Narrativas de placer y sufrimiento en el trabajo: impactos en la salud de los trabajadores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28645Palabras clave:
Agotamiento profesional; Satisfacción en el trabajo; Salud laboral; Salud mental; Trabajo.Resumen
Objetivo: Este presente tuvo como objetivo discutir los impactos del sufrimiento en el trabajo en la salud de los trabajadores. Para ello, se establecieron los siguientes objetivos específicos: a) caracterizar el contexto de trabajo; b) identificar los factores que, en la percepción de los trabajadores, implican en la génesis del placer y el sufrimiento en el trabajo y c) describir las estrategias para afrontar el sufrimiento. Metodología: Se trata de una investigación cualitativa, analítica, realizada con quince trabajadores de una industria de bebidas ubicada en una capital del noreste de Brasil, utilizando análisis temático y apoyándose en la hermenéutica dialéctica. Resultados: Los resultados indicaron que los trabajadores experimentan placer y sufrimiento en el trabajo, siendo el sufrimiento la experiencia más presente. Hay un enfrentamiento consciente del sufrimiento, explicado a través de estrategias defensivas y movilización subjetiva que movilizan y transforman algunos aspectos del trabajo, pero que aún no han logrado cambiar el contexto laboral. Consideraciones finales: Las narrativas presentadas por los funcionarios, mostraron que la empresa es buena para los familiares, porque dispone de beneficios que garantizan seguridad social y familiar, sin embargo no es evaluda como buena para el trabajador, debido a la presión y al desgaste psicológico sufrido durante la jornada de trabajo. Y pese a que se reconocen los impactos negativos del sufrimiento físico y psíquico ralacionado al trabajo, el miedo a represalias, la inseguridad en lo relacionado al sigilo profesional y la baja credibilidad del tele atendimiento psicológico disponibilizado por la empresa, son colocadas como las principales trabas al momento de buscar ayuda psicológica.
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