Composición química y actividad antifúngica del aceite esencial de flores de Bauhinia forficata (Link) y sus propiedades en la germinación de semillas de Cucurbita maxima (Duchesne)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25591Palabras clave:
Tecnología de compuestos naturales; Aceite esencial; Pata-de-vaca; Agricultura ecológica; Biocompuestos.Resumen
La producción agroecológica ha aumentado mucho en los últimos años, lo que confirma la necesidad de medidas más seguras y eficaces para controlar las plagas agrícolas mediante el uso de productos naturales como los aceites esenciales. El presente estudio tuvo como objetivo evaluar la composición química del aceite esencial de flores de Bauhinia forficata, su actividad antifúngica, así como su efecto sobre la germinación de semillas de Curcubita maxima. El aceite esencial se extrajo por hidrodestilación y se analizó mediante cromatografía de gases acoplada a espectrometría de masas (GC-EM). Posteriormente se evaluaron a diferentes concentraciones para determinar la actividad antifúngica contra Sclerotinia sclerotiorum, Rhizopus microsporus y Colletotrichum gloeosporioides. En el ensayo de desarrollo de la germinación, las semillas de C. maxima se sumergieron en diferentes dosis de aceite esencial y se comparó su germinación y desarrollo con el fungicida comercial Vitavax thiram®. Los principales compuestos identificados fueron guaia-1 (10), 11-dieno (66,17%), α-pineno (14,06%) y β-pineno (4,14%). El aceite esencial de las flores de B. forficata en las concentraciones más altas inhibió el crecimiento micelial de los hongos R. Microsporus, C. gloeosporioides y S. Sclerotiorum en un 37,71%; 73,7% y 25,74%, respectivamente. El aceite esencial de B. forficata florece a dosis de 30 µL favoreció la germinación y el desarrollo de las plántulas sin diferencia significativa frente al fungicida comercial Vitavax thiram®, lo que implica una mayor y más saludable producción. Estos resultados indican que el aceite esencial de B. forficata tiene aspectos positivos para la producción agroecológica, lo que conduce a grandes perspectivas evolutivas para el medio ambiente sostenible.
Citas
Adams R. P. (2007). Identification of essential oil components by gas chromatography/quadrupole mass spectroscopy. 4. ed. Carol Stream: Allured Publishing Corporation, 804.
Almeida M. C. S., Souza L. G. S., Ferreira D. A., Monte F. J. Q., Braz-Filho R., & Lemo T. L. G. S. (2015). Chemical composition of the essential oil and fixed oil Bauhinia pentandra (Bong.) D. Dietr. Original Article, 11, 362-364.
Almeida A. S. Villela F. A., Meneghello G. E., Lauxen L. R., & Deuner C. 2012. Desempenho fisiológico de sementes de aveia-preta tratadas com tiametoxam. Semina: Ciências Agrárias, 33(5), 1619-1628.
Ávila M. R., Braccini A. L. E., Scapim C. A., Martorelli D. T., & Albrecht L. O. P. (2005). Testes de laboratório em sementes de canolae a correlação com a emergência das plântulas em campo. Revista Brasileira de Sementes, 27(1), 62-70.
Bernardo R., Schwan-Estrada K. R. F., Stangarlin J. R., Cruz M. E. S., & Pascholati, S. F. (1998). Fungitoxidade de alguns óleos essenciais contra fungos fitopatogênicos. Fitopatologia Brasileira, 23, 227.
Carmo E. S., Lima E. O., & Souza E. O. (2008). The potential of Origanum vulgare l. (Lamiaceae) essential oil in inhibiting the growth of some food-related Aspergillus species. Brazilian Journal Microbiology, 39, 362-367.
Chavan P. S, & Santosh G. T. (2014). Antifungal activity and mechanism of action of carvacrol and thymol against vineyard and wine spoilage yeast. Food Control. 6, 115-120.
Daronco M. V. (2013). Óleos essenciais no tratamento de sementes de soja (Glycine max L.) https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/1790/TCC%20FINAL%20MAICON.pdf?sequence=1.
Domene M. P., Glória E. M., Biagi J. D., & Benedetti L. M. (2016). Efeito do tratamento com óleos essenciais sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes de milho (Zea mays). Arq. Inst. Biol., 83, 2016.
El-Awady A. A. E. F. (2014). Efeito dos óleos essenciais na capacidade de armazenamento e preservação de algumas culturas vegetais. IntechOpen, 87213.
Elhassan I. A., & Ayoub, S. M. H. (2014). Effect of Geographical location on essential oil Content and Composition of Xylopia aethiopica. American Journal of Research Communication, 2(1).
Ferraz S., & Freitas L.G. (2004). O controle de fitonematóides por plantas antagonistas e produtos naturais. LPPO Agroecologia.
Ferreira D. F. (2011). Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência Agrotecnol. 35(6), 1039-1042.
Fumagali E., Gonçalves R. A. C., Machado M. F. P. S., Vidoti G. J., & Oliveira A. J. B. (2008). Produção de metabólitos secundários em cultura de células e tecidos de plantas: o exemplo dos gêneros Tabernaemontana e Aspidosperma. Rev. bras. farmacogn. 18, 4.
Gao T., Zhou H., Zhou W., Hu L., Chen J., & Shi Z. (2016). The Fungicidal Activity of Thymol against Fusarium graminearum via Inducing Lipid Peroxidation and Disrupting Ergosterol Biosynthesis. Molecules. 18, 21(6), 770.
Gomes R. S. S., Nunes M. C., Nascimento L. C., Souza J. O., & Porcino M. M. (2016). Eficiência de óleos essenciais na qualidade sanitária e fisiológica em sementes de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.). Rev. Bras. Pl. Med., 18(1), 279-287.
Halfeld-Vieira Marinho-Prado, J. S. Nechet, K. De L. Morandi, M. A. B. & Bettiol, W. (2016). Defensivos Agrícolas Naturais: Uso e Perspectivas. Embrapa, Brasília, 853.
Jardim I. C. S. F., Andrade J. A., & Queiroz S. C. N. (2009). Resíduos de agrotóxicos em alimentos: uma preocupação ambiental global – um enfoque às maçãs. Química Nova, 32(4), 996-1012.
Leth V. (2002). Use of essential oils as seed treatment. IPGRI Newsletter. 9, 15-16.
Lopes C. V. A., & Albuquerque G. S. C. A. (2018). Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática. Revista Saúde e Debate, 42(117), 518-534.
Lorenzi H., & Souza H. M. (2015). Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. (2a ed.), Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda., 1, 120.
Maia T. F., Donato A., & Fraga M. E. (2016). Atividade antifúngica de óleos essenciais de plantas. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 17(1), 105-116.
Matos A. K. V. (2010). Revolução Verde, Biotecnologia e Tecnologias Alternativas. Cadernos da FUCAMP, 10(12), 1-17.
Matos P. F., & Pessoa V. L. S. (2011). A Modernização da Agricultura no Brasil e os Novos Usos do Território. Geo UERJ, 22(2), 290-322.
Mazoleni E. M., Nogueirai J. M. (2006). Agricultura orgânica: características básicas do seu produtor. Rev. Econ. Sociol. Rural, 44, 2.
Medeiros F. C. M. (2014). Caracterização química e atividade biológica de óleos essenciais de plantas do Cerrado contra fungos xilófagos. Dissertação de Mestrado. Publicação PPGEFL.DM-238/2014. Departamento de Engenharia Florestal. Universidade de Brasília, Brasília DF.
Menezes Filho, A. C. P. (2020). Physicochemical evaluation and antioxidant and antifungal activities of essential oils from Bauhinia forficata Link. and Bauhinia variegata L. flowers. Rev. de Agroec. no Semiárido (RAS), 4(1), 1 - 11.
Menezes-Filho A. C. P., Santos D. B., Nascimento R. C., Oliveira M. S., & Castro C. F. S. (2020). Evolution and antifungo, antifungo of essential oil from Bauhinia forficate flower Link (Fabaceae). Revista de Agricultura Neotropical, 7(2), 57-61.
Moresi E. (2003). Metodologia da pesquisa. Universidade Católica de Brasília – UCB, Brasília DF.
Nascimento D. M. (2017). Efeito do tratamento de sementes de pimentão com óleos essenciais sobre o controle de Colletotrichum gloeosporioides e o potencial fisiológico das sementes. Dissertação de mestrado em Ciências Agronômicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu.
Nunes J. C. (2005). Tratamento de semente: qualidade e fatores que podem afetar a sua performance em laboratório. São Paulo: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Oliveira J. L. S., Lima A. C. B., Minini D. E., & Silva E. (2018). Usos, efeitos e potencial tóxico dos agrotóxicos na qualidade do solo. Agrarian Academy, Centro Científico Conhecer, 5(9), 454.
Ootanil M. A., Aguiar R. W. S., Ramos A. C. C., Brito D. R., Silva J. B., & Cajazeira J. P. (2013). Utilização de Óleos Essenciais na Agricultura. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 4(2), 162-174.
Park M. J., Gwak K. S., Yang I., Choi W. S. J. O., Chang J. W., Jeung E. B., & Choi I. G. (2007). Atividades antifúngicas dos óleos essenciais em Syzygium aromaticum (L.) Merr. Et Perry e Leptospermum petersonii Bailey e seus constituintes contra vários dermatófitos. The J. Microbiol., 45, 460-465.
Pereira A. C. S., Ribeiro G. E. I., Souza L. C. R. I., Rufino L. R. A. I., Cabral I. S. R. I., Boriollo M. F. G. I., Nogueira D. A. I., Oliveira N. M. S. I., & Fiorini J. E. I. (2014). Atividade biológica do extrato hidroalcoólico de Bauhinia forficata Link sobre Herpetomonas samuelpessoai (Galvão.) Roitman. Rev. bras. plantas med., 16(3).
Pinto A. C., Silva D. H. S., Bolzani V. S., Lopes N. P., & Epifanio R.A. (2002). Produtos Naturais: Atualidade, Desafios e Perspectivas. Quím. Nova, 25(11).
Rana I. S., Rana A. S., & Rajak R. C. (2011). Evaluation of antifungal activity in essential oil of the Syzygium aromaticum (L.) by extraction, purification and analysis of its main component eugenol. Brazilian Journal of Microbiology, 42(4), 1269-1277.
Rego G. M., & Possamai E. (2006). Efeitos do sombreamento sobre o teor de clorofila e crescimento inicial do Jequitibá-rosa. Revista Florestal Brasileira, 53, 179-194.
Sartolli P., & Correa D. S. (2007). Constituents of Essential Oil from Bauhinia forficate Link. Journal of Essential Oil Research, 19 (5), 468 - 469.
Silva B. P. C., Albuquerque B. N. L., Rocha S. K. L., & Navarro D. M. A. F. (2014). Voláteis das flores de pata-de-vaca (Bauhinia forficata link) por três métodos: headspace, hidrodestilação e fluido supercrítico. 54° Congresso Brasileiro de Química.
Silva G. R. W., Sousa l. M., Lemos T. L. G., Arriaga A. M. C., Andrade-Neto M., Santiego G. M. P., Ferreira Y. S., Alves P. B. A. E., & Jesus H. C. R. (2011). Chemical Composition and Larvicidal Effects of Essential Oil from Bauhinia acuruana (Moric) against Aedes aegypti. Florida State University, 23.
Silva A. M. A., Silva H. C., Monteiro A. O., Lemos T. L. G., Souza S. M., Militão G. C. G., Santos H. V., Alves P. B., Romero N. R., & Santiago G. M. P. (2020). Chemical composition, larvicidal and cytotoxic activities of the leaf essential oil of Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud, South African Journal of Botany, 131, 369 – 373.
Sousa L. M., Carvalho J. L., Gois R. W. S., Silva H. C., Santiago G. M. P., Lemos T. L. G., Arriaga A. M. C., Alves P. B., Matos I. L., Militão G. C. G., Silva P. B. N., & Silva T. G. (2016). Chemical Composition, Larvicidal and Cytotoxic Activities of the Essential Oils from two Bauhinia Species. Records of Natural Products, 10 (3), 341-348.
Souza N. A. B., Lima E. O., Guedes D. N., Pereira F. O., Souza E. L., & Sousa F. B. (2010). Efficacy of Origanum essential oils for inhibition of potentially pathogenic fungi. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 46(3).
Taiz L., Zeiger E., Moller I., & Murphy, A. (2017). Fisiologia e desenvolvimento vegetal. (6a ed.), Artmed, 888.
Tian J., Ban X., Zeng H., He J., Chen Y., & Wang Y. (2012). O mecanismo de ação antifúngica do óleo essencial de endro (Anethum graveolens L.) em Aspergillus flavus. PLoS ONE 7 (1): e30147.
Van Den Dool H., & Dec Kratz P. (1963). A generalization of the retention index system including linear temperature programmed gas—liquid partition chromatography. Journal Chromatography. A 11, 463–471.
Vasudevan V., Mathew J., & Baby S. (2013). Chemical Composition of Essential Oil of Bauhinia acuminata Leaves. Asian Journal of Chemistry, 25, (4), 2329-2330.
Vokou D., Douvli P., Blionis G. J., & Halley J. M. (2003). Effects of monoterpenoids, acting alone or in pairs, on seed germination and subsequent seedling growth. Journal of Chemical Ecololgy. 29: 2281-2301.
Xavier M. N., Alves J. M., Carneiro N. S., Souchie E. L., Silva E. A. J., Martins C. H. G., Ambrósio M. A. L. V., Egea M. B., Alves C. C. F., & Miranda M. L. D. (2016). Composição química do óleo essencial de Cardiopetalum calophyllum Schltdl. (Annonaceae) e suas atividades antioxidante, antibacteriana e antifúngica. Revista Virtual de Química, 8, 5.
Zhang M., Ge J., & Yu X. (2018). Transcriptome Analysis Reveals the Mechanism of Fungicidal of Thymol Against Fusarium oxysporum f. sp. niveum. Current Microbiology. 75(4): 410-419.
Zhang J., Ye K., Zhang X., Pan D., Sun Y., & Cao J. (2017). Antibacterial Activity and Mechanism of Action of Black Pepper Essential Oil on Meat-Borne Escherichia coli. Frontiers in Microbiology, 7: 2094.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Rafael Cardoso Lourenço dos Anjos; Brendo Augusto Gonçalves Cortes; Estenio Moreira Alves; Luís Henrique Mantovani de Farias; Cristiane de Melo Cazal; Paulo Sérgio Pereira; Marcela Christofoli
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
