-municipios-brasileiros-de-grande-porte-populacional/15473?id=15473

Meneghel, S. N., & Lerma, B. R. L. (2017). Feminicídios em grupos étnicos e racializados: síntese. Ciência & Saúde Coletiva, 22(1): 117-122.

Moreira, M. H. B. A., Maurício, H. A., & Vidal, H. G. (2018). Violência física contra a mulher sertaneja: perfil sociodemográfico em Arcoverde-PE, Brasil. Revista do Laboratório de Estudos da Violência da UNESP/Marília. Edição 22. ISSN 1983-2192.

PLANURB. (2016). Instituto Municipal de Planejamento Urbano. Perfil Socioeconômico. (2016). Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Prefeitura municipal de Campo Grande, 23 ed.

Reis, D. M., Prata, L. C. G., & Cláudia Regina Parra, C. R. (2018). Psicologia. Pt.

Ribeiro, M. I. C., Silva, R. D., & Silva, M. G. S. N. (2015). Criminalidade e espaço: uma representação espacial dos crimes de violência contra a mulher no município de Porto Velho-Rondônia. Revista Presença Geográfica, 2(1): 56-66.

Ribeiro, M. I. C., & Silva, M. G. S. N. (2015). Violência, Vulnerabilidade e Desigualdade Sócioespacial: análise das dificuldades enfrentadas pelas mulheres vítimas de violência doméstica na área urbana de Porto Velho-RO. Revista Latino-americana de Geografia e Gênero, 6(2): 92-104.

Santana, R. da S., Sousa, F. K. B de., Silva, Í. A., Simão, E. S. S., Costa, G. O. P da., Jansen, R. C. S., Araújo, D. M. M de., Silva, C. de K.C da., Veloso, V.R.., & Santos, M. O dos. (2020). Violência contra a mulher: caracterização dos casos em acompanhamento de um centro de referência municipal. Research, Society and Development, 9(11): e98291110574.

Santos, F. K. L., Pessoa, B. G. F., da Silva, R. A., Silva, L. D., Araújo, N. J. C., do Monte, L. M. I., & Nascimento, E. F. (2020). Cultura do estupro: o machismo manifesto nas paradas musicais. Research, Society and Development, 9(7): e370974097.

Santos, G. K., Bartsch, L., Schuster, M. E. A., Pioczkoski, N. P., Zancan, S., & Jantsch, J. B. (2020). Caracterização e tendência temporal das notificações de violência sexual no Rio Grande do Sul. Research, Society and Development, 9(8): e277985796.

Santos, I. B., Leite, F. M. C., Amorim, M. H. C., Maciel, P. M. A., & Gigante, D. P. (2020). Violência contra a mulher na vida: estudo entre usuárias da Atenção Primária. Ciênc. saúde coletiva 25(5):1935-1946.

Sardenberg, C. M B., & Tavares, M. S. (2016). Violência de gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento EDUFBA, Bahianas collection,. 19: 335.

Schek, G., Silva M. R. S., Lacharité, C., Cézar-Vaz, M. R., Bueno, M. E. N., & Ventura, J. (2018). Práticas profissionais que silenciam a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Texto Contexto Enfermagem. 27(1):e1680016.

Silva, A. F. C., Alves, C. G., Machado, G. D., Meine, I. R., Silva, R. M., & Carless, J. P. P. (2020). Violência doméstica contra a mulher: contexto sociocultural e saúde mental da vítima. Research, Society and Development, 9(3): e35932363.

Silva, L.E.L. & Oliveira, M.L.C. (2016) Características epidemiológicas da violência contra a mulher no Distrito Federal, 2009 a 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(2): 331-342.

Sousa, R. F. (2017). Cultura do estupro: prática e incitação à violência sexual contra mulheres. Estudos Feministas, 25(1): 9-29.

Souza, V. M. P., Larocca, L. M., Chaves, M. M. N., Fialla, M. R. P. M., Durand, M. K., & Lourenço, R. G. (2021). Violência de gênero no espaço universitário. Cogitare Enfermagem, 26: e67689.

Silva, T. M., Krohling, A. (2019). Acesso à Justiça para Mulheres em Situação de Violência Análise da Atuação da Delegacia da Mulher à Luz da Justiça Social Pautada na Ética da Alteridade e na Responsabilidade. 7(13). ISSN 2317-5389.

Tavares, R., Catalan, V. D. B., Romano, P. M. M., Melo, E. M. (2016). Homicídios e vulnerabilidade social. Ciência & Saúde Coletiva. 21(3): 923-934.

Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. CEBELA/FLACSO. <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf >

World Health Organization. (2021). Global, regional and national prevalence estimates for intimate partner violence against women and global and regional prevalence estimates for non-partner sexual violence against women.

Publicado

26/11/2021

Cómo citar

SCHULTZ, I. L.; GERK, M. A. de S. .; NUNES, C. B. .; PARANHOS FILHO, A. C.; BARROS, W. M. .; CAÑEDO, M. C.; ZOLIN, K. P.; SOUZA, S. da S. e . Violencia doméstica contra las mujeres en Campo Grande, Mato Grosso do Sul: situación y realidad. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e250101522637, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22637. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22637. Acesso em: 19 dic. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud