Vigilancia epidemiológica de la encefalopatía espongiforme bovina en Maranhão: inspección de alimentos suministrados a rumiantes en propiedades rurales
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27934Palabras clave:
Defensa de la salud animal; Alimento para ganado; Lecho avícola.Resumen
El objetivo fue caracterizar el sistema de vigilancia epidemiológica de la Encefalopatía Espongiforme Bovina (EEB) en el estado de Maranhão, de 2016 a 2019. La investigación se llevó a cabo a través de un estudio descriptivo, con enfoque cuantitativo, utilizando datos secundarios del registro de inspecciones de fincas rústicas realizadas por el Servicio Oficial Veterinario. En el período estudiado se realizaron 526 inspecciones para monitorear el suministro de alimentos a rumiantes en establecimientos de crianza, siendo el 98,9% de las inspecciones provenientes de vigilancia activa y el 1,1% de vigilancia passiva. De los 217 municipios del estado de Maranhão, se realizaron inspecciones en el 20,3% con registro de tres casos de ingestión de proteína animal (hojas de aves) por bovinos con confirmación de laboratorio en el período evaluado. En cuanto a la caracterización de predios, se observó que el 54,8% de las inspecciones se realizaron en predios con ganado vacuno de carne; el 56,7% con sistema de cría extensivo; 60,3% con alimentación de rumiantes basada en pastos asociada a concentrados y/o suplementos. También se encontró que el 20,0% de las inspecciones se realizaron en predios con avicultura industrial/comercial, el 18,3% con lecho avícola, y en cinco predios (1,0%) hubo reporte de uso de lecho avícola en la alimentación de rumiantes. Los resultados apuntan para la necesidad de una vigilancia continua en las propiedades identificadas como potencialmente en riesgo con respecto al posible uso de proteínas animales en la alimentación de rumiantes en el estado de Maranhão, porque a pesar de su prohibición, todavía se practica el uso de lecho avícola para alimentar al ganado.
Citas
Agência Brasil. Verdélio, A. (2021). Ministério confirma casos de vaca louca em Mato Grosso e Minas Gerais. Brasília, DF. https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-09/ministerio-confirma-casos-de-vaca-louca-em-mato-grosso-e-minas-gerais.
Arruda, N.V. M.; Abreu, J.; Amaral, J. L.; Oliveira, A. A.; Coelho, F. P.; Santos, C. E.; Rueda, C. T.; Ferregutti, B. C; Rezende, B. C. & Cruz, L. B. (2008). Produção de matéria seca de capim-braquiarão (Brachiaria brizantha cv. Marandu) em lotação rotacionada nos períodos de seca e águas. Biodiversidade. 7(1), 2008, 37-41.
Associação brasileira das indústrias exportadoras de carne. Abiec. (2013). Status do Brasil de risco insignificante para EEB é mantido. Clipping Abiec, 1(283). em http://www.abiec.com.br/img/newsletter/clipping-abiec-030613.pdf.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2004). Instrução Normativa n° 8 de 2004. Dispõe sobre a proibição em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal. Diário Oficial da União, Brasília, em 26 de março de 2004.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2005). Norma Interna DSA n° 01 de 17 de maio de 2005. Estabelece os critérios para fiscalização de alimentos de ruminantes a campo, considerando a vigilância passiva e ativa (não sendo aplicável o quadro indicado no item 6 do anexo essa norma, porém, as outras definições estão mantidas). Diário Oficial da União, Brasília.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2008). Norma Interna DSA n° 01 de 31 de março de 2008. Resolve que poderá ser utilizado o teste rápido validado pelo MAPA, para a detecção de subprodutos de origem animal em amostras de alimentos para ruminantes colhidas em estabelecimentos de criação. Diário Oficial da União, Brasília, em 31 de março de 2008.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2010). Norma Interna DSA n° 09 de 11 de maio de 2010. Estabelece procedimentos de fiscalização de alimentos para ruminantes em fazendas, adicionalmente à IN 41/2009. Diário Oficial da União, Brasília, em 12 de maio de 2010.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2020). Nota oficial Ocorrência de caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina no Mato Grosso https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/ocorrencia-de-caso-atipico-de-encefalopatia-espongiforme-bovina-no-mato-grosso.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento. (2020). Cobertura vacinal de febre aftosa na 1ª etapa de 2020 no Brasil. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/FechamentoVac_BR_2020_1parcial 2110_atualizado.pdf.
Carrera, R. A. B; Veloso, C. M; Knupp, L. S; Sousa Júnior, A. H; Detmann, E. & Lana, R. P. (2012). Coprodutos e subprodutos proteicos da indústria de biodiesel para alimentação de ruminantes. Revista Brasileira de Zootecnia, 41(15), 1202-1211.
Cezar, I. M; Queiroz, H. P.; Thiago, L. R.L. S.; Cassales, F. L. G. & Costa, F. P. (2005). Sistemas de produção de gado de corte no Brasil: uma descrição com ênfase no regime alimentar e no abate. EMBRAPA (Documentos, nº 151).
Dias Filho, A. F.; Silva, L. M.; Coimbra, V. C. S; Bezerra, D. C.; Santos, H. S. & Bezerra, N. P. C. (2019). Ingestão de cama de aviário por bovinos: caracterização epidemiológica e saneamento do agravo sanitário. Acta Veterinaria Brasilica. 13, 65-69.
Dias Filho, A. F. (2018). Avicultura de corte comercial na Ilha do Maranhão -MA: perfil socioeconômico, produtivo e utilização da cama de aviário. São Luís, 68f. [Dissertação Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Animal, Universidade Estadual do Maranhão].
Diehl, G. N; Rossato, A. N.; Kohek Júnior, I.; Domingues, R. D. & Souza. G. E. (2011). Fiscalização de alimentos de ruminantes em propriedades rurais no Rio Grande do Sul como medida para prevenção da Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB. Informativo Técnico. em https://www.agricultura.rs.gov.br/upload/arquivos/201612/02101325-inftec-21-prevencao-da-encefalite-espongiforme-bovina.pdf.
Gonzáles, H. E. (2000). Encefalopatia Espongiforme Bovina. Revista MVZ Córdoba, 5(1), 26-28. https://www.redalyc.org/pdf/693/69350105.pdf.
Laurindo, E. E. & Barros Filho, I. R. (2017). Encefalopatia espongiforme bovina atípica: uma revisão. Arq. Inst. Biol. 84, 1-10, e0392015. https://www.scielo.br/j/aib/a/qfY8gBkGY57pYLZFZ7SCTCK/.
Lima, C. B.; Costa, F. G. P.; Ludke, J. V.; Lima Lúnior, D. M.; Mariz, T. M. A.; Pereira, A. A.; Silva, G. M. & Almeida, A. C. A. (2014). Fatores antinutricionais e processamento do grão de soja para alimentação animal. Acsa –Agropecuária Científica no Semiárido, 10(4), 217-238.
Mato Grosso. Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso. (2017). Saúde animal. Indea intensifica ações de vigilância contra a doença da “Vaca Louca”. http://www.indea.mt.gov.br/-/8454068-indea-intensifica-acoes-de-vigilancia-contra-a-doenca-da-vaca-louca-?inheritRedirect=true.
Moreira, D. S. (2018). Caracterização do fluxo de subprodutos não comestíveis de origem animal no estado do Maranhão no período de 2013 a 2016. 2018. São Luís, 86f. [Dissertação Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Animal, Universidade Estadual do Maranhão].
Nascimento, G. R. S.; Oliveira, M. P.; Felizarda, S. M. & Paula, E. M. S. (2021). Principais aspectos e atualidades sobre a encefalopatia espongiforme bovina no Brasil. Anais do XVI Semana Universitária, XV Encontro de Iniciação Científica e VIII Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mineiros, MG, Brasil.
Ibge. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Cidades e Estados. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ma.html.
Oliveira, W. D.; Marquis, E. K. D. F. S.; Galvão. G. M. F.; Oliveira Júnior, R. W. D.; Maia Filho, R. M.; Bezerra, N. P. C.; Bezerra, D. C.; Pereira, H. S. & Coimbra, V. C. S. (2020). Saneamento de propriedade rural com registro de uso de cama de aviário na alimentação de bovinos: relato de caso. Brazilian Journal of Development. 6(7), 49641-49652.
Oliveira, R. L.; Leão, A. G.; Abreu, L. L.; Teixeira, S. & Silva, T. M. (2013). Alimentos alternativos na dieta de ruminantes. Revista Científica de Produção Animal, 15(2), 141-160.
Pereira, A. S.; Shitsuka, D. M.; Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Prince, M. J.; Bailey, J. A.; Barrowman, P. R.; Bishop, K. J.; Campbell, G. R. & Wood, J. M. (2003). Bovine spongiform encephalopathy. Rev. sci. tech. Off. int. Epiz., 22, 37–60 (English); 61–82 (French); 83–102 (Spanish).
Seuberlich, T.; Heim, D. & Zurbriggen, A. (2010). Atypical transmissible spongiform encephalopathies in ruminants: a challenge for disease surveillance and control. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, 22, 823‑842.
Silva, K. A.; Camba, E. B. F. & Ribeiro, L. F. (2021). Coleta de materiais de risco específico para encefalopatia espongiforme bovina em abatedouro frigorífico de bovinos. Rev. GETEC. 10(29), 106-112.
Silveira, L. P. (2017). Suplementação mineral para bovinos. Pubvet, 11(5), 489-500.
Sordi, C. & Lewgov. B. (2013). O que pode um príon? O caso atípico de Vaca Louca no Brasil e seus desdobramentos. Revista Anthropologicas, 24(1), 17.
Souza, A. C.; Messias, C. T.; Marchi, P. G. F.; Carvalho, G. A. & Ribeiro, L. F. (2021). Segregação e destinação dos materiais especificados de risco nos abatedouros de bovinos: medida de mitigação de risco para encefalopatia espongiforme bovina. Rev. GETEC, 10(31), 151-163.
Stevenson, M. A.; Wilesmith, E. J.; Ryan, J. B. M.; Morris, R. S.; Lockhart, J. W.; Lin, D. & Jackson, R. (2000). Temporal aspects of the epidemic of bovine spongiform encephalopathy in Great Britain: individual animals associated risk factors for the disease. Vet. Rec., 147, 349-354.
Vaz, J. A. M. C.; Sacchi, A. B. V.; Kruger, C. D. & Pires, L. (2013). Diagnóstico Educativo quanto à conduta dos produtores rurais na prevenção da raiva e da encefalopatia espongiforme bovina no município de Socorro/SP. Biológico, 75(2), 19-36.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Waldívia Dias Oliveira; Giselle Mesquita de França Galvão; Nancyleni Pinto Chaves Bezerra; Danilo Cutrim Bezerra; Luciano Santos da Fonseca; Viviane Correa Silva Coimbra
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.