A importância da equoterapia para o transtorno do espectro Autista: benefícios detectados a partir da literatura científica nacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27263

Palavras-chave:

Indivíduo; Espectro; Autismo; Transtorno.

Resumo

O autismo ou Espectro Autista é uma pane neurofisiológica que cria dificuldade e problemas entre os processos cerebrais, também é caracterizado como um transtorno neurobiológico, genético e hereditário, o que significa que este transtorno é apresentado por algum membro da família, como a mãe, pai ou irmão/ã.  O estudo tem por objetivo destacar os benefícios da equoterapia para o tratamento do espectro autista. O estudo é de natureza bibliográfica, caracterizado como exploratório e descritivo e com abordagem qualitativa. Os estudos foram selecionados na base de dados Google Acadêmico. Os resultados apontam que os benefícios gerados pela equoterapia são mais perceptíveis no desenvolvimento motor, cognitivo e social dos autistas. A equoterapia consegue demonstrar o seu grau de eficiência por conta do movimento tridimensional do cavalo, o qual estimula movimentos que favorecem o desenvolvimento de quem está na montaria deste animal. O estudo reitera a necessidade de que os profissionais envolvidos neste processo sejam especializados e que o animal utilizado para a equoterapia esteja em boas condições de higiene e com a sua vacinação em dias. O estudo concluiu que a equoterapia representa um excelente tratamento para o espectro autista, potencializando aspectos físicos, biológicos e sociais, estimulando maior participação nos meios de convivência.

Biografia do Autor

Bruna Leticia Cagalli de Mello , Faculdade Dom Bosco

Licenciada em Ciência Biológicas- Fio, Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional e Clinica

Faculdade Dom Bosco- Em Educação Especial com ênfase em autismo- Faculdade Dom Bosco- Em Neuroeducação - Faculdade Descomplica- Cursando Segunda Licenciatura em Pedagogia- Faveni

Valquíria Ferreira Ribeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Universidade Federal do Cariri; Instituto Nacional de Educação de Surdos

Formada em Letras Libras - UFRJ, Pós graduação Interculturalidade e Descolonização na Educação de Surdos - Ines;

Francisco Carneiro Braga, Universidade do Sul de Santa Catarina

Mestre em Educação, pela Universidade do Sul de Santa Catarina, campus Tubarão- SC, Brasil.

Roberto Lopes Sales, Universidade do Sul de Santa Catarina

Mestre em Educação, pela Universidade do Sul de Santa Catarina, campus Tubarão SC-

Erliandro Felix Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo

Mestrando em Profissional Educação e Profissional Tecnologia - ProfEPT - Campus Porto Alegre(RS)

Jean Carlos Triches, Universidade Comunitária da Região de Chapecó; Faculdade do Oeste de Santa Catarina

Especialista em Educação e Segurança Humana pela Unochapecó - Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Professor da FAOSC - Faculdade do Oeste de Santa Catarina

Wellington Santos de Paula, Instituto Nacional de Educação de Surdos

Mestrando em Educação Bilíngue de Surdo pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos -INES/RJ

Referências

Ajzenman, H., Standeven, J. W. & Shurtleff, T. L. (2013). Effect of hippoteraphy on motor control, adaptive behaviors and participation in children with autism spectrum disorder: a pilot study. The American Journal of Occupational Therapy, 67(6), 653 – 663.

Anjos, C. C. et. Al. (2017). Perfil psicomotor de crianças com Transtorno do Espectro Autista em Maceió/AL. Revist. Port.: Saúde e Sociedade. 2 (2): 395-410.

Borges, N. S. D. S. C., da Silva, R. O., & Nascimento, D. (2020). Gestão participativa e padronização em espaços pedagógicos: percepção dos integrantes de uma instituição de educação profissional e tecnológica. Interfaces da Educação, 11(32), 79-105.

Bueno, R. K. & Monteiro, M. A. (2011). Prática do psicólogo no contexto interdisciplinar da Equoterapia. Revista Eletrônica de Extensão e Vivências, 7(13), 172 – 178.

Cachón, D. V., Frutos, L. A. F. & Revilla, A. D. O. Adaptação de direitos para crianças com educação do autismo e cuidados com área física receptor de uma escola especial. Revista Científica Olimpia, 14(42), 7 – 15.

Camargo, S. P. H. & Bossa, C. A. (2012). Competência social, inclusão escolar e autismo: um estudo de caso comparativo. Psicologia: Terapia & Pesquisa, 28(3), 315 – 324.

Capocasa, M., & Volpi, L. (2019). The ethics of investigating cultural and genetic diversity of minority groups. Homo, 233-244.

Cruz, B. D. Q. & Pottker, C. A. (2017). As contribuições da equoterapia para o desenvolvimento psicomotor da criança com transtorno de espectro autista. Uningá Review Journal, 32(1), 147- 158.

Eckert, D. (2014). Equoterapia como recurso terapêutico: análise eletromiográfica dos músculos reto do abdômen paravertebral durante a montaria. Dissertação de Mestrado, Centro Universitário Univates, Lajeado, RS, Brasil. https://portalidea.com.br/cursos/75eb703cae773f8756719a117cc73c26.pdf

Ferreira, J. D. S. et al. (2022). A influência da equoterapia sobre o equilíbrio de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, 11(2), 1 – 7, 2022.

Fontelles, M. J. et al. (2009). Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista paraense de medicina, 23(3), 1-8.

Gil, A. C. (2019). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

Gomes, P. T. M. et al. (2015). Autismo no Brasil, desafios familiares e estratégias de superação: revisão sistemática. J. Pediatr., 91(2), 111 – 121.

Harris, A. & Williams, J. M. (2017). The impact of a Horse Riding Intervention on the social functioning of children with autism spectrum disorder. International Journal of Environmental Research and Public Health, 14(7), 776.

Ketokivi, M., & Choi, T. (2014). Renaissance of case research as a scientific method. Journal of Operations Management, 32(5), 232-240.

Majewski, R. L. & Oliveira, D. S. O. (2019). Equoterapia – a importância da avaliação do equino como instrumento terapêutico. Revista Vivências, 16(30), p. 233 – 246.

Mendonça, S. (2019). Neurodivergentes: autismo na contemporaneidade. Manduruvá Especiais: [s.l.].

Minayo, M. C. S. (2013). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec.

Oliveira, J. D. P. (2018). Intervenção fisioterapêutica no transtorno do espectro autista: relato de caso. Fisioter Bras. 19 (5Supl), S266-S271.

Oliveira, E. S., & Nascimento, D. (2020). Gerenciamento participativo de recursos em espaços pedagógicos. Regae-Revista de Gestão e Avaliação Educacional, 9(18), 1-19.

Onzi, F. Z. & Gomes, R. F. (2015). Transtorno do espectro autista: a importância do diagnóstico e da reabilitação. Caderno Pedagógico, 12(3), 188 – 199.

Prodanov, C. C., & De Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico-2ª Edição. Novo Hamburgo: Editora Feevale.

Severino, A. J. (2014). Dimensão ética da investigação científica. Práxis Educativa, 9(1), 199-208.

Silva, S. C. J. & Moura, R. C. R. (2021). Musicoterapia e autismo em uma perspectiva comportamental. Rev.Neurocienc., 29, 1 – 27.

Silva, S. R., Gonçalves, B. S. & Graví, M. D. S. (2021). A equoterapia como recurso terapêutico do transtorno do espectro autista (TEA). Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 13(3), 1.

Silva, R. O. et al. (2020). Definition, elements and stages of elaboration of research protocols. Research, Society and Development, 9(10), 1 – 20.

Sônego, G. L. et al. (2018). Contributions of equotherapy to the development of disable children: an interdisciplinar approach. Rev. Salusvita, 37(3), 653 – 67.

Srinivasan S. M., Cavagnino, D. T. & Bhat, A. N. (2018). Effects of equine therapy on individual with autismo specrtum disorder. A systematic review. Review Journal of autism and developmental disorders, 5(2), 156 – 175.

Teixeira,

Teixeira, E. V., Sassá, P. & Silva, A. D. M. (2016). Equoterapia como recurso terapêutico na espasticidade de membros inferiores em crianças com Paralisia Cerebral Diplégica. Revista Conexão Eletrônica, 13(1), 1 – 12.

Tessman, N. S. et al. (2021). Equoterapia como ferramenta para o tratamento de transtorno do espectro autista. Brazilian Journal of Development, 4(5), p.20516 – 20527.

Trzmiel, T. et al. (2019). Equine assisted activities and therapies in children wit autism spectrum disorder. A systematic review and a meta-analysis. Complementary therapies in medicine, 41, 104 – 113.

Withman, T. (2015). O desenvolvimento do autismo.

Valle, M. R. L., Nascimento, D., & da Silva, S. R. O. (2020). Avaliação participativa nos espaços pedagógicos: análise de uma instituição escolar do Norte do Brasil. Regae-Revista de Gestão e Avaliação Educacional, 9(18), 1-17.

Downloads

Publicado

17/03/2022

Como Citar

MELLO , B. L. C. de .; GUIMARÃES JUNIOR, J. C. .; RIBEIRO, V. F. .; BRAGA, F. C. .; SALES, R. L. .; SILVA, E. F. .; TRICHES, J. C. .; PAULA, W. S. de .; SOARES, A. C. P. . A importância da equoterapia para o transtorno do espectro Autista: benefícios detectados a partir da literatura científica nacional. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e23911427263, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27263. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27263. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais