Perfil de consumo de ansiolíticos por pacientes atendidos en farmacia básica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24615Palabras clave:
Ansiolíticos; Farmacoterapia; Salud mental.Resumen
Introducción: Los trastornos mentales son cada vez más frecuentes. En Brasil, la atención primaria posibilita el primer encuentro de la población con la atención mental, teniendo los medicamentos como uno de los principales recursos terapéuticos aplicados, que se ponen a disposición de diferentes formas, incluida la farmacia primaria municipal. Los psicofármacos, como los ansiolíticos, actúan sobre estos trastornos mentales, mejorando la calidad de vida y brindando libertad al individuo, sin embargo, su uso de manera irracional y por un período prolongado de tiempo causa daño a quienes los usan. Objetivo: Conocer los aspectos que rodean el consumo de ansiolíticos, así como identificar las características individuales y colectivas de los participantes que conducen a su uso. Metodología: Investigación descriptiva transversal con abordaje cuali-cuantitativo, realizada con prescripciones que contenían ansiolíticos y cuestionarios respondidos por pacientes atendidos en la farmacia básica de la ciudad de Flores - PE. Resultados: El sexo femenino, grupo de edad mayor de 41 años, baja escolaridad, presencia de hijos y matrimonio se relacionaron con el incremento en el uso de ansiolíticos, además, la aparición de efectos provocados por abandono del tratamiento, interacciones con respecto al uso de plantas o más de un fármaco con ansiolíticos y los errores de obsequios en las prescripciones tuvieron tasas elevadas. Conclusión: La delimitación del perfil de los individuos que utilizan ansiolíticos como terapia proporciona la creación de políticas dirigidas a grupos específicos con el fin de reducir la terapia con ellos, además, el conocimiento de los principales errores en las prescripciones y la presencia de interacciones asegura un mejor tratamiento.
Citas
Alves, E. D. O., Vieira, P., Oliveira, R. A. D. S., Rodrigues, R. F., Silva, S. D. C., Martins, T. P., & Vidal, C. E. L. (2020). Prevalência do uso de psicotrópicos na atenção primária à saúde em um município do interior de Minas Gerais. Rev. méd. Minas Gerais, S61-S68.
ANVISA. Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Resultados 2018.
Barreto, B. C. S., & Massabki, P. S. (2010). Efeitos adversos no sistema nervoso central dos fármacos antiepiléticos em idosos. Rev Bras Clin Med, 8(4), 344-349.
Bollu, P. C., & Kaur, H. (2019). Sleep medicine: insomnia and sleep. Missouri medicine, 116(1), 68.
Boni, B. S., Rezende, K. T. A., Mazzetto, F. M. C., da Rocha Tonhom, S. F., & Rezende, M. (2021). O uso de psicofármacos e/ou psicotrópicos: Uma revisão integrativa. New Trends in Qualitative Research, 8, 880-889.
Kremer, M., Becker, L. J., Barrot, M., & Yalcin, I. (2021). How to study anxiety and depression in rodent models of chronic pain?. European Journal of Neuroscience, 53(1), 236-270.
BRASIL. Ministério da Saúde. Covid-19 no Brasil: painel interativo. Brasília. 2021. <https://qsprod.saude.gov.br/extensions/covid-19_html/covid-19_html.html>. Acesso em: 2 nov. 2021.
BRASIL. Resolução - RDC Nº 357, de 24 De Março. Estende, temporariamente, as quantidades máximas de medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial e permite, temporariamente, a entrega remota definida por programa público específico e a entrega em domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial, em virtude da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) relacionada ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Brasília, 2020.
Carvalho, A., dos Santos, L. F., & Orosco, S. S. (2016). O uso de benzodiazepínicos em mulheres idosas e o papel do medico da atenção primária. In Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436 (Vol. 8, No. 3, pp. 52-59).
Carvalho, J. L. D. S., & Nóbrega, M. D. P. S. D. S. (2018). Práticas integrativas e complementares como recurso de saúde mental na Atenção Básica. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38.
Coimbra, M. B. P., de Araujo, R. A. F., de Lima Lemos, P., Ribeiro, L. A., & Lisboa, H. C. F. (2021). avaliação do uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de enfermagem. Revista Univap, 27(53).
Estado, C. R. D. F., & TOCANTINS, D. (2019). Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. AVISO, 30, 10.
D’ávila, A. M. M. N., de Araújo Cruz, J. H., Guênes, G. M. T., de Oliveira Filho, A. A., & dos Anjos, R. M. (2021). Interações medicamentosas: fitoterápicos utilizados na Odontologia e fármacos de uso contínuo dos pacientes. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(3), 468-473.
Souza Delfini, P. S., & Reis, A. O. A. (2012). Articulação entre serviços públicos de saúde nos cuidados voltados à saúde mental infantojuvenil Articulation between child and adolescent mental health services. Cad. Saúde Pública, 28(2), 357-366.
Dias, E. C. M., Trevisan, D. D., Nagai, S. C., Ramos, N. A., & Silva, E. M. (2017). Uso de fitoterápicos e potenciais riscos de interações medicamentosas: reflexões para prática segura. Revista Baiana de Saúde Pública, 41(2).
Drug Interactions Checker. Drugs.com. 2021. <https://www.drugs.com/interaction/list/?drug_list=>.
FÁVERO, V. R., del Olmo Sato, M., & Santiago, R. M. (2018). Uso de ansioliticos: abuso ou necessidade?. Visão acadêmica, 18(4).
Fernandes, N. P., Jarno, D. S., de Paula, A. G. P., & de Lima, C. P. (2019). Chá das bruxas: marcadores químicos e interações medicamentosas. Anais do EVINCI-UniBrasil, 5(1), 354-354.
Ferrari, C. K. B., Brito, L. F., de Oliveira, C. C., de Moraes, E. V., de Toledo, O. R., & David, F. L. (2013). Falhas na prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos: um problema de saúde pública. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 34(1).
Franskoviak, L. D., da Silva, T. E., da Silva Carlotto, M., & Batista, E. C. (2018). Perfil epidemiológico de usuários de psicotrópicos de um CAPS da Zona da Mata do Estado de Rondônia. Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, 68-82.
Gonçalves, J. G. (2019). Benzodiazepínicos: malefícios relacionados à prática da automedicação e à falta de orientação adequada em saúde.
Knap, B., Kwiatkowski, S., Kolasińska, K., Knap-Czop, K., Przystupski, D., Roguzińska, S., & Kędzierska, E. (2018). Azapirones for the treatment of anxiety–an overview. World Scientific News, 109, 14-25.
Lewis, C. B., & Adams, N. (2021). Phenobarbital. StatPearls [Internet].
Lima, S. S., Lima Filho, R. O., & Oliveira, G. L. (2019). Aspectos farmacológicos da Matricaria recutita (camomila) no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada e sintomas depressivos. Visão Acadêmica, 20(2).
Lima, T. A. M., Ivonete, M., & de Godoy, M. F. (2016). Erros de prescrições médicas em drogaria. Infarma-Ciências Farmacêuticas, 28(1), 16-21.
Lira, S. A. C., de Lima, S. J. G., & de Carvalho, S. M. N. S. (2014). Perfil de usuários de benzodiazepínicos no contexto da atenção primária à saúde. Revista de APS, 17(2).
Macedo, M. M. Plano de intervenção para redução do uso indiscriminado de antidepressivos pela população da UBS Aída Santos e Silva.
Macêdo, S. M., Teixeira, M. S., Silva, M. L., de Almeida Pinheiro, T., Figueiredo, F. J. B., & Guimarães, T. A. (2021). A influência da intervenção farmacêutica na adesão à terapia anti-hipertensiva dos pacientes de uma área rural do Norte de Minas. Research, Society and Development, 10(10), e17101017961-e17101017961.
Araújo Medeiros Filho, J. S., de Azevedo, D. M., Pinto, T. R., & dos Santos Silva, G. W. (2018). Uso de psicofármacos na atenção primária à saúde. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 31(3).
Nascimento, R. C. R. M. D., Álvares, J., Guerra, A. A., Gomes, I. C., Silveira, M. R., Costa, E. A., ... & Acurcio, F. D. A. (2017). Polypharmacy: a challenge for the primary health care of the Brazilian Unified Health System. Revista de saude publica, 51.
Neves, G. S. M. L., Macêdo, P. J. O. M., & Gomes, M. D. M. (2017). Transtornos do sono: atualização (1/2). Revista Brasileira de Neurologia, 53(3), 19-30.
Nunes, B. S., & Bastos, F. M. (2016). Efeitos colaterais atribuídos ao uso indevido e prolongado de benzodiazepínicos. Saúde & ciência em ação, 2(2), 71-82.
Salud, A. M. (2013). Plan de acción integral sobre salud mental 2013-2020 (No. WHA66. 8).
Pereira, R. M. (2016). Planejamento, Programação e Aquisição: prever para prover. Organização Pan-Americana da Saúde. Série Uso racional de medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica, 1(10).
Quinderé, P. H. D., Jorge, M. S. B., & Franco, T. B. (2014). Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde mental?. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 24, 253-271.
de Oliveira Simões, K. (2019). Revista Enfermagem Atual In Derme.
Ramon, J.L., da Silva Santos, D. A., Beltrão, B. L. A., Goulart, L. S., Ribeiro, L. A., de Faria, F. R., & de Olinda, R. A. (2019). Uso de psicotrópicos em uma unidade de estratégia de saúde da família. Revista Enfermagem Atual In Derme, 87(25).
Santos, L. P. D., Oliveira, A. A. D., & Salvi, J. D. O. (2015). Farmacovigilância de medicamentos psicotrópicos no município do Vale do Paraíso, Rondônia.
Santos, R.S., de Souza Silva, S., & de Vasconcelos, T. C. L. (2021). Aplicação de plantas medicinais no tratamento da ansiedade: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Development, 7(5), 52060-52074.
Schenkel, M., & de Fátima Colet, C. (2016). Uso de antidepressivos em um município do Rio Grande do Sul. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 20(1).
Schifano, F., Chiappini, S., Corkery, J. M., & Guirguis, A. (2019). An insight into Z-drug abuse and dependence: an examination of reports to the European medicines agency database of suspected adverse drug reactions. International Journal of Neuropsychopharmacology, 22(4), 270-277.
Silva, E. G., Fernandes, D. R., & Terra Júnior, A. T. (2018). Uma abordagem ao uso indiscriminado de medicamentos benzodiazepínicos.
Silva, N. A. et al. Adesão ao tratamento em doenças crônicas: instrumentos utilizados para avaliação. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, v. 32, n. 2, p. 125-130, set./nov. 2020.
Silva, V. P., Botti, N. C. L., de Oliveira, V. C., & de Azevedo Guimarães, E. A. (2015). Perfil epidemiológico dos usuários de benzodiazepínicos na atenção primária à saúde. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro.
Simone CG, Bobrin BD. Anxiolytics and Sedative-Hypnotics Toxicity. In: StatPearls . Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2021 Jan.
Sjöstedt, C., Ohlsson, H., Li, X., & Sundquist, K. (2017). Socio-demographic factors and long-term use of benzodiazepines in patients with depression, anxiety or insomnia. Psychiatry research, 249, 221-225.
Skibiski, J., & Abdijadid, S. (2020). Barbiturates. StatPearls [Internet].
Sousa, N. M. M., Pinto, N. B., Almeida, F. B., Maciel, M. S., Cabral, S. A. A. O., & Alencar, M. C. B. (2016). Perfil de usuários de psicofármacos atendidos em uma farmácia comunitária do alto sertão paraibano. REBES [Internet], 6(1), 1-7.
Tavares, N. U. L., Bertoldi, A. D., Mengue, S. S., Arrais, P. S. D., Luiza, V. L., Oliveira, M. A., ... & Pizzol, T. D. S. D. (2016). Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. Revista de Saúde Pública, 50, 10s.
Terto, K. Y. S., Fonseca Filho, T., da Cunha Naka, Y. S., Oliveira, J. L., & Franco, D. C. Z. (2021). Riscos relacionados ao uso crescente e indiscriminado de benzodiazepínicos para fins sedativos: uma revisão de literatura: Risks related to the increasing and indiscriminate use of benzodiazepines for sedative purposes: a literature review. Archives of Health, 2(4), 1325-1328.
Katzung, B. G., & Trevor, A. J. (2017). Farmacologia Básica e Clínica-13. McGraw Hill Brasil.
Upadhaya, N., Jordans, M. J., Gurung, D., Pokhrel, R., Adhikari, R. P., & Komproe, I. H. (2018). Psychotropic drugs in Nepal: perceptions on use and supply chain management. Globalization and health, 14(1), 1-12.
Vannucchi, A. M. C., & Carneiro Junior, N. (2012). Modelos tecnoassistenciais e atuação do psiquiatra no campo da atenção primária à saúde no contexto atual do Sistema Único de Saúde, Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 22, 963-982.
Viel, A. M., Ribeiro-Paes, J. T., Stessuk, T., & Santos, L. (2014). Interações medicamentosas potenciais com benzodiazepínicos em prescrições médicas de pacientes hospitalizados. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 35(4).
Zanella, C. G., Aguiar, P. M., & Storpirtis, S. (2015). Atuação do farmacêutico na dispensação de medicamentos em Centros de Atenção Psicossocial Adulto no município de São Paulo, SP, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 20, 325-332.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Vânia Maria de Carvalho Diniz; Bruna Miranda Januário; João Paulo da Silva Teixeira; Manoel José de Lima Neto; José Israel Guerra Junior; Gabriela Cavalcante da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.