Artesanías en Coxim, Mato Grosso do Sul: de la organización técnica del trabajo al escenario turístico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28729

Palabras clave:

Ambiente; Organización técnica del trabajo; Turismo; Mercado.

Resumen

Este artículo tiene como objeto la artesanía producida en la ciudad de Coxim, Mato Grosso do Sul. Su objetivo es analizar las relaciones sociales de la producción artesanal, desde la categoría de organización técnica del trabajo artesanal. Cuestiona la relación entre las modalidades artesanales en el municipio y el mercado. Señala como hipótesis que la visibilidad de las artesanías está condicionada al turismo y a las estrategias de mercado adoptadas por los artesanos. El marco teórico se basa en las categorías de trabajo, organización técnica del trabajo artesanal, manufactura y mercadería. Las fuentes primarias se obtuvieron a través de observaciones directas de la situación laboral en las estaciones de producción y comercialización, documentos oficiales, registros fotográficos y entrevistas semiestructuradas an artesanos y gestores públicos. Las fuentes secundarias se basaron en revistas científicas. Los resultados muestran que la artesanía en el municipio se manifiesta a través de las modalidades de artesanía espontánea y artesanía inducida (Alves, 2014). Además, parece que a pesar de que la artesanía en Coxim conserva su base técnica, la modalidad artesanal inducida tiende a sucumbir debido a la expansión del turismo y los procesos manufactureros e industriales, que aseguran la reproducción del capital.

Citas

Alves, G. L. (2014). Arte, artesanato e desenvolvimento regional: temas sul-mato-grossenses. Campo Grande, MS: Editora UFMS, p. 104.

Canazilles, K. S. A.; Alves, G. L.; Matias, R. (2015). Comercialização do artesanato Kinikinau na cidade ecoturística de Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil. PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, Santa Cruz de Tenerife, v. 13, n. 5, p. 1171–1182.

Canutti, L. A. M. (2020). Entrevista realizada na cidade de Coxim em 21 fev. 2020. Coxim: MS.

Canclini, N. G. (1983). As culturas populares no capitalismo. São Paulo, SP: Brasiliense, p. 149.

Dalpiaz, R. M. G. (2016). O Programa Artesanato do SEBRAE em Mato Grosso do Sul: 1997 a 2014. [Dissertação de Mestrado não publicada]. Universidade Anhanguera-Uniderp.

Dutra, J. T. de O., Minciotti, S. A., & Corcino, K. F. (2022). Estudos sobre Marketing e Artesanato: levantamento Bibliométrico com Análise Sistemática da Produção Acadêmica. Research, Society and Development, 11(5), e32811528297. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28297

Ibge. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2015). Perfil dos estados e dos municípios brasileiros: Cultura. Recuperado em 25 out. 2019 de http://agenciadenoticias.ibge.gov.br.

Ibge. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020a). População estimada. Recuperado em 23 out. 2020 de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/coxim/panorama.

Ibge. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020b). Território e ambiente. Recuperado em 23 out. 2020 de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/coxim/panorama.

Ifms. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (2014). Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2014 / 2018. Recuperado em 08 abr. 2022 de https://ifms.edu.br/centrais-de-conteudo/documentosinstitucionais/planos/pdi_ifms_2014_2018.pdf/view.

Komiyama, C. B. P. (2014). A comercialização de cerâmica Kadiwéu em Campo Grande (MS). [Dissertação de Mestrado não publicada]. Universidade Anhanguera-Uniderp.

Leite, V. G. (2006). Estrutura e desempenho territorial do APL Cerâmico “Terra Cozida do Pantanal” de Rio Verde e Coxim/MS para o Desenvolvimento Local. Dissertação. Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, Brasil.

Martins, M. de S., Mello, A. da S. & Pimenta, C. A. M. (2022). Cultura, turismo e desenvolvimento: os interesses constituídos nos processos sociotécnicos de uma associação de artesãos. Research, Society and Development, 11(6), e0311626553. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.26553

Marx, K. O Capital (2013) - Livro I – crítica da economia política: O processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, p. 894.

Marx, K.; Engels, F. (2008). Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Expressão Popular, p. 66.

Moram, M.P.; Mesquita, A.L.; Bonadeu, F. (2020) Enterolobium. Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Recuperado em 08 abr. 2022 de http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83154.

Oliveira, M.L.A. (2019). Entrevista realizada na cidade de Coxim em 14 nov. 2019. Coxim: MS.

PAB. Programa do Artesanato Brasileiro. Base conceitual do artesanato Brasileiro (2012). Recuperado em 08 abr. 2022 de : https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/artesanato/conheca-o-pab/programa-do-artesanato-brasileiro-pab-1/?_authenticator=cdb24d8d99d59fcae0c05c4382277e3ad26ec284.

Ribeiro, B. G. (1988). Dicionário do artesanato indígena. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, p. 343.

Reis, C. (2020). Entrevista realizada na cidade de Coxim em 22 fev. 2020. Coxim: MS.

Sebrae. Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (2007). Histórias de Sucesso: comércio e serviços: artesanato. Brasília: SEBRAE, p. 70.

Sebrae. Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (2012). Prêmio Sebrae Top 100 de artesanato. [2 ed.], Brasília: SEBRAE, p. 114.

Serafim, M.A.; Wolff, M.A.F.; Ribeiro, K.; Coutinho, T. A. (2005). A iconografia pantaneira traduzida em revestimentos cerâmicos: criação e design para as indústrias do APL de Rio Verde/MS. Cerâmica Informação, Rio Claro, v. 41, p. 42-46.

Violin, F. L. (2016). Turismo e artesanato em Mato Grosso do Sul: de 1970 a 2015. [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade Anhanguera-Uniderp.

Wwf-BrasiL (2011). Amor Peixe: modelo de desenvolvimento sustentável. Brasília: Projeto BR, p. 72.

Publicado

25/04/2022

Cómo citar

SANTOS, P. P. dos .; ALVES, G. L. . Artesanías en Coxim, Mato Grosso do Sul: de la organización técnica del trabajo al escenario turístico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e19911628729, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.28729. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28729. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales