Comparação da liberação miofascial instrumental e da liberação posicional em pacientes com retração muscular assintomática de membros inferiores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25085

Palavras-chave:

Liberação Miofascial; Liberação Posicional; Retração muscular.

Resumo

Objetivo: Comparar a diferença da liberação miofascial instrumental e a liberação posicional em pacientes com retração muscular dos membros inferiores. Método: Estudo transversal de ensaio clínico randomizado com 35 indivíduos, foram submetidos a testes de retração dos músculos dos membros inferiores, foi avaliado e reavaliado com o goniômetro. Um grupo foi submetido à Liberação Miofascial Instrumental realizado com a utilização dos raspadores de polietileno e o outro às manipulações de Liberação Posicional. Foi utilizado técnicas de estatística descritiva com desvio padrão, foi utilizado o teste Komogorov-Smirnov, student pareado e P valor. Resultados: Verificou-se que as técnicas de Liberação Miofascial Instrumental e Liberação Posicional apresentaram valores estatisticamente significativos e fidedignos na melhora do quadro de retração muscular com o P valor de 0,0001 nos dois grupos e com um R Squared de 76,31%, já em relação à comparação das técnicas não houve diferenças estatisticamente significativas apresentando um P valor de 0,8523, porém nas queixas de dores, apenas no grupo instrumental foram observados indivíduos relatando dores. Conclusão: O presente estudo constatou que a Liberação Miofascial Instrumental e a Liberação Posicional são eficazes na melhora do quadro de retração muscular, porém ambas as técnicas são estatisticamente parecidas.

Referências

Araújo, L. M. D., Dell’Antonio, E., Hubert, M., Ruschel, C., Roesler, H., & Pereira, S. M. (2020). Trunk muscular endurance, lumbar spine mobility and hip flexibility in sailors with and without low back pain. Fisioterapia em Movimento, 33. https://www.scielo.br/j/fm/a/sd5NpXSNwXyLfpw5Pzdg6bg/abstract/?lang=en

Barreto, E., Ramos, D., Silva, F., & Petrini, A. C. (2019). Liberação Miofascial Aumenta A Flexibilidade Muscular Em Atletas. DêCiência em Foco, 3(1), 129-139. http://revistas.uninorteac.com.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/276

Camargo, L. C., Rissi, R., Guerra, F. R., Pires, I. L. S., Cunha, M. R., Bankof, A. D. P., Pereira, I. C. M. R., Palomari, E. T. (2014). Avaliação postural de indivíduos com retração da cadeia muscular posterior após o alongamento global. Rev. Acta Bra. do Mov. Hum.; 4 (1): 28-40. https://www.researchgate.net/profile/Evanisi-Palomari/publication/261286577

D’ambrogio K.J., & Roth G.B. (2001) Terapia de liberação miofascial: avaliação e tratamento da disfunção musculoesquelética. São Paulo, Brasil: Manole.

de Souza, A., Sanchotene, C. G., da Silva Lopes, C. M., Beck, J. A., da Silva, A. C. K., Pereira, S. M., & Ruschel, C. (2019). Acute effect of 2 self-myofascial release protocols on hip and ankle range of motion. Journal of sport rehabilitation, 28(2), 159-164. https://journals.humankinetics.com/view/journals/jsr/28/2/article-p159.xml

Dohnert, M. B., dos Santos Oliveira, M., & Hoffmann, R. F. (2017). Efeito agudo da crioterapia e diatermia na flexibilidade e força muscular de isquiotibiais. Ciência & Saúde, 10(2), 89-95. https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/faenfi/article/view/24474

Ganesh, S. H. (2017). Estudo comparativo dos efeitos do deslizamento neurodinâmico vs Técnica de Inibição Muscular Suboccipital sobre Flexibilidade do Tendão em Sujeitos Assintomáticos com Síndrome do Tendão. International Journal of Clinical Skills, 11(4).

Júnior da Silva, F., Carvalho dos Santos, R. M., Santos de Souza, E., Lopes Arruda, J. R., & Rodrigues Santa Cruz, R. A. (2017). Análise do efeito agudo da auto liberação miofascial sobre a flexibilidade de atletas de futsal. Revista inspirar movimento & saúde, 14(3).https://web.s.ebscohost.com/abstract?direct=true&profile=ehost&scope=site&authtype=crawler&jrnl=2175537X&AN=124494336&h=OeCHGEHjHNtVLSFJ%2frs1dky2WlvWfaQxFTZEx%2bjD2eNqE%2b6x%2bsoVhDo08fSxkMNpcwcaOm%2fO%2fbSTzbNlgrHUyA%3d%3d&crl=c&resultNs=AdminWebAuth&resultLocal=ErrCrlNotAuth&crlhashurl=login.aspx%3fdirect%3dtrue%26profile%3dehost%26scope%3dsite%26authtype%3dcrawler%26jrnl%3d2175537X%26AN%3d124494336

Kalichman, L., & David, C. B. (2017). Effect of self-myofascial release on myofascial pain, muscle flexibility, and strength: a narrative review. Journal of bodywork and movement therapies, 21(2), 446-451.https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1360859216302625

Krause, F., Wilke, J., Niederer, D., Vogt, L., & Banzer, W. (2017). Acute effects of foam rolling on passive tissue stiffness and fascial sliding: study protocol for a randomized controlled trial. Trials, 18(1), 1-6. https://trialsjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13063-017-1866-y

Kulka, M. M., Pereira, W. M., Pereira, N. L. C., Correia, M. E., Pauli, P. H., Rossi, L. P., ... & Dumont, A. J. L. (2020). The use of myofascial release in the agility and power of healthy subjects: randomized controlled clinical study. Manual Therapy, Posturology & Rehabilitation Journal, 18, 1-8. https://mtprehabjournal.emnuvens.com.br/revista/article/view/781

Murphy Dr. (2006). Muscle Energy Techniques. 3. ed. London: Elsevier. Capítulo 7, Integrated neuromuscular inhibition technique (INIT).

Oliveira, A. P. M., Pereira, K. P., & Felicio, L. R. (2019). Evidências da técnica de liberação miofascial no tratamento fisioterapêutico: revisão sistemática. Arquivos de Ciências do Esporte, 7(1). Evidências da técnica de liberação miofascial no tratamento fisioterapêutico: revisão sistemática | Arquivos de Ciências do Esporte (uftm.edu.br)

Palmer L., & Epler M. (2000). Fundamentos das técnicas de avaliação músculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara.

Paoletti, S. The Fasciae. (2006). Seattle, EUA: Eastland press

Santos, R. H. C. D. (2017). Comparação entre o Teste de Thomas e o Teste de Thomas Modificado (Bachelor's thesis, [sn]). https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/5878

Schleip, R., Jäger, H., & Klingler, W. (2012). O que é "fáscia"? Uma revisão de diferentes nomenclaturas. Revista de terapias de carroceria e movimento, 16(4), 496-502.

Simatou, M., Papandreou, M., Billis, E., Tsekoura, M., Mylonas, K., & Fousekis, K. (2020). Effects of the Ergon® instrument-assisted soft tissue mobilization technique (IASTM), foam rolling, and static stretching application to different parts of the myofascial lateral line on hip joint flexibility. Journal of physical therapy science, 32(4), 288-291. https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/5878 https://www.jstage.jst.go.jp/article/jpts/32/4/32_2019-252/_article/-char/ja/

Sobral, M. K. M. D., Silva, P. G. D., Vieira, R. A. G., & Siqueira, G. R. D. (2010). A efetividade da terapia de liberação posicional (TLP) em pacientes com cervicalgia. Fisioterapia em Movimento, 23, 513-521. https://www.scielo.br/j/fm/a/XDvXphQvCBBswn6qX8zL8NG/?format=pdf&lang=pt

Sousa, P., Araújo, V. V., Morais, N., Souza, E., & Santa Cruz, R. A. R. (2017). Influência da auto liberação miofascial sobre a flexibilidade e força de atletas de ginástica rítmica. Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde, 4(1), 18-25. https://www.researchgate.net/profile/Ricardo-Santa-Cruz/publication/319653578

Uemura, G. T., da Silva, F. F., & Saciloto, M. R. R. (2019). Os principais benefícios da aplicação de liberação miofascial em praticantes de atividades físicas. Revista InterCiência-IMES Catanduva, 1(2), 27-27. https://www.fafica.br/revista/index.php/interciencia/article/view/65

Downloads

Publicado

10/01/2022

Como Citar

RODRIGUES, E. R. L.; VEIGA, P. H. A.; MONTE, J. A. do; BEZERRA, K. R. B.; SILVA, B. R. H. R. da; LIMA, P. L. F. de; VERAS, M. E. S.; BARATELLA, T. M. P.; SILVA, V. A. A. da; SANTOS, G. M. de A.; MELO, B. F. R. de; ALVES, D. F. de B. .; SILVA, J. G. P. M. da. Comparação da liberação miofascial instrumental e da liberação posicional em pacientes com retração muscular assintomática de membros inferiores. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e42011125085, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.25085. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25085. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde