Estudios etnofarmacológicos en el Brasil del siglo XXI: una revisión sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25956Palabras clave:
Etnofarmacología; Estudios etnodirigidos ; Plantas medicinales; Brasil.Resumen
Brasil es un país en el que gran parte de la población, incluidas las comunidades tradicionales,, utilizan las plantas con fines medicinales, sin embargo, la prospección de fármacos derivados de las plantas aún es poco explorada. El presente estudio tuvo como objetivo realizar una revisión sistemática de la literatura, en un intento de comprender cómo se desarrollaron los estudios que involucran la etnofarmacología en Brasil durante el siglo XXI. Se utilizaron las bases de datos Scielo y PubMed, utilizando las palabras clave “etnofarmacología” y “Brasil”. Se seleccionaron un total de 212 artículos y los años con mayor número de publicaciones fueron, respectivamente: 2018 (9,43%), 2020 (8,96%) y 2014 (8,96%). Los estudios de laboratorio experimental representaron el 41,98% del total, seguidos de revisiones de literatura (36,32%) y entrevistas etnodirigidas (20,28%). Los resultados mostraron que los tipos de estudios más comunes exploraron uso popular y actividad biológica (33,96%), seguidos de estudios de uso popular, composición fitoquímica y actividad biológica (21,70%), seguidos de entrevistas etnodirigidas (20,75%). Las familias botánicas más citadas fueron Fabaceae (8,49 %), Asteraceae (5,19 %) y Lamiaceae (2,83 %) y las principales actividades biológicas evaluadas fueron antiinflamatoria (10,85 %), antimicrobiana (10,85 %), antipalúdica (5,19 %). ) y antioxidante (4,72%). Entre las comunidades tradicionales encuestadas se encontraban comunidades rurales (50%) y comunidades quilombolas (13,64%). El presente estudio indica que hubo un aumento significativo de publicaciones sobre etnofarmacología en Brasil, principalmente a partir de 2010, asociado a una mayor diversificación de los objetivos de investigación.
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