Uso potencial de residuos de uva en el desarrollo de productos funcionales: una revisión

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24906

Palabras clave:

Alimentos funcionales; Fibras; Antioxidantes; Vitis Labrusca L; Subproducto.

Resumen

El desperdicio de alimentos es motivo de preocupación, ya que cada año se desperdician al menos 1.400 millones de toneladas de alimentos en todo el mundo. Varios aspectos ambientales, sociales y económicos contribuyen al aumento de estas cifras, sin embargo, la mitad del desperdicio de alimentos en el mundo podría evitarse con medidas preventivas. Así, este estudio tuvo como objetivo evaluar, a través de una revisión de la literatura, el uso potencial de subproductos de la uva, como el bagazo, en el desarrollo de productos funcionales. A tal efecto, se utilizaron los descriptores "uva", "uva de baja calidad", "uva de exportación", "alimento funcional de uva", "alimento funcional orujo de uva", "alimento funcional piel de uva", "uva chatarra", "uva "," uva de baja calidad "," uva de exportación "," uva alimenticia funcional "," orujo de uva alimenticio funcional "," alimento funcional piel de uva "," uva basura ". La base de datos utilizada fue PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina), Capes Journal Portal, LILACS (Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud), Science Direct, Scorpus y Crossref, utilizando descriptores en inglés y portugués, y seleccionando artículos publicados entre los años 2000 al 2022. Se encontraron 942 artículos (PubMed = 546 ScienceDirect = 373; Scielo = 25), de los cuales se seleccionaron 80 artículos, y de estos 68 fueron excluidos por no cumplir con los criterios de inclusión de ser productos funcionales desarrollados a través de los subproductos de la uva que se descartaría, y que, además del año de publicación del estudio, se da desde el año 2000. Así, se utilizaron 15 artículos. La mayoría de los trabajos aplicaron la uva a la elaboración de harinas para la elaboración de tortas y enriquecimiento de yogures, además de la elaboración de galletas, gelatinas y barritas de cereales. A través de la revisión realizada, se pudo evidenciar que el uso de un residuo de vino que tiene el potencial de brindar beneficios para la salud a través del desarrollo de productos funcionales, reduciendo la cantidad de estos residuos en la industria y el medio ambiente, con la posibilidad también de reducción de costos en la producción de alimentos.

Biografía del autor/a

Claudia Nepomuceno da Silva, Universidade de Pernambuco

Estudiante del curso de nutrición

Daiane Nepomuceno da Silva, Universidade de Pernambuco

Académico de Nutrición

Cedenir Pereira de Quadros , Universidade Federal do Vale do São Francisco

Profesor

Citas

Abe, L. T. et al. (2007). Compostos fenólicos e capacidade antioxidante de cultivares de uvas Vitis labrusca L. e Vitis vinifera L. Food Science and Technology, 27, 394-400.

Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), (2020). Dados estatísticos. Disponível em: https://abrafrutas.org/dados-estatisticos/. Acesso em 19/11/2020.

Abreu, J. P. de, (2018). Efeitos da adição de farinha de casca de uva orgânica (Vitis labrusca) sobre as características físicas, químicas e sensoriais no desenvolvimento de biscoito tipo cookie com alegação funcional. Dissertação de Mestrado.

Acan, B. G., Kilicli, M., Bursa, K., Toker, O. S., Palabiyik, I., Gulcu, M., Konar, N. (2021). Effect of grape pomace usage in chocolate spread formulation on textural, rheological and digestibility properties. LWT, 138, 110451. 10.1016/j.lwt.2020.110451.

Almeida, R. R. et al. (2019). Efeito da radiação ultravioleta C na qualidade e armazenamento pós-colheita de pequi. Nativa, 7, (1), 29-36.

Ângelo, P. M., & Jorge, N. (2007). Compostos fenólicos em alimentos: uma breve revisão, Phenolic compounds in foods: a brief review. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 66, (1), 1-9.

Anjos, J. R. C. dos. (2019). Características sensoriais de barras proteicas a base de clara de ovo enriquecidas com farinha de casca de uva (Vítis vinífera).

Araújo neto, J. R. de. (2019). Manejo de videiras para produção de uvas de mesa no Vale do São Francisco–Fazenda Nova Neruda. Trabalho de Conclusão de Curso. Brasil.

Barcia, M. T. (2014). Estudo dos compostos fenólicos e capacidade antioxidante de subprodutos do processo de vinificação. Tese (Doutorado em Ciência de Alimentos), Universidade Estadual de Campinas. p. 69.

Barreto, N. D. S. (2011). Qualidade, compostos bioativos e capacidade antioxidante de frutos de híbridos comerciais de meloeiro cultivados no CE e RN. 2011. 185f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró.

Bender, A. B. B. et al. (2016). Obtenção e caracterização de farinha de casca de uva e sua utilização em snack extrusado. Brazilian Journal of Food Technology, 19.

Bennemann, G. D. et al. (2016). Desenvolvimento e aceitabilidade de muffins adicionados de farinha de casca de uva das cultivares Ancelotta e Bordô. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 14 (2), 864-874.

Berry, C. (2002). Functional Foods. Quarterly journal of medicine, 95, 639-40.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2003). Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. Diário Oficial da União. Brasília, DF.

Buttriss, J. L., & Stokes, C. S. (2008). Dietary fibre and health: an overview. Nutrition Bulletin, 33, 186-200.

Caldas, T. W., Mazza, K. E. L., Teles, A. S. C., Mattos, G. N., Brigida, A. I. S., Conte-junior, C. A., Borguini, R. G., Godoy, R. L. O., Cabral, L. M. C., & Tonon, R. V. (2018). Phenolic compounds recovery from grape skin using conventional and non-conventional extraction methods. Industrial Crops and Products, v. 111, 86-91.

Costa, A. C. S. (2012). Qualidade e atividade antioxidante na porção comestível e resíduos do processamento de acerola produzida no submédio do Vale do São Francisco. 2012. 116f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraíba, Areia.

Da Silveira, Márcia Adriana Gomes et al. (2020). A sustentabilidade do destino do bagaço da vinificação no Brasil. Research, Society and Development, 9(9), e247997197-e247997197.

Dani, C., Oliboni, L. S., Umezu, F. M., Pasquali, M. A. B., Salvador, M., Moreira, J. C. F., & Henriques, J. A. P. (2007). Phenolic content and antioxidant activities of white and purple juices manufactured with organically or conventionally-produced grapes. Food and Chemistry Toxicology, 45, (12), 2574-2580.

De Assis, C. F. et al. (2018). Elaboração de sorvete à base de farinha de bagaço de uva e avaliação da sua aceitação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 20(1), 33-38 2018.

De Mello, L. M. R. (2018). Panorama da produção de uvas no Brasil. Embrapa Uva e Vinho-Nota Técnica/Nota Científica (ALICE).

De Melo, V. S. et al. (2019). Aproveitamento da farinha de semente de uva na elaboração de biscoitos tipo cookie: composição química e aceitabilidade. BIOdiversidade: Educação, Saúde e Conservação, p. 56.

De Souza B., L. et al. (2014). Estudo da secagem de frutos tropicais do Nordeste. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 9(1), 186-190.

De Souza L., É. L., Moutinho, L. M. G., & Campos, Luís H. R. (2016). Arranjo Produtivo Local da Fruticultura Irrigada do Vale do Submédio do São Francisco, Pernambuco/Bahia: Fluxos Comerciais e Dinamismo Local. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, 9(2), 273-303.

Fagnani, R., & Da Silva B., P. M. (2020). Formulação de iogurte concentrado enriquecido com farinha de semente de uva: atividade antioxidante e cinética de fermentação. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde, 24, (2), 189-193.

Fao. (2021). Desperdício de alimentos tem consequências no clima, na água, na terra e na biodiversidade. http://www.fao.org.br/daccatb.asp.

Ferreira, M. D. (2017). Redução nas perdas pós-colheita em frutas e hortaliças. Um grande desafio. JC na Escola Ciência, Tecnologia e Sociedade: Mobilizar o conhecimento para alimentar o Brasil, p. 38.

Giuntini, E. B., Lajolo, F. M., De Menezes, E. W. (2003). Dietary fiber potential in IberianAmerican countries: Food, products and residues. Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 53, (1), 14-20.

Gray, J. (2006). Dietary fibre - Definition, analysis, physiology and health. ILSI Europe Consise Monograph Series. Brussels, Belgium, ILSI Europe.

Henry, C. J. (2010). Functional foods. European Journal of Clinical Nutrition, 64, (7), 657-659.

Howlett, J. F., Betteridge, V. A., Champ, M. et al. (2010). The definition of dietary fiber - discussions at the Ninth Vahouny Fiber Symposium: building scientific agreement. Food & Nutrition Research, 54.

Huerta, M. (2018). Bagaço de uva: aproveitamento, avaliação e aplicação em pré-mistura para bolo. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa Maria, Centro de ciências rurais, p 58.

Machado, A. V., De Souza, J. A., Da Silva Novaes, R. (2015). Estudo cinético da secagem da uva Isabel para produção de uva passa. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 10, (1), 7.

Mello, L. M. R. de. (2018). Relatório da avaliação de impactos econômicos das novas cultivares de uvas sem sementes BRS Vitória e BRS Isis no vale São Francisco – 2017. Centro nacional de pesquisa de uva e vinho, Bento Gonçalves: EMBRAPA uva e vinho. https://bs.sede.embrapa.br/2016/relatorios/uvaevinho_2016_uvasemsemente.pdf.

Mello, L. M. R. de. (2017). Vitivinicultura brasileira: panorama 2017. Bento Gonçalves, RS: Embrapa Uva e vinho, 2018. (Embrapa Uva e Vinho. Comunicado Técnico, 207) Ação gerencial: Observatório Vitivinícola. http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/187913/1/Comunicado-Tecnico-207. pdf

Nakov, G. Brandolini A, Hidalgo A, Ivanova N, Stamatovska V, & Dimov I. (2020). Effect of grape pomace powder addition on chemical, nutritional and technological properties of cakes. LWT Elsevier BV, 134:109950. http://dx.doi.org/10.1016/j.lwt.2020.109950.

Natividade, M. M. P. (2010). Desenvolvimento, caracterização e aplicação tecnológica de farinhas elaboradas com resíduos da produção de suco de uva. 2010, 202f. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - Universidade Federal de Lavras.

Perin, E. C., & Schott, I. B. (2011). Utilização de farinha extraída de resíduos de uva na elaboração de biscoito tipo cookie. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Pinheiro, E. S. (2008). Avaliação dos aspectos sensoriais, físico-químicos e minerais do suco de uva da variedade Benitaka (Vitis vinífera F.). 106f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.

Poiani, M. R., & Montanuci, F. D. (2019). Caracterizações físicas e tecnológicas e perfil de textura de cookies de farinha de uva e linhaça. Brazilian Journal of Food Technology, v. 22.

Ramos, R. V. R. et al. (2020). Sustentabilidade: utilização de vegetais na forma integral ou de partes alimentícias não convencionais para elaboração de farinhas. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 15, 42765.

Rufino, M. S. M., Alves, R. E. (2007). Metodologia Científica: Determinação de polifenóis extraíveis totais. Comunicado Técnico. Embrapa, Fortaleza.

Saad, S.M.I. (2006). Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 42, 1-16.

Scola, G. (2014). Atividade biológica de resíduos de vinificação de vitis labrusca. Tese (Doutorado) – Universidade de Caxias do Sul, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.

Siebeneichler, T. J. et al. (2016). Elaboração de pão com incorporação de farinha de uva. In: VI Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão & IIa Jornada de Pós-graduação da UERGS (ISSN: 2448-0010).

Silva, D. R., Quadros, C. P., & Silva, C. De S. (2020). Bolo light enriquecido com farinha de bagaço de uva proveniente de produção vinícola. Brazilian Journal of Development, 6, (12), 96163-96171.

Silva, F. A. (2020). Desenvolvimento de iogurte caprino probiótico adicionado de derivados de uva isabel: propriedades nutricionais, tecnológicas e de funcionalidade. Tese (Doutorado em Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Silva, J. A. da. (2018). Identificação de compostos fenólicos, macroantioxidantes e avaliação da atividade antioxidante do bagaço de uva proveniente da indústria de sucos no Vale do São Francisco. Tese de Doutorado.

Silva, L. M. R., Figueiredo, E. A. T., Ricardo, N. M. P. S., Vieira, I. G. P., Figueiredo, R. W., Brasil, I. M., & Gomes, C. L. (2014). Quantification of bioactive compounds in pulps and by-products of tropical fruits from Brazil. Food Chemistry, 143, 398-404.

Siró, I., kápolna, E., kápolna, B., & Lu-gasi, A. (2008). Functional food. Product development, marketing and consumer acceptance - A review. Appetite, 51, 456- 467.

Souza, A. V. de et al. (2012). Avaliação de antioxidantes em casca de Vitis sp. Revista Alimentus, 27-35.

Souza, J. C. (2008). Atividade antioxidante in vitro e in vivo de suco de uva e da norbixina. 2008. 94f. Dissertação (Mestrado em Alimentos e Nutrição) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Souza, V. B. (2013). Aproveitamento dos subprodutos de vinificação da uva Bordô (Vitis labrusca) para obtenção de pigmentos com propriedades funcionais. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

Storck, C. R. et al. (2013). Folhas, talos, cascas e sementes de vegetais: composição nutricional, aproveitamento na alimentação e análise sensorial de preparações. Ciência Rural, v. 43, 537-543.

Tarcea, M., Rus, V., & Zita, F. (2017). Insight of dietary fibers consumption and obesity prevention. Journal of Obesity & Eating Disorders, 3, (1), 1-3.

Teles, A. S. C. et al. (2014). Estudo da secagem do bagaço de uva visando à sua utilização como ingrediente na formulação de barras de cereais. 66 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Departamento de Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica – RJ.

Tonon, G. C. (2019). Desenvolvimento e avaliação sensorial de cookie integral adicionado de farinha de uva e óleo de semente de uva. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Tseng, A., & Zhao, Y. (2013). Wine grape pomace as antioxidant dietary fibre for enhancing nutritional value and improving storability of yogurt and salad dressing. Food Chemistry, v.138, (1), 356- 365.

Tungland, B. C., & Mayer, D. (2002). Nondigestible oligo - and polysaccharides (dietary fiber): their physiology and role in human health and food. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, 3, 73-92.

Vanderlei, D. R., De Quadros, C. P., & De Sá, C. S. (2020). Geleia de bagaço de uva e chia proveniente da produção vinícola da região do submédio São Francisco. Brazilian Journal of Development, v. 6, (1), 4237-4248.

Vedana, M. I. S., Ziemer, C., Miguel, O. G., Portella, A. C., & Candido, L. M. B. (2008). Efeito do processamento na atividade antioxidante de uva. Alimentos e Nutrição, v.19, (2), 159-165.

Williamson, C. (2009). Functional foods: what are the benefits? British Journal Community Nursing, 14, (6), 230–236.

Xia, E., Deng, G. F., Guo, Y. J., & Li, H. B. (2010). Biological activities of polyphenols from grapes. International Journal of Molecular Sciences, 11, (2), 622-646.

Publicado

30/12/2021

Cómo citar

SILVA, C. N. da .; SILVA, D. N. da .; QUADROS , C. P. de .; SILVA, C. de S. . Uso potencial de residuos de uva en el desarrollo de productos funcionales: una revisión. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e249101724906, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24906. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24906. Acesso em: 14 mar. 2025.

Número

Sección

Ciencias de la salud