Factores para no realizar un parto vaginal: revisión sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26810Palabras clave:
Entrega normal; Parto por cesárea; Comportamiento materno; Profesional de la salud; Brasil; Revisión.Resumen
Brasil vive una epidemia de cesáreas, superando estadísticamente el nivel mundial. En este sentido, la OMS declara que la tasa ideal de cesáreas es aproximadamente del 10 al 15%, sin que exista condición justificable en ninguna región del mundo para que la tasa sea superior a esta. En esta perspectiva, Brasil tiene la tasa antes mencionada de aproximadamente el 56%, siendo el servicio público el 40%, por lo que es uno de los países apuntados como precursores de los partos por cesárea abusivos. Objetivo: Revisar los factores que influyen en la no realización del parto vaginal, basados en la conducta materna y la asistencia profesional, en el Sistema Único de Salud (SUS) de Brasil. Metodología: Revisión sistemática de estudios publicados en las bases de datos LILACS, MEDLINE y BDENF utilizando descriptores (parto normal, cesárea, conducta materna, profesional de la salud y Brasil) catalogados en DeCS, en artículos publicados de 2016 a 2021. Resultados: Se analizaron 06 artículos. Basado en el comportamiento materno, el factor miedo es el principal contribuyente a la no realización del parto vaginal; por otro lado, cuando se relaciona con la asistencia profesional, se destaca el factor de decisión. La mayoría de los estudios se realizaron en la región Nordeste, y las regiones Medio Oeste y Norte no contaron con investigaciones en esta línea de contenido. Consideraciones finales: Entre los factores encontrados, todos están comprometidos con un contexto de realidad, que puede estar relacionado con vivencias / asistencia en tiempos de prenatal, parto y / o puerperio, en el contexto de vivencia de parto vaginal y / o cesárea.
Citas
Albuquerque, N. L. A., Mendonça, E. F., Guerra, M. C. G. C., Silva, J. C. B., & Lins, H. N. S. (2019). Representações Sociais de Enfermeiras da Atenção Básica sobre o Parto Normal. Revista Ciência Plural, 5(1):34-51. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1007338
Almeida, N. A. M., Medeiros, M., & Souza, M. R. (2012). Perspectivas de Dor do Parto Normal de Primigestas no Período Pré-Natal. Texto Contexto Enferm. https://www.scielo.br/j/tce/a/nNjD3NdDkgLjkV9QzCfySmw/?format=pdf&lang=pt
Anjos, C. S., Westphal, F., & Goldman, R. E. (2014). Cesárea Desnecessária no Brasil: Revisão integrativa. ABENFO Enfermagem Obstétrica, p. 86-94. 2014. http://www.enfo.com.br/ojs/index.php/EnfObst/article/download/21/19
Barral, F. E., Couto, T. M., Almeida, L. C. G., Bispo, T. C. F., Oliveira, G. M., & Webler, N. (2020). Parto Cirúrgico: As Múltiplas Experiências de Mulheres. Rev baiana enferm. 34:e38128. http://www.revenf.bvs.br/pdf/rbaen/v34/1984-0446-rbaen-34-e38128.pdf
Betran, A. P., Torloni, M. R., Zhang, J., Ye, J., Mikolajczyk, R., Deneux-Tharaux, C., Oladapo, O. T., Souza, J. P., Tunçalp, Ö., Vogel, J. P., & Gülmezoglu, A. M. (2015). Qual é a taxa ideal de cesariana em nível populacional? Uma revisão sistemática de estudos ecológicos. Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. BioMed Central. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4496821/
Bomfim, A. N. A., Couto, T. M., Lima, K. T. R. S., Almeida, L. T. S., Santos, G. O., & Santana, A. T. (2021). Percepções de Mulheres sobre a Assistência de Enfermagem Durante o Parto Normal. Rev baiana enferm, 35:e39087. http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-86502021000100316
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação Cesariana. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDTCesariana_CP.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Secretaria de Atenção à Saúde - Portaria nº 306 de 28 de março de 2016. Aprova as Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana. Diário oficial da União. ed. 59, s. 1, p 58. http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/22554355
Brenes, A. C. (1991). História da Parturição no Brasil, Século XIX. Cadernos de Saúde Pública, 7 (2): 135 – 149. http://www.scielo.br/pdf/csp/v7n2/v7n2a02.pdf
Cabral, F. B., Hirt, L. M., & Sand, I. C. P. V. (2013). Atendimento Pré-natal na Ótica de Puérperas: da Medicalização à Fragmentação do Cuidado. Rev Esc Enferm. https://www.scielo.br/j/reeusp/a/pcWQx4DnHfTpnzQTY7JxXXB/?lang=pt&format=pdf
Câmara, R., Burlá, M., Ferrari, J., Lima, L., Junior, J. A., Braga, A., & Filho, J. R. (2016). Cesariana a Pedido Materno. Rev. Col. Bras. Cir. https://www.scielo.br/j/rcbc/a/44yLTZ766jrmDJLCD3XxqrM/?lang=pt&format=pdf
Campos, V. S., Morais, A. C., Araújo, P. O., Morais, A. C., Almeida, B. S., & Silva, J. S. (2020). Experiência de Puérperas com a Dor do Parto Normal. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health. Recuperado de https://doi.org/10.25248/reas.e2396.2020
Carniel, E. F., Zanolli, M. L., & Morcillo, A. M. (2007). Fatores de Risco para Indicação do Parto Cesáreo em Campinas (SP). Rev Bras Ginecol Obstet. https://www.scielo.br/j/rbgo/a/p593cSCQZ9xHbcJgKMSPszq/?lang=pt&format=pdf
Cavalcante, F. N., Oliveira, L. V., Ribeiro, M. M. O. M., & Nery, I. S. (2007). Sentimentos vivenciados por mulheres durante trabalho de parto e parto. Salvador: Revista Baiana de Enfermagem, 21(1), 31-40. https://doi.org/10.18471/rbe.v21i1.3910
Consonni, E. B., Calderon, I. M. P., Consonni, M., & Rudge, M. V. C. (2003). Aspectos Psicológicos na Gravidez e Parto. Femina. https://www.researchgate.net/profile/Elenice-
Consonni/publication/236893279_Aspectos_psicologicos_na_gravidez_e_parto/links/56db621f08aebe4638beef57/Aspectos-psicologicos-na-gravidez-e-parto.pdf
Copelli, F. H. S., Rocha, L., Zampieri, M. F. M., Gregório, V. R. P., & Custódio, Z. A. O. (2015). Fatores Determinantes para a Preferência da Mulher pela Cesariana. Texto Contexto Enferm. https://www.scielo.br/j/tce/a/rF5JT3cxSzyrQbZjL76mgVP/?lang=pt&format=pdf
Freire, N. C., Nunes, I. M., Almeida, M. S., & Gramacho, R. C. C. V. (2011). Parto Normal ou Cesárea? A Decisão na Voz das Mulheres. Revista Baiana de Enfermagem. https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/download/6027/4900
HUMAP - Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. (2018). Protocolos de Obstetrícia HUMAP: Protocolo de Antecipação Eletiva do Parto e Indicação de Cesariana. UFMS. http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/3273530/Antecipa%C3%A7%C3%A3o+Eletiva+do+Parto+e+Indica%C3%A 7%C3%A3o+de+Cesariana.pdf/35d8bec5-96e0-42f9-b88c-18783d15a9b5
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2015). Fatos Recentes do Desenvolvimento Regional no Brasil. Ipea. https://www.gov.br/secretariadegoverno/pt-br/portalfederativo/biblioteca-federativa/estudos/td_2054-desenvolvimento-regional.pdf
Maldonado, M. T. (2002). Psicologia da Gravidez: parto e puerpério. (16a ed.), Saraiva.
Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão Integrativa: Método de Pesquisa para a Incorporação de Evidências na Saúde e na Enfermagem. Texto Contexto Enferm. https://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf
Oliveira, R. R., Melo, E. C., Novaes, E. S., Ferracioli, P. L. R. V., & Mathias, T. A. F. (2016). Fatores associados ao parto cesárea nos sistemas público e privado de atenção à saúde. Rev Esc Enferm USP, 50(5):734-741. http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n5/pt_0080-6234-reeusp-50-05-0734.pdf
OMS - Organização Mundial da Saúde. (2015). Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas. WHO/RHR/15.02. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161442/WHO_RHR_15.02_por.pdf?sequence=3
Pimentel, T. A., & Oliveira-Filho, E. C. (2016). Fatores que influenciam na escolha da via de parto cirúrgica: uma revisão bibliográfica. Universitas: Ciências da Saúde, v. 14, n. 2, p. 187-199. https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/download/4186/3279
Rasador, S., & Abegg, C. (2019). Fatores associados à via de parto em um município da região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant, 19 (4): 807-815. https://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v19n4/pt_1519-3829-rbsmi-19-04-0797.pdf
Rissin, A., & Filho, M. B. (2018). A OMS e a epidemia de cesarianas. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v18n1/pt_1519-3829-rbsmi-18-01-0003.pdf
Santos, S., & Fabbro, M. R. C. (2018). A Difícil Tarefa de Escolher o Parto Natural. Ciencia Y Enfermeria. https://scielo.conicyt.cl/pdf/cienf/v24/0717-9553-cienf-24-11.pdf
Silva, M. M. J., Silva, S. C. B., & Melo, G. A. (2019). Autonomia da gestante na escolha do tipo de parto. Investigación en Enfermería: Imagen y Desarrollo, https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/imagenydesarrollo/article/view/19754
Silva, S. P. C., Prates, R. C. G. & Campelo, B. Q. A. (2014). Parto Normal ou Cesariana? Fatores que Influenciam na Escolha da Gestante. Rev Enferm UFSM.
https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/download/8861/pdf
Sodré, T. M., Merighi, M. A. B., & Bonadio, I. C. (2012). Escolha Informada no Parto: Um Pensar para o Cuidado Centrado nas Necessidades da Mulher. Cienc Cuid Saude. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/17062/pdf
Souza, S. R. R. K., & Gualda, D. M. R. (2016). A Experiência da Mulher e de seu Acompanhante no Parto em uma Maternidade Pública. Texto Contexto Enferm. https://www.scielo.br/j/tce/a/Sg7K3tTsB4MHLWZm4mH4tTs/?lang=pt&format=pdf
Velho, M. B., Santos, E. K. A., & Collaço, V. S. (2014). Parto normal e cesárea: representações sociais de mulheres que os vivenciaram. Rev Bras Enferm, 67(2): 282-9. http://www.scielo.br/pdf/reben/v67n2/0034-7167-reben-67-02-0282.pdf
Vendrúscolo, C. T., & Kruel, C. S. (2015). A História do Parto: do Domicílio ao Hospital; das Parteiras ao Médico; de Sujeito a Objeto. Disciplinarum Scientia, 16(1), 95-107. file:///C:/Users/karla/Downloads/1842-5134-2-PB.pdf
Viana, T. G. F., Martins, E. F., Sousa, A. M. M., Souza, K. V., Rezende, E. M., & Matozinhos, F. P. (2018). Motivo da Realização de Cesárea Segundo Relato das Mães e Registros de Prontuários em Maternidades de Belo Horizonte. Rev Min Enferm, 22:e-1073. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20180003
Weidle, W. G., Medeiros, C. R. G., Grave, M. T. Q., & Bosco, S. M. D. (2014). Escolha da Via de Parto pela Mulher: Autonomia ou Indução? Cad. Saúde Colet. Recuperado de https://www.scielo.br/j/cadsc/a/wRvpVrnwmPcqVLqJTLLcvbb/?format=pdf&lang=pt
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Karla Salviani Azeredo dos Santos; Stefanny Maria Santana de Campos; Danyella Rodrigues de Almeida; Mayara de Oliveira Xaves; Shaiana Vilella Hartwig
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.