Perfil epidemiológico, sociodemográfico y clínico de la sífilis congénita en Brasil de 2011 a 2020

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28867

Palabras clave:

Sífilis congénita; Brasil; Atención prenatal; Salud pública.

Resumen

Objetivo: Verificar la distribución de los casos de Sífilis Congénita (SC) diagnosticados en niños menores de un año en las regiones brasileñas e investigar aspectos sociodemográficos y clínicos. Materiales y métodos: Se trata de un estudio descriptivo, retrospectivo con enfoque cuantitativo, desarrollado a partir de datos secundarios de 2011 a 2020 en Brasil. Los datos fueron obtenidos a través del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria. Las tasas de incidencia de SC se calcularon por la constante 1,000. Resultados: Se notificaron 188.268 casos de SC, mostrando una serie ascendente año a año, con un descenso en los últimos dos años (incidencia media de 29,7 casos/1.000 nacidos vivos). El total de casos se distribuyó por regiones, siendo la región Sudeste la que presentó el mayor número de notificaciones (83.317 casos) y la tasa de incidencia media (7,2 casos/1.000 nacidos vivos) (p<0,05). La mayoría de las gestantes tenían entre 20 y 29 años, 53,7%, con bajo nivel educativo 18,2% y mestizas 48,7%. El 79,6% tuvo control prenatal, el 56,0% fue diagnosticada con sífilis durante el control prenatal y el 51,7% tuvo tratamiento inadecuado. La mayoría de los niños con SC tenían menos de siete días de vida 96,7% y fueron diagnosticados como SC reciente 92,6%. Conclusión: La alta incidencia de SC reportada en todo Brasil, en el período considerado, exige la necesidad de capacitar a los profesionales de la salud para que realicen el control prenatal para que sea instituido precozmente y se realice el tratamiento oportuno.

Citas

Alves, P. I. C., Scatena, L. M., Haas, V. J., & Castro, S. de S. (2020). Temporal evolution and characterization of congenital syphilis cases in Minas Gerais, Brazil, 2007-2015. Ciencia e Saude Coletiva, 25(8), 2949–2960. https://doi.org/10.1590/1413-81232020258.20982018.

Ayres, M., Ayres Jr, M., Ayres Lima, D., & Santos dos Santos, A. de A. (2007). Aplicações estatísticas nas áreas das ciências bio-médicas.

Bicalho, B., Silva, L., Ambrósio, V., & Brandão, M. (2021). Perfil sociodemográfico de mulheres com diagnóstico de sífilis congênita assistidas na estratégia saúde da família de governador valadares/mg no período de 2010 a 2018. Enciclopédia Biosfera, 18(35). https://doi.org/10.18677/encibio_2021a19.

Brasil. (2016, April 7). Resolução N° 510, de 07 de abril de 2016. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf.

Brasil: Ministério da Saúde. (2019). Protocolo clinico e diretrizes terapeuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, Sífilis e Hepatites virais. In Ministério da Saúde. http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1553350612460767.

BrasiL. Ministério da Saúde. (2020). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapeuticas para Atenção às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Secretaria de Vigilância Em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, 0014125063, 1–248. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes.

Brasil: Ministério da Saúde. (2021). Boletim Epidemiológico Sífilis | 2021. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-epidemiologico-de-sifilis-2021.

Brito, F. (2021). Portal da Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Brasília: Ministério Da Saúde Departamento de Informática Do SUS, Secretária de Gestão Estratégica e Participativa. http://aps.saude.gov.br/noticia/14217.

Cardoso, A. R. P., Araújo, M. A. L., Cavalcante, M. do S., Frota, M. A., & de Melo, S. P. (2018). Análise dos casos de sífilis gestacional e congênita nos anos de 2008 a 2010 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Ciencia e Saude Coletiva, 23(2), 563–574. https://doi.org/10.1590/1413-81232018232.01772016.

Cerqueira, L. R. P., Monteiro, D. L. M., Taquette, S. R., Rodrigues, N. C. P., Trajano, A. J. B., de Souza, F. M., & Araújo, B. de M. (2017). The magnitude of syphilis: From prevalence to vertical transmission. Revista Do Instituto de Medicina Tropical de Sao Paulo, 59. https://doi.org/10.1590/S1678-9946201759078.

Conceição, H. N. da, Câmara, J. T., & Pereira, B. M. (2019). Análise epidemiológica e espacial dos casos de sífilis gestacional e congênita. Saúde Em Debate, 43(123), 1145–1158. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912313.

Costa, L. J. S. D. da, Lúcio, I. M. L., Neves, S. J. F., Trindade, R. F. C. da, Vieira, A. C. S., Gonçalves, P. A., & Lucena, T. S. de. (2021). Incidência e mortalidade da sífilis congênita : Um estudo de série temporal Incidence and Mortality of Congenital Syphilis : A time series study Incidencia y mortalidad de la sífilis congènita : Un studio de series de tiempo. Research, Society and Development, 10, 1–14.

Fernandes, J. F. V., Pires, R. C. R., Cantanhede, A. M., & Cordeiro, E. E. da S. (2021). Sífilis em gestantes residentes em São Luís, Maranhão: perfil e evolução de 2006 a 2018. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação Em Saúde, 15(2). https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2182.

Guimarães, T. A., Alencar, L. C. R., Fonseca, L. M. B., Gonçalves, M. M. C., & Da Silva, M. P. (2018). Sífilis em gestantes e sífilis congênita no Maranhão. Arquivos de Ciências Da Saúde, 25(2), 24. https://doi.org/10.17696/2318-3691.25.2.2018.1023.

Heringer, A. L. dos S., Kawa, H., Fonseca, S. C., Brignol, S. M. S., Zarpellon, L. A., & Reis, A. C. (2020). Inequalities in congenital syphilis trends in the city of Niterói, Brazil, 2007-2016. Revista Panamericana de Salud Publica/Pan American Journal of Public Health, 44. https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.8.

IBGE. (2021). Áreas Territoriais - IBGE. 2021. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/estrutura-territorial/15761-areas-dos-municipios.html?edicao=30133&t=acesso-ao-produto%3E.

IBGE. (2022). IBGE | Projeção da população. In Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html?utm_source=portal&utm_medium=popclock&utm_campaign=novo_popclock.

Leal, M. do C., Gama, S. G. N., Pereira, A. P. E., Pacheco, V. E., Carmo, C. N., & Santos, R. V. (2017). The color of pain: Racial iniquities in prenatal care and childbirth in Brazil. In Cadernos de Saude Publica (Vol. 33, Issue Supplement 1). Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. https://doi.org/10.1590/0102-311X00078816.

Marreiros, A. P., Victor, M., Coelho, C., Alberto, C., & Mattos, G. De. (2020). Sífilis congênita no Brasil: Quantificação do número de casos, realização do pré-natal e tratamento do parceiro. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota), 10(3), 22–24. https://doi.org/10.18561/2179-5746/BIOTAAMAZONIA.V10N3P22-24.

Mendes, M. S. F., Araújo, F. G., Oliveira, L. V. A., de Vasconcelos, N. M., Vieira, M. L. F. P., & Malta, D. C. (2021). Sexual behaviors and condom use in the Brazilian population: analysis of the National Health Survey, 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, 24. https://doi.org/10.1590/1980-549720210018.SUPL.2.

Mundo. (2019). Organização Mundial da Saúde publica novas estimativas sobre sífilis congênita - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde. https://www.paho.org/pt/noticias/28-2-2019-organizacao-mundial-da-saude-publica-novas-estimativas-sobre-sifilis-congenita.

Neto, G. & B. (2019). TESTES RÁPIDOS DE SÍFILIS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica Em Saúde - ISSN:2236-1103, 7. https://doi.org/10.18816/r-bits.vi0.18680.

Oliveira, R. A. De, Canani, R. G., Masiero, A. V., & Silva, B. F. da. (2020). FATORES ASSOCIADOS À PREVENÇÃO E CONTROLE DA SÍFILIS GESTACIONAL : PANORAMA E DESAFIOS. Revista: CCCSS Contribuciones a Las Ciencias Sociales ISSN: 1988-7833, 21. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7762258.

Pan American Health Organization. (2018). New generations free of HIV, syphilis, hepatitis B and Chagas disease in the Americas 2018: EMTCT Plus. https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/50993/9789275120675_eng.pdf?sequence=2&isAllowed=y.

Pereira, A. L., Ribeiro Da Silva, L., Palma, L. M., Coutinho, L., Moura, L., & De Assis Moura, M. (2020). Impacto do grau de escolaridade e idade no diagnóstico tardio de sífilis em gestantes Impact of educational level and age on late diagnosis of syphilis in pregnant women. Femina, 48(9), 563–570.

Santos, T. (n.d.). Densidade Demográfica - Educa mais Brasil. Retrieved December 20, 2019, from https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/densidade-demografica.

Signor, M., de Lima Spagnolo, L. M., Oliveira Tomberg, J., Gobatto, M., & Sevilha Stofel, N. (2018). Spatial Distribution and Characterization of Cases of Congenital Syphilis. Journal of Nursing UFPE / Revista de Enfermagem UFPE, 12(2), 398–406. http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=rzh&AN=128005469&site=ehost-live.

Silva, G. C. B., & Rodrigues, F. F. (2018). Fisiopatologia da sífilis congênita. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/fisiopatologia.

Soares, M. A. S., & Aquino, R. (2021). Association between the incidence rates for gestational syphilis and congenital syphilis and prenatal care coverage in the State of Bahia, Brazil. Cadernos de Saude Publica, 37(7). https://doi.org/10.1590/0102-311X00209520.

Trevisan, M. G., Bechi, S., Teixeira, G. T., Marchi, A. D. de A., & Costa, L. D. (2018). Prevalência da sífilis gestacional e congênita no município de Francisco Beltrão. Espaço Para a Saúde - Revista de Saúde Pública Do Paraná, 19(2), 84–96. https://doi.org/10.22421/15177130-2018v19n2p84.

Vianna, P. V. C., Helbusto, N. B., Barbosa, R. J., & Santos, M. H. D. S. (2017). Sífilis congênita, um evento sentinela: narrativas de mães de filhos nascidos com sífilis em uma cidade metropolitana paulista. Revista Univap, 23(42), 35. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v23i42.1779.

Publicado

22/04/2022

Cómo citar

TRENTO, N. L. de M. .; MOREIRA, N. M. Perfil epidemiológico, sociodemográfico y clínico de la sífilis congénita en Brasil de 2011 a 2020. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e11211628867, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.28867. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28867. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud