Experiência do adoecimento por câncer de próstata: interface com a masculinidade na perspectiva de Pierre Bourdieu

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27056

Palabras clave:

Neoplasias de próstata; Masculinidad; Salud de los hombres; Enfermería.

Resumen

La masculinidad en la sociedad actual encarna procesos históricos y culturales transgeneracionales. Expresiones cotidianas como "un hombre de verdad no se enferma", "un hombre que es hombre no siente dolor", "buscar médico es cosa de mujeres" se propagan en la retórica popular y retratan demandas sociales consideradas como partes constitutivas de la esencia masculina que demuestra autonomía, fortaleza, conductas de riesgo, control de emociones y sentimientos. El objetivo de este estudio es conocer la construcción social y cultural del ser gaucho desde la perspectiva de Pierre Bourdieu. Se trata de un estudio con enfoque cualitativo e interpretativo, utilizando los conceptos de dominación masculina de Pierre Bourdieu, realizado con nueve hombres en tratamiento por cáncer de próstata. La recolección de datos se realizó a través de una entrevista semiestructurada y se utilizó el análisis temático para el análisis de datos. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación, bajo el dictamen nº 2.608.801. Según los resultados, el significado de ser hombre reveló la construcción social y la superioridad masculina sobre la femenina. Ser hombre estaba relacionado con el sustento de la casa y la fuerza física. Tal visión de superioridad suele ser una construcción social y cultural que se transmite de generación en generación. En esta perspectiva, tales demostraciones de superioridad, coraje y nobleza serían socialmente esperadas del verdadero hombre. En este contexto, se concluye que las concepciones sociales de la dominación masculina influyen en la forma de vivir de los hombres, dado que su constitución de una identidad psicosocial está marcada por valores, conductas y actitudes construidas socioculturalmente.

Citas

Alves, F. K & Schimanski, E. (2013). Saúde do homem e masculinidades em espaços de pobreza. Revista Magistro, 2(12): 151-169. http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/magistro/article/view/3095/1468

Antunes, L. O. P. (2003). Como o tradicionalismo gaúcho ensina sobre masculinidade. [Dissertação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.] https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/3707

Bonilha, L. B, & Lima, L. P. (2021). Gênero e Educação Infantil: Uma Pesquisa Documental de Políticas Públicas Federais. Diversidade E Educação, 8(2), 177–201. https://doi.org/10.14295/de.v8i2.12056.

Bourdieu, P. F. (2016). A dominação masculina. (3a ed.), BestBolso.

Bourdieu, P. F. (1992). A reprodução. Francisco Alves

Bourdieu, P. F. (1998). Escritos de Educação. Vozes

Bourdieu, P. F. (1995). A dominação Masculina. Educação & Realidade. 20(2):133-184. https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71724/40670

Brasil (2008). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem - princípios e diretrizes. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_homem.pdf

Brasil (2012). Ministério da Saúde. Resolução n º 466 de 12 de dezembro de 2012 – Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, 2012. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qual Res Psychol; 3(2):77–101. doi:10.1191/1478088706qp063oa.

Cesaro, B. C. de, Santos, H. B., & Silva, F. N. M. (2018) Masculinidades inerentes à política brasileira de saúde do homem. Rev Panam de Salud Publica. 42:e119. https://doi.org/10.26633/RPSP.2018.119

Coutinho, S. M. S., Dalla, M. D. B., Rigotti, A.C., Maciel, J. P. V., & Bonomo, V. M. (2014). “Por que os homens não cuidam da saúde?” A saúde masculina na perspectiva de estudantes da área da saúde. Rev. APS. 17(2): 167 – 179. https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/15215/8029

Couto, M. T., Pinheiro, T. F., Valença, O., Machin, R., Silva, G. S. N., Gomes, R., Schraiber, L. B., & Figueiredo, W. S. (2010). O homem na atenção primária à saúde: discutindo (in)visibilidade a partir da perspectiva de gênero. Interface – Comunicação, Saúde e Educação, 14(33): 257-270. 10.1590/S1414-32832010000200003.

Figueiredo, W. S. (2005). Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciênc saúde coletiva, 10 (1): 105-109. 10.1590/S1413-81232005000100017.

Freitas, W. M. F., Silva, A. T. M. C., Coelho, E. A. C., Guedes, R. N., Lucena, K. D. T., & Costa, A. P. T. (2009). Paternidade: responsabilidade social do homem no papel de provedor. Rev Saúde Pública; 43(1):85-90. 10.1590/S0034-89102009000100011

Gomes, R., Nascimento, E. F., Rebello, L. E. F. S., & Araújo, F. C. (2008). As arranhaduras da masculinidade: uma discussão sobre o toque retal como medida de prevenção do câncer prostático. Ciência & Saúde Coletiva, 13(6):1975-1984. 10.1590/S1413-81232008000600033

Gomes, R., Rebello, L. E. F. S., & Nascimento, E. F. (2010). Medos sexuais masculinos e política de saúde do homem: lacunas e desafios. In. Medrado, B.; Lyra, J; & Jullyane, B. (Org.). Homens e Masculinidades: práticas de intimidade e políticas. Instituto Papai.

Lima, E. D., Oliveira, J. R. V., Santos, I. M. S., Santiago, T. R. S., & Alexandre, M. E. S. (2013) Saúde do homem e masculinidade: uma reflexão a partir das questões de gênero. IV Seminário Nacional Gênero e Praticas Culturais, UFPB. http://www.itaporanga.net/genero/4/gt03/17.pdf

Martínez-Gómez, M. L., Gallo-Restrepo, N. E., & Puerta-Henao, E. (2021). Satisfacción en los servicios de salud sexual y reproductiva: perspectiva de jóvenes. Medellín-Colombia. Hacia la Promoción de la Salud, 26(2), 161-174. https://doi.org/10.17151/hpsal.2021.26.2.12

Minayo, M. C. S. (2015). “Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta”. In: Deslandes, S. F.; Gomes, R.; Minayo, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (34a ed.), Vozes.

Santos, F. K. L., Pessoa, B. G. F., Silva, R. A., Silva, L. D., Araújo, N. J. C., Monte, L. M. I. & Nascimento, E. F. (2020). Rape culture: chauvinismo manifest in music charts. Research, Society and Development, 9(7): 1-13, e370974097.

Scott, R. P. (2010). Homens, domesticidade e políticas públicas na saúde reprodutiva. In. Medrado, B.; Lyra, J., & Jullyane, B. (Org.). Homens e Masculinidades: práticas de intimidade e políticas. Instituto Papai.

Silva, R. P., & Melo, E. A. (2021) Masculinidades e sofrimento mental: do cuidado singular ao enfrentamento do machismo? Ciênc. saúde coletiva 26(10):4613-4622. https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.10612021

Souza, L. V. S. A., Silva, J. O., Nodari, P. R. G., Alencar, B. T., Silva, R. B., & Aleixo, M. L. N. (2022). Desafios da implementação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem em Mato Grosso. Research, Society and Development, 11(2) e5311225354. 10.33448/rsd-v11i2.25354.

Zanchetta, M. S., Felipe, I. C. V., Spezani, R., Finamore, V., & Bergeron, C. (2021). Homens lusófonos, consumo de álcool e riscos de câncer: Sob a influência cultural da masculinidade. Research, Society and Development, 10(7) e29410716530. 10.33448/rsd-v10i7.1653

Publicado

19/03/2022

Cómo citar

PINTO, B. K.; MUNIZ, R. M. .; BISOGNIN, E.; SCHEK, G.; MIX, P. R.; ZORZAN , R. M. Experiência do adoecimento por câncer de próstata: interface com a masculinidade na perspectiva de Pierre Bourdieu. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e29911427056, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27056. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27056. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud