Indicación de histerectomía en pacientes afectados de cáncer cervical

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.24128

Palabras clave:

Cáncer de cuello uterino; Histerectomia; Medicina Preventiva.

Resumen

La histerectomía es el acto de extirpación quirúrgica del útero, que se realiza por vía vaginal, abdominal y abdominal laparoscópica. La decisión de utilizar la ruta de extirpación del útero sugiere varios factores predisponentes, incluido el cáncer de cuello uterino. El presente estudio tiene como objetivo analizar las indicaciones de la histerectomía en pacientes afectadas por cáncer de cuello uterino. Se trata de una revisión integradora de la literatura publicada entre 2015 y 2021, realizada en el Medical Literature Analysis Retrievel System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) y bases de datos de Ciencias de la Salud de América Latina y el Caribe (LILACS). Los resultados mostraron que la histerectomía es el método de elección cuando el cuello uterino está avanzado o cuando otros métodos de tratamiento no han tenido el éxito esperado. Aún existen controversias en la literatura sobre el momento exacto para realizar el procedimiento, considerando que algunos autores apoyan la idea de que el procedimiento debe realizarse en las primeras etapas de la enfermedad. A pesar de las controversias, la histerectomía ha sido el procedimiento adoptado para el tratamiento del cáncer cervicouterino y ha mostrado resultados satisfactorios en la estadificación de la neoplasia, sin embargo, los profesionales de la salud deben evaluar las posibles repercusiones en las mujeres tras la pérdida de órganos y ofrecer el apoyo adecuado para ellos.

Biografía del autor/a

Ruth Silva Lima da Costa, Centro Universitário Uninorte

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Acre (UFAC); Especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (UFAC) e em Educação Profissional na Área da Saúde: Enfermagem (ENSP/FIOCRUZ). Mestre em Ciências da Saúde (UFAC). Atua na Divisão de Captação de Recursos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre e como docente nos cursos de Medicina e Enfermagem do Centro Universitário Uninorte. Tem experiência na área de Gestão e Planejamento em Saúde, Atenção á Saúde da Criança e Adolescente e Atenção Primária em Saúde. É revisora de periódicos científicos e membra de comitê de ética em pesquisa. Atualmente tem se dedicado a pesquisa com potencial interesse em produtos derivados de plantas amazônicas, e também voltadas para saúde coletiva com ênfase nas condições crônicas , além da atenção integral à saúde da criança e adolescente e sistematização da assistência de enfermagem.

Citas

Barbosa, A. R. D. S., dos Santos, A. N., & Rodrigues, T. S. (2018). Experiência de mulheres que realizaram histerectomia: revisão integrativa. Revista Uningá, 55(2), 227-241.

Brasil. Datasus – Departamento de informática do SUS. Ministério da Saúde, 2021. Sistema de Informações hospitalares SUS (SIH/SUS). http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/qiuf.def.

Cardoso, B. C., Camargo, C. R., & Fernandes, I. (2017). Perfilde Mulheres Submetidas a Histerectomia e Influência da Deambulação na Alta Hospitalar. Revista Pleiade, 11(21), 17-24.

Chiva, L. M., Lapuente, F., González-Cortijo, L., González-Martín, A., Rojo, A., García, J. F., & Carballo, N. (2008). Surgical treatment of recurrent cervical cancer: state of the art and new achievements. Gynecologic oncology, 110(3), S60-S66.

Coleman, R. L., Keeney, E. D., Freedman, R. S., Burke, T. W., Eifel, P. J., & Rutledge, F. N. (1994). Radical hysterectomy for recurrent carcinoma of the uterine cervix after radiotherapy. Gynecologic oncology, 55(1), 29-35.

Costa, J.R.C.C (2015). Tipos e vias de abordagem cirúrgica da histerectomia e sua relação com lesão do sistema urinário. Rev ActaObs-tetGinecolPort, São Paulo, 6(1) 2-4.

Darin, C., Di Guilmi, J., Verdura, R., Sardi, J., & Maya, G. A. (2016). Histerectomía radical laparoscópica: un nuevo estándar en el tratamiento del cáncer de cuello uterino. Fronteras en Medicina, 11(1), 13-16.

Diver, E., Hinchcliff, E., Gockley, A., Melamed, A., Contrino, L., Feldman, S., & Growdon, W. (2017). Minimally invasive radical hysterectomy for cervical cancer is associated with reduced morbidity and similar survival outcomes compared with laparotomy. Journal of minimally invasive gynecology, 24(3), 402-406.

Ebserh. Empresa Brasileira de serviços hospitalares (2017). Protocolo clínicos e diretrizes terapêuticas, Escolha de via da histerectomia. Maternidade Escola Assis Chateaubriand, 9,169-171.

Falcão, F., & Carvalho, G. (2017). Cirurgia por via vaginal. Revista Catarinense de Medicina, 23(8), 1-30.

Fialho, F. A., & Esteves, D. C. (2017). Câncer de colo do útero: O mérito da Prevenção. Rev Conex eletrônica, 14(1), 142-153.

Conde, C. R., Lemos, T. M. R., & Ferreira, M. D. L. D. S. M. (2018). Características sociodemográficas, individuales y de programación de las mujeres con cáncer cervical. Enfermería Global, 17(49), 348-380

Freitas, C. B., Gomes, N. P., Campos, L. M., Estrela, F. M., Cordeiro, K. C. C., & dos Santos, R. M. (2016). Complicações pós-cirúrgicas da histerectomia: revisão integrativa. Revista Baiana de Enfermagem‏, 30(2).

Hass, P., Eggemann, H., Costa, S. D., & Ignatov, A. (2017). Adjuvant hysterectomy after radiochemotherapy for locally advanced cervical cancer. Strahlentherapie und Onkologie, 193(12), 1048-1055.

Illiano E, Giannitsas K, Costantini E. (2016) Hysterectomy and sexuality. First Published. Disponível em: www.avidscience.com.

Suarez-Cadena, F. C. (2018). Terapéutica del cáncer de cuello uterino, una revisión de la literatura. MedUNAB, 21(1), 100-114.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva- INCA (2016). Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero /. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. (2a ed.).

Kokka, F., Bryant, A., Brockbank, E., Powell, M., & Oram, D. (2015). Hysterectomy with radiotherapy or chemotherapy or both for women with locally advanced cervical cancer. Cochrane Database of Systematic Reviews, (4).

Marques, J. P., & Mota, F. (2010). Cirurgia uterina por via abdominal. Oliveira CF. Manual de ginecologia. Permanyer Portugal, 447-79

Murta, E. F. C., Reis, J. D. D., Abrão, J. M., & Miziara, J. M. (2000). Histerectomias: estudo retrospectivo de 554 casos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 27, 307-311.

Nagura, M., Koshiyama, M., Matsumura, N., Kido, A., Baba, T., Abiko, K., & Konishi, I. (2014). Clinical approaches to treating papillary squamous cell carcinoma of the uterine cervix. BMC câncer, 14(1), 1-7.

Naumann, R. W. (2020). ¿Sigue siendo razonable ofrecer histerectomía MIS? Sí. Contemporaray Ob GYN. Enero 20. 65

Oliveira J. P., et al. (2021). Indicações cirúrgicas para o tratamento do câncer de colo uterino em mulheres jovens. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, 33(3), 94-103.

Paniago, M. L., (2019). Avaliação dos métodos diagnósticos e terapêuticos de lesões precursoras de câncer e câncer do colo uterino em serviço de referência secundária de Mato Grosso do Sul. 86 f. Dissertação (Mestrado Profissional) FIOCRUZ.

Silva, C. D. M. C., Santos, I. M. M. D., & Vargens, O. M. D. C. (2010). A repercussão da histerectomia na vida de mulheres em idade reprodutiva. Escola Anna Nery, 14, 76-82.

Teixeira, M. R., & Batista, E. C. (2017). Vivências cotidianas da mulher histerectomizada: narrativas e contextos. Revista Enfermagem e Saúde Coletiva-REVESC, 1(2), 91-17.

Tsunoda, A. T., Andrade, C. E. M. D. C., Vieira, M. A., & Reis, R. D. (2015). Laparoscopy in uterine cervical cancer. Current state and literature review. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 42, 345-351.

Yim, G. W., Kim, S. W., Nam, E. J., Kim, S., Kim, H. J., & Kim, Y. T. (2014). Surgical outcomes of robotic radical hysterectomy using three robotic arms versus conventional multiport laparoscopy in patients with cervical cancer. Yonsei medical journal, 55(5), 1222-1230.

Zanini, L. A. G., Reis, R. J., Laporte, G. A., Vieira, S. C., Zanella, J. D. F., & Machado, G. M. (2020). Análise do manejo cirúrgico de pacientes com câncer cervical recidivado após radioterapia e quimioterapia. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 47.

Publicado

16/12/2021

Cómo citar

GRASSO JUNIOR, E. .; AMORIM , C. da S. V. .; COSTA, R. . S. L. da. Indicación de histerectomía en pacientes afectados de cáncer cervical. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e478101624128, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i16.24128. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24128. Acesso em: 28 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud