Enseñanza de botánica en espacios no formales: percepciones de alumnos de la enseñanza fundamental en una clase de campo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27393Palabras clave:
Biodiversidad; Jardín botánico; Plantas.Resumen
El actual escenario de desmotivación y desinterés por parte de los alumnos constituye un gran obstáculo para la Enseñanza de Ciencias. Acompañando esa tendencia, el estudio de las plantas viene enfrentando los mismos problemas. La enseñanza memorística y repleta de un vocabulario complejo ya no posee significado para los educandos. En ese escenario, los espacios no formales de enseñanza emergen como una posibilidad de proporcionar un aprendizaje más atractivo y significativo. En este trabajo, se buscó analizar las impresiones y memorias de estudiantes acerca de una clase de campo en un Jardín Botánico. Para ese fin, fue propuesta a una clase de 15 alumnos, del 6º año de la Enseñanza Fundamental, de una escuela pública de Santa Maria/RS la visita al Jardín Botánico de la UFSM. Para el análisis de las percepciones de los alumnos respecto a la actividad, se aplicaron encuestas con tres preguntas abiertas, un mes después de la visita. La mayoría de los estudiantes señalaron satisfacción con la actividad en el espacio no formal y demostraron apreciar el paisaje y las especies vegetales presentadas. La salida de campo presentó potencial para el desarrollo de aprendizajes más allá de las conceptuales, impactando en las actitudes de los educandos. Hubo destaque para plantas exóticas que fueron las más recordadas por los alumnos. Sin embargo, aun habiendo memoria sobre las especies presentadas, el número de plantas citadas aún fue bajo. Estos resultados señalan la importancia de la oferta de actividades en ambiente natural, posibilitando así un mayor contacto de los estudiantes con la biodiversidad vegetal.
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