Producción de biocarbón con paja de caña de azúcar (Saccharum sp.)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24675Palabras clave:
Biomasa; Bioenergía; Residuo.Resumen
En la cosecha mecanizada de caña de azúcar, se depositan gruesas capas de paja en el suelo, lo que dificulta el rebrote y emergencia de Saccharum sp. Es necesario buscar alternativas para su excedente, que puede ser utilizado para la producción de biocarbón, un material rico en carbono y que actúa como acondicionador de suelos y secuestrador de CO2 de la atmósfera. El objetivo fue producir biocarbón utilizando residuos de paja de caña, analizando las mejores condiciones de producción y desempeño. Se realizó pirólisis en horno de mufla para los tratamientos: T1: 200 °C, T2: 250 °C, T3: 300 °C y T4: 350 °C con un tiempo de residencia de 2 horas. Se verificó análisis inmediato de biocarbón, con la determinación del contenido de volátiles, contenido de cenizas, carbono fijo y rendimiento gravimétrico. Mediante Microscopía Electrónica de Barrido (MEB) se identificaron las estructuras morfológicas del material y con el Análisis Termogravimétrico se determinaron los mecanismos de degradación térmica. Los resultados fueron 23,51% (T1) y 63,74% (T4) para carbono fijo y 85,01% (T1) y 28,11% (T4) para el rendimiento gravimétrico de biocarbón. A partir del MEB se observó una mayor presencia de poros en los biochar T2 y T3. Tratamiento T2 tuvo el mejor equilibrio entre contenido de carbono fijo y rendimiento gravimétrico, mientras T3 tuvo la mayor estabilidad térmica. Se concluye que el rango de temperatura que presenta las mejores condiciones para la producción y desempeño del biocarbón está entre 250 °C y 300 °C.
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