La presencia y el lugar de los docentes negros y negras en el IFMT: acciones afirmativas, avances y desafíos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24511Palabras clave:
Acciones afirmativas; Racismo académico; Profesor negro; Enseñanza.Resumen
Este artículo es el resultado del proyecto de investigación ‘Educación y acción afirmativa: un estudio sobre la presencia y lugar de los docentes negros y negras en el IFMT’, desarrollado en el Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Mato Grosso. Tiene como objetivo analizar, a partir de una investigación cuantitativa, la presencia y lugar de los docentes negros y negras en la estructura educativa y administrativa del IFMT. Específicamente problematizamos esta institución, para entender su locus en el escenario de implementación de políticas de acción afirmativa en Brasil después de Durban (2001), considerando que, en el contexto general de las universidades públicas y privadas brasileñas, se percibe la escasa presencia de profesores negros y negras en la estructura didáctica y administrativa de estas academias. Por tanto, la investigación asume que el núcleo de este problema es el racismo académico, justificado por el mito de la democracia racial, presente en el trabajo de Gilberto Freyre (2003). Por otro lado, deconstruimos la idea de democracia racial, principal impedimento para la discusión de las políticas de acción afirmativa en Brasil hasta 2001, año de la Tercera Conferencia de Durban, teniendo como soporte teórico a Florestan Fernandes (1972), Kabengele Munanga (1999, 2014), José Jorge de Carvalho (2003, 2006) y Nilma Lino Gomes (2005). Resulta de la investigación que combatir la desigualdad racial en la educación superior y las instancias administrativas universitarias requiere nuevas medidas de acción afirmativa que promuevan la igualdad racial y, por tanto, amplíen la presencia y protagonismo de los profesores negros y negras en el ámbito académico.
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