Violencia contra campesinos en Maranhão durante las décadas de 1980 y 1990

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27572

Palabras clave:

Campesinos; Violencia; Maranhão.

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo problematizar e interpretar datos sobre los conflictos por la tierra ocurridos en el estado de Maranhão durante las dos últimas décadas del siglo XX. Un período en el que la violencia contra los campesinos estuvo latente, tanto por los ataques criminales de los terratenientes, como por la negación de la acción para mediar en los conflictos por parte del Estado. El abordaje metodológico tuvo en cuenta las experiencias de los investigadores en esta área de conocimiento, el levantamiento y análisis de los informes elaborados por la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) a lo largo del período investigado y las producciones bibliográficas sobre el tema en discusión. Los resultados destacados en el texto muestran, en números, las muertes, la violencia y la omisión del Estado hacia los campesinos de Maranhão que son víctimas de la codicia de los agricultores y del agronegocio. La resistencia a las diversas formas de violencia que sufren los campesinos se destaca en nuestra narrativa en la fuerza que surge de las organizaciones y Movimientos Sociales en alianza con la iglesia, la CPT y el deseo de luchar y permanecer en la tierra. Un anhelo que ha sido decisivo para avanzar en las conquistas campesinas a lo largo de más de tres décadas de lucha en el campo.

Citas

Almeida, A. W. B. (1988). O trabalho como instrumento de escravidão. Humanidades, Brasília, UnB, 5(17), 58-67.

Arendt, H. (1994). Sobre a violência. Rio de Janeiro: Editora Relume-Dumará.

Asselin, V. (1982). Grilagem: corrupção e violência em terras do Carajás. Petrópolis/RJ: Vozes/CPT.

Barbosa, V. O. (2016). Na terra das palmeiras: gênero, trabalho e identidades no universo das quebradeiras de coco babaçu no Maranhão. Jundiaí: Paco Editorial.

Barp, W. J. (1997). Fronteira da cidadania: cartografia da violência na Amazônia brasileira. Tese (Doutorado em Ciência Sociais), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.

Barros, J. D’A. (2010). Teoria e formação do historiador. Revista Teias, Rio de Janeiro, UERJ. 11(23), 41-62.

Carvalho, H. M. (2006). Reforma e contra-reforma agrária no Brasil. In: Seminário internacional sobre la situación agraria mundial y la reforma agraria desde la perspectiva campesina, Bogotá/Colombia.

Certeau, M. (1982). A operação historiográfica. In: A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Comissão Pastoral da Terra. (1985). Conflitos de terras no Brasil - 1985. Goiânia: CPT.

Comissão Pastoral da Terra. (1986). Conflitos de terras no Brasil - 1986. Goiânia: CPT.

Comissão Pastoral da Terra. (1988). Conflitos no Campo Brasil – 1988. Goiânia: CPT.

Comissão Pastoral da Terra. (1989). Conflitos no Campo Brasil – 1989. Goiânia: CPT.

Comissão Pastoral da Terra. (1997). Conflitos no Campo Brasil – 1997. Goiânia: CPT.

Comissão Pastoral da Terra. (1998). Conflitos no Campo Brasil – 1998. Goiânia: CPT.

Comissão Pastoral da Terra. (1999). Conflitos no Campo Brasil – 1999. Goiânia: CPT.

Hobbes, T. (1983). Leviatã. matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural.

Hobsbawn, E. J. (1982). Revolucionários: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Paz & Terra.

Instituto Humanitas Unisinos. (2013). Padre Josimo Tavares: 27 anos de martírio. São Leopoldo/RS. Acesso em: www.ihu.unisinos.br/noticias/519890-padre-josimo-tavares-27-anos-de-martirio.

Loher, E. (2009). Franciscanos no Maranhão e Piauí́ 1952 a 2007. Teresina: Halley.

Marques, C. A. (1870). Dicionário histórico-geográfico da província do Maranhão. São Luís: Tipografia do Frias. vol. 1.

Martins, J. S. (1991). Expropriação e violência: a questão política no campo. São Paulo: Hucitec.

Melo, J. A. S. (2022). Lutas de mulheres campesinas: o caso da associação de quebradeiras de coco babaçu de São José dos Basílios-MA. 2022. Monografia (Ciências Humanas/História). Universidade Federal do Maranhão.

Nascimento, E. C. (2018). O protagonismo das mulheres na luta pela terra na comunidade Vila Vitória, município de Peritoró-MA. Monografia (Ciências Humanas/História). Universidade Federal do Maranhão.

Oliveira, A. C. (1996). Corações rebeldes. Sem Fronteiras, São Paulo, n. 242.

Oliveira, N. C. M. (2018). Organização de mulheres: desafios e perspectivas para consolidação da identidade das quebradeiras de coco babaçu no bairro Codó Novo, Codó-MA. Monografia (Ciências Humanas/História). Universidade Federal do Maranhão.

Perrot, M. (2012). Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto.

Santos, A. R. M. (2021). As lutas e conquistas das quebradeiras de coco babaçu da comunidade Ludovico no município de Lago do Junco-MA na década de 1980. Monografia (Ciências Humanas/História). Universidade Federal do Maranhão.

Santos, F. B & Tavares, J. C. (2016). Questão agrária e violência no Maranhão: grilagem, colonização dirigida e a luta dos trabalhadores. Revista de Políticas Públicas. São Luís, 20(1), 361-382.

Silva, S. F. C. (2019). Entrevista concedida a Santos, A. R. M. Comunidade Ludovico, Lago do Junco, Maranhão.

Sousa, M. A. A. (2019). Entrevista concedida a Santos, A. R. M. Comunidade Ludovico, Lago do Junco, Maranhão.

Valéria, G. (2019). Entrevista concedida a Melo, J. A. S. São José dos Basílios, Maranhão.

Publicado

26/03/2022

Cómo citar

SILVA, J. C. A. .; LIMA, J. da S. Violencia contra campesinos en Maranhão durante las décadas de 1980 y 1990. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e54811427572, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27572. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27572. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales