Delimitación geográfica del área IG miel de mielada de bracatinga en la Meseta del Sur de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23971

Palabras clave:

Mimosa scabrella; Denominación de origen; Desenvolvimiento sustentable; Bosque ombrófilo mixto; Producto diferenciado.

Resumen

Los registros de productos con indicación geográfica (IG) se elaboran en regiones que presentan diferencias, como el lugar y forma de producción, suelo, clima y cosecha. Este trabajo tuvo como objetivo delimitar el área geográfica de la IG de la Meseta del Sur de Brasil (MSB) de producción de miel de mielada de bracatinga (MMB) mediante la superposición de criterios fitogeográficos, climáticos, geológicos, fisiográficos y productivos. Se realizó la delimitación geográfica del área, a partir del cruce de mapas (político, ortocuencas, clima, cobertura y uso del suelo), modelo digital del terreno y ubicación de productores de MMB. La estructuración de la IG del MSB para la MMB busca, además del registro de IG, la participación efectiva de los actores en la cadena productiva, en la toma de decisiones, en la viabilidad de las políticas públicas territoriales y en la construcción de convenios colectivos. La delimitación geográfica permitió definir la zona de producción que permite obtener un producto de calidades específicas. El área de delimitación geográfica de la IG de MMB de MSB para Santa Catarina es de 43.339,5 km2, correspondiente al 45,3% del territorio; en Paraná el área es de 8.500,6 km2, correspondiente al 8,9% del territorio; y en Rio Grande do Sul tiene 7.147,0 km2, aproximadamente el 7,5% del territorio. Es necesario realizar más estudios en la región de MSB que apunten a la influencia del entorno geográfico en la MMB, así como a las propiedades cualitativas de esta miel para demostrar que este producto tiene características únicas.

Citas

Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., Gonçalves, J. L. M. & Sparovek, G. (2013). Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22(6), 711-728.

Azevedo, M. S. (2017). Mel de melato de bracatinga (Mimosa scabrella Bentham) do Planalto Serrano de Santa Catarina: discriminação e potencialidade de alimento funcional. Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos) - Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 201p.

Azevedo, M. S., Seraglio, S. K. T., Bergamo, G., Rocha, G. O., Valese, A. C., Daguer, H., Miotto, M., Gonzaga, L. V., Fett, R. & Costa, A. C. O. (2021). Physicochemical properties and biological activities of bracatinga honeydew honey from different geographical locations. Journal of Food Science and Technology-Mysore, 58, 3417-3429.

Bartoszeck, A. C. P. S. (2000). Evolução da relação hipsométrica e da distribuição diamétrica em função dos fatores idade, sítio e densidade inicial em bracatingais da Região Metropolitana de Curitiba. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 214f.

Bergamo, G., Seraglio, S. K. T., Gonzaga, L. V., Fett, R. & Costa, A. C. O. (2018a). Physicochemical characteristics of bracatinga honeydew honey and blossom honey produced in the state of Santa Catarina: An approach to honey differentiation. Food Research International, 116,745-754.

Bergamo, G., Seraglio, S. K. T., Gonzaga, L. V., Fett, R. & Costa, A. C. O. (2018b). Mineral profile as a potential parameter for verifying the authenticity of bracatinga honeydew honeys. LWT-Food Science and Technology, 97, 390-395.

Campos, G., Della-Modesta, R. C., Silva, T. J. P., Baptista, K. E., Gomides, M. F. & Godoy, R. L. (2003). Classificação do Mel em Floral ou Mel de Melato. Revista de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 23(1), 1-5.

Carpanezzi, A. A. & Laurent, J. E. (1988). Manual técnico da bracatinga (Mimosa scabrella Benth). Embrapa. CNPF. Curitiba. (Documentos, 20). 70p.

Carvalho, P. E. R. (1981). Composição e crescimento de um povoamento natural de bracatinga (Mimosa scabrella Bentham.). In: Seminário sobre atualidades e perspectivas florestais, 4., 1981, Curitiba PR. Bracatinga uma alternativa para reflorestamento: Anais... Curitiba: Embrapa-UFPRCS, 145-148p. (Embrapa-UFPRCS. Documentos, 5).

Carvalho, P. E. R. (2002). Bracatinga. Colombo: Embrapa/CNPF. 12p. (Circular Técnica 59).

Copé, S.M. (2015). A gênese das paisagens culturais do planalto sul brasileiro. Estudos Avançados. 29(83), 149-171.

Dortzbach, D.; Machado, L. N., Loss, A. & Vieira, E. (2020a). Influência do meio geográfico nas características do mel de melato da bracatinga. Research, Society and Development, 09(9), e198997191.

Dortzach, D., Machado, L. N., Loss, A., Vieira, V. F., Ricce, W. S., Pereira, M. G., Queiroz Santos, O. A. & Netto, A. J. J G. O. (2020b). Delimitação geográfica da área da IG erva-mate do Planalto Norte Catarinense. Research, Society and Development, 9 (10), e5029108769.

Escuredo, O., Míguez, M., Fernández-González, M. & Seijo, M. C. (2013). Nutritional value and antioxidant activity of honeys produced in a European Atlantic area. Food Chemistry, 138(2-3), 851-856.

FAASC - Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de SC. Inventário da Apicultura Catarinense. (2017). Florianópolis: FAASC. http://www.faasc.com.br/noticiasid/107.

Fatma - Fundação do Meio Ambiente. Atlas da cobertura vegetal de Santa Catarina. (2014). http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/atlas-da-cobertura-vegetal-de-santa-catarina.

Fundação SOS Mata Atlântica & Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica: período 2011-2012. (2014). http://www.sosma.org.br/link/atlas201112/ATLAS_apresentacao_2011_2012_COLETIVA.pdf.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2009). Manual Técnico de Geomorfologia. Rio de Janeiro: Diretoria de Geociências. 2009. 175p.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: Diretoria de Geociências. 272p.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Produção da Pecuária Municipal. Rio de Janeiro: Diretoria de Pesquisas. 45, 1-8.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Monitoramento da cobertura e uso da terra do Brasil 2014-2016. Mapas em meio digital – Escala 1:1.000.000 – Datum Sirgas 2.000 – projeção policônica. https://www.ibge.gov.br/apps/monitoramento_cobertura_uso_terra/v1

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Mapa da Vegetação Brasileira. Banco de dados georeferenciado sobre recursos naturais. Base cartográfica publicada na escala 1:1.000.000, compilado a partir das cartas do Projeto RADAMBRASIL, com escala original de 1:250.000. Http://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/vegetacao/vetores/escala_250_mil.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2014). Base Cartográfica da hidrografia Continua do Brasil ao Milionésimo.

Http://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/bases_cartograficas_continuas/bcim/versao2016

Kern, A. A. (1991). Arqueologia Pré-histórica do Rio Grande do Sul. Mercado Aberto.

Klein, R. (1978). Mapa fitogeográfico de Santa Catarina. In: Reitz, P. Flora Ilustrada de Santa Catarina. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, p. 1-24.

Klein, R. M. (1981). Aspectos fitossociológicos da Bracatinga (Mimosa scabrella). In: Seminario sobre atualidades e perspectivas florestais, 4., Curitiba PR. Bracatinga uma alternativa para reflorestamento: anais... Curitiba: Embrapa-UFPRCS, p.145-148. (Embrapa-UFPRCS. Documentos, 5).

Klein, R. M. & Hatschbach, G. (1962). Fitofisionomia e notas sobre a vegetação para acompanhar a planta fitogeográfica do município de Curitiba e arredores (Paraná). Curitiba. Boletim da Universidade Federal do Paraná, Geografia Física, 4:1-29.

Marquele-Oliveira, F., Carrão, D. B., Souza, R. O., Baptista, N. U., Nascimento, A. P., Torres, E. C., Moreno, G. P., Buszinski, A. F. M., Miguel, F. G., Cuba, G. L., Reis, T. F., Lambertucci, J., Redher, C. & Berretta, A. A. (2017). Fundamentals of Brazilian Honey Analysis: An Overview. In: Toledo, V.A.A. (ed). Honey Analysis. InTech, 139–170.

Martins, M. (2005). Interação entre Tachardiella sp. (Homoptera) e Mimosa scabrella Benth. (Leguminosae) e a produção de mel de melato por Apis mellifera L. (Hymenoptera). Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais – Florianópolis. 93p.

Martins-Mansani, M.; Faita, M. R.; Orth, A.I. & Nodari, R.O. (2021). Production of Honeydew by Scale Insects Associated with Bracatinga (Mimosa scabrella Benth) in Serra Catarinense, Southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 65, e20200072.

MMA. (2003). Mapa das Ortobacias do Brasil. http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm

Orth, A; Martins, M. (2003). Diversidade e abundância de insetos sobre as secreções de Tachardiella sp. (Homoptera: Lacifferidae) em troncos de bracatinga (Mimosa scabrella) no planalto de Santa Catarina. In: Congresso de Ecologia do Brasil, 6., Fortaleza, CE. Anais...Fortaleza: UFCE, p.573-575.

Paraná. Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (2015). Divisão Político Administrativa do Paraná. Mapa político. http://www.itcg.pr.gov.br/modules/faq/category.php?categoryid=8# -

Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Reitz, R., Klein, R. M. & Reis, A. (1978). Projeto madeira de Santa Catarina. Itajai: SUDESUL: Herbário Barbosa Rodrigues, 320 p.

Rio Grande do Sul. (2018). Base cartográfica do estado do Rio Grande do Sul. Escala 1:25.000 – bcrs25 versão 1.0 - Porto Alegre. http://ww2.fepam.rs.gov.br/bcrs25/.

Santa Catarina. Mapa político (2013). Mapa Político de Santa Catarina (1:500.000): Secretaria de Estado do Planejamento: Diretoria de Geografia e Cartografia.

Srtm. Shuttle Radar Topography Mission. (2000). MDE NASA. Resolução de 30 metros. SRTM 2000. https://www.dlr.de/eoc/en/desktopdefault.aspx/tabid-5515/9214_read-17716/

Seraglio, S. K. T., Silva, B., Bergamo, G., Brugnerotto, P., Gonzaga, L. V., Fett, R. & Costa, A. C. O. (2019). An overview of physicochemical characteristics and health-promoting properties of honeydew honey. Food Research International, 119, 44-66.

Seraglio, S. K. T., Silva, B., Bergamo, G., Brugnerotto, P., Gonzaga, L. V., Fett, R. & Costa, A. C. O. (2020). Aliphatic organic acids as promising authenticity markers of bracatinga honeydew honey. Food Chemistry, 343, 28449.

Trabaquini, K., Lunardi, N., Vieira, V. F., Dortzach, D., Vieira, E., Ricce, W. S., Loss, A., Blainski, E., Zambonim, F. M. & Silveira, J. C. (2021). Identificação e espacialização dos pomares de maçã utilizando dados de sensoriamento remoto no estado de Santa Catarina-Brasil. Revista de Ciências Agrárias, 44(2), 114-126

Vibrans, A. C., Sevegnani, L., Uhlmann, A., Schorn, L. A., Sobral, M., Gasper, A. L., Lingner, D. V., Brogni, E., Klemz, G., Godoy, M. B. & Verdi, M. (2011). Structure of mixed ombrophyllous forests with Araucaria angustifolia (Araucariaceae) under external stress in Southern Brazil. Revista de Biologia Tropical, 59, 1371-1387.

Vieira, A. C. P., Maestrelli, S. R. &Arcari, S. G. (2014). Cartilha da Indicação de Procedência dos Vales da Uva Goethe. Florianópolis, SC: Epagri. 20p.

Wolff, V. R. S., Witter, S. & Lisboa, B. B. (2015). Reporte de Stigmacoccus Paranaensis Foldi (Hemiptera, Stigmacoccidae), insecto escama asociado con la producción de miel de mielato en Rio Grande do Sul, Brasil. Insecta Mundi, 0434, 1–7.

Publicado

16/12/2021

Cómo citar

VIEIRA, E. .; DORTZBACH, D.; TRABAQUINI, K. .; VIEIRA, V. F. .; ZAMBONIM, F. M.; LOSS, A.; CÂMARA, P. H. S. . Delimitación geográfica del área IG miel de mielada de bracatinga en la Meseta del Sur de Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e471101623971, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i16.23971. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23971. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas