Impacto del distanciamiento social en la rutina de niños y adolescentes con Trastorno del Espectro Autista
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23242Palabras clave:
Trastorno del espectro autista; COVID-19; Terapia ocupacional.Resumen
En tiempos de COVID-19, el distanciamiento social es fundamental para prevenir la propagación del virus y mantener a la población protegida, sin embargo, esto conlleva grandes modificaciones en las rutinas de los individuos en general. Entre ellos, están los niños y adolescentes con Trastorno del Espectro Autista (TEA), que pueden ser objeto de mayores impactos por su resistencia al cambio debido a patrones de comportamiento restringidos. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo analizar los impactos del distanciamiento social en la rutina diaria de los niños y adolescentes con TEA. Se trata de una investigación transversal con enfoque cuantitativo, realizada a través del Formulario Google, creado por los autores y compuesto por 37 preguntas, respondidas por los tutores de niños y adolescentes con TEA. La mayoría de los niños se encontraban en la primera infancia con un grado leve en la clasificación del trastorno; hubo un aumento de los problemas de comportamiento, aparición de problemas de alimentación; la mayoría de los niños querían ir a la escuela y están realizando actividades alternativas; también hubo un aumento de la dificultad para aceptar actividades fuera del entorno escolar; los cuidadores tuvieron una mayor participación en el tiempo libre. Se verificó la repercusión negativa causada por el distanciamiento social concomitante a la discontinuidad del tratamiento especializado de los niños y adolescentes con TEA; que desencadenó o intensificó las conductas disruptivas.
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