Incidencia de accidentes por escorpiones en el Estado de Alagoas, noreste de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29484

Palabras clave:

Animales venenosos; Salud pública; Epidemiología.

Resumen

Los escorpiones se encuentran entre los animales venenosos más importantes, por la alta frecuencia con la que se presentan y su potencial gravedad, especialmente en niños, siendo considerado un problema de salud pública. En Brasil, los accidentes con escorpiones superan a las mordeduras de serpientes. En ese sentido, el presente artículo tuvo como objetivo conocer la incidencia de casos de intoxicación por alacranes, en el Estado de Alagoas, durante el período de 2018 a 2021. Se trata de un estudio cualitativo-cuantitativo descriptivo y retrospectivo, utilizando datos secundarios recolectados en la base de datos oficial de SINAN Net. Durante el periodo de estudio se reportaron 40.590 accidentes por alacranes, el año 2021 tuvo mayor registro de casos con 10.766 casos. De los 102 municipios, ocho (08) de ellos tuvieron la mayor incidencia, de estos municipios, Maceió con la mayor ocurrencia, 17.512 casos y Marechal Deodoro con el menor número, 918 casos. Se encontró que los accidentes de escorpión tienen una distribución uniforme durante todos los meses del año. En los cuatro años, el sexo femenino fue el más afectado, registrando el 59% de los accidentes. El grupo etario predominante fue el de 20 a 49 años, compatible con la población económicamente activa. Se concluye que el Estado de Alagoas presentó un perfil similar entre los años estudiados y también un escenario muy cercano, cuando comparado con otros estudios realizados en otras regiones del país.

Citas

Albuquerque, P. L. M. M., Magalhães, K. N., Sales, T. C., Paiva, J. H. H. G. L., Daher, E. F. & Silva Junior, G. B. (2018). Acute kidney injury and pancreatitis due to scorpion sting: case report and literature review. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 60(30), 1-10. http://doi.org/10.1590/S1678-9946201860030.

Almeida, A. C. C., Mise, Y. F., Carvalho, F. M. & Silva, R. M. L. (2021). Associação ecológica entre fatores socioeconômicos, ocupacionais e de saneamento e a ocorrência de escorpionismo no Brasil, 2007-2019. Epidêmiologia e Serviços de Saúde, 30(4), 1-11. https://doi.org/10.1590/S1679-49742021000400021.

Amaral, C. F., Lopes, J. A., Magalhães, R. A. & Rezende, N. A. (1991). Evidência eletrocardiográfica, enzimática e ecocardiográfica de dano do miocárdio após envenenamento por escorpião Tityus serrulatus. The American Journal of Cardiology, 67(7), 665-667. https://doi.org/10.1016/0002-9149(91)90912-5.

Araújo, K. A. M., Tavares, A. V., Marques, M. R. V., Vieira, A. A. & Leite, R. S. (2017). Epidemiological study of scorpion stings in the Rio Grande do Norte State, Northeastern Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 59(58), 1-9. https://doi.org/10.1590/S1678-9946201759058.

Barbosa, I. R. (2014). Aspectos do escorpionismo no Estado do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte. Revista saúde.com., 10 (1), 43-53. https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/281.

Brazil, T. K. & Porto, T. J. Os escorpiões. Universidade Federal da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2010. Editora da Universidade Federal da Bahia. https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/5109/1/Escorpioes-web.pdf.

Carmo, E. A. (2016). Internações hospitalares por causas externas envolvendo contato com animais em um hospital geral do interior da Bahia, 2009-2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(1), 105-114. https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000100011.

Carmo, E. A., Nery, A. A., Nascimento Sobrinho, C. L. & Casotti, C. A. (2019). Clinical and epidemiological aspects of scorpionism in the interior of the state of Bahia, Brazil: retrospective epidemiological study. São Paulo Medical Jornal, 137(2), 162-168. https://doi. org/10.1590/1516-3180.2018.0388070219.

Chávez-Haro A. L. & Ortiz E. (2015). Escorpião e Espécies Perigosas do México. In: Gopalakrishnakone P., Possani L., F. Schwartz E., Rodríguez de la Vega R. (eds) Scorpion Venoms. Etoxinologia, vol 4. Springer, Dordrecht. https://doi.org/10.1007/978-94-007-6404-0_23.

Chippaux, J. P. (2015). Epidemiology of envenomations by terrestrial venomous animals in Brazil based on case reporting: from obvious facts to contingencies. Journal of Venomous Animals and Toxins Including Tropical Diseases, 21(13), 1-17. https://doi.org/10.1186/s40409- 015-0011-1.

Cupo, P., Azevedo-Marques, M. M. & Hering, S. E. (2003). Acidentes por animais peçonhentos: Escorpiões e Aranhas. Medicina, 36(2), 490-497. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v36i2/4p490-497.

Cupo, P. (2015). Atualização clínica sobre escorpião envenoming. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 48(6):642-649. https://doi.org/10.1590/0037-8682-0237-2015.

Feitosa, A. M., Camplesi, A. C., Pinheiro, J. A., Mathias, L. A. & Belo, M. A. (2020). Incidência de acidentes com escorpião no município de Ilha Solteira-SP. Ars Veterinaria, 36(2), 088-097. http://dx.doi.org/10.15361/2175-0106.2020v36n2p88-97.

Ferreira, L. C., & Souza Rocha, Y. C. (2019). Incidência de acidentes por escorpiões no município de Januária, Minas Gerais, Brasil. Journal Health NPEPS, 4(1), 228–241. https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/3351.

Fracolli, L. A. (2008). Acidentes por escorpiões no estado de São Paulo: uma abordagem sócio-demográfica. Revista Uningá Journal, 18(1), 161-174. Retrieved from http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/724.

Fundação Ezequiel Dias. (2018). Bula com informações ao Profissional de Saúde - soro antiescorpiônico Belo Horizonte: FUNED.

Instituto Brasileiro de Geografia e estatística - IBGE. 2021. Panorama Alagoas. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/panorama.

Lira-da-Silva, R. M., Amorim, A. M., Carvalho, F. M. & Brazil, T. K. (2009). Acidentes por escorpião na cidade do Salvador, Bahia, Brasil (1982–2000). Gazeta Médica da Bahia, 79(1):43-49. http://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/995/972.

Lisboa, N. S., Boere, V. & Neves, F. M. (2020). Escorpionismo no Extremo Sul da Bahia, 2010-2017: perfil dos casos e fatores associados à gravidade. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29(2), 1-12. https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200005.

Lofego, A. C. (2019). Acidentes com escorpiões: aumento expressivo preocupa autoridades e população. SBMT – Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. https://www.sbmt.org.br/portal/accidents-with-scorpions-significant-increase-worries-authorities-and-population/.

Melo, T. B. L. (2021). Acidentes com escorpião no Rio Grande do Norte: Levantamento tóxico-epidemiológico no período de 2010 A 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/37961.

Ministério da Saúde. 2005. Guia de vigilância epidemiológica. 6ª edição Brasília. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_Vig_Epid_novo2.pdf.

Ministério da Saúde. 2009. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de controle de escorpiões. Brasília. http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/download/manual-de-controle-de-de-escorpioes/.

Ministério da Saúde. 2010. Guia de vigilância epidemiológica, 7ª ed. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/public acoes/guia_vigilancia_epidemiologica _7ed.pdf.

Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde Brasília: MS; 2014.

Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Secretaria de Vigilância à Saúde Incidência (100.000 hab) de casos de acidentes por escorpiões. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas. 2000 a 2013. http://u.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/10/Tabela-10---INCIDÊNCIA-CASOS---escorpiao---2000-a-2013---21-05- 2013.pdf.

Ministério da Saúde. 2017. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância em saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. 705 p. http://portalarquivos.saude.gov.br/ images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf.

Ministério da Saúde. 2019. Guia de vigilância em saúde. 3a ed. Brasília, DF: MS. Capítulo 11, Acidentes por animais peçonhentos; p. 653-670. http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf4.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. (1ª ed.). https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf.

Reis, A. S., Nunes, A. T., Monte, G. M. S., Oliveira, V. C. A. S. & Cayana, E. G. (2017). Perfil socioeconômico e distribuição geográfica das Vítimas de acidente com escorpião da cidade de Campina Grande-Pb. In: Anais II Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde; Campina Grande–PB. Realize Editora. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/29518.

Santos, M. S. V., Silva, C. G. L., Silva Neto, B., Grangeiro Júnior, C. R. P., Lopes, V. H. G. & Teixeira Júnior, A. G., et al. (2016). Clinical and Epidemiological aspects of scorpionism in the world: a systematic review. Wilderness & Environmental Medicine, 27(4), 504-518. https://doi.org/10.1016/j.wem.2016.08.003.

Sampieri, R. H, Callado, C. F & Lucio, M. P. (2013). Metodologia de pesquisa. (5ª ed.). Penso.

Silva, E. P., Monteiro, W. M. & Bernarde, P. S. (2018). Scorpion stings and spider bites in the Upper Juruá, Acre – Brazil. Journal of Human Growth and Development, 28(3):290- 297. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.152178.

Silveira, J. L. & Machado, C. (2017). Epidemiologia dos acidentes por animais peçonhentos nos municípios do sul de Minas Gerais. Journal Health NPEPS, 2(l1), 88-101. https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/download/1774/1655.

Souza, L. M. (2016). Estudo retrospectivo do escorpionismo no Estado de Goiás (2003-2012). Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia - GO. http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3547.

Souza, C. M. & Bochner, R. (2019). Escorpionismo no Rio de Janeiro: contribuições da ciência cidadã para o aprimoramento das políticas de atenção em saúde. P2P e Inovação, 6(1), 33-49. https://doi.org/10.21721/p2p.2019v6n1.p33-49.

World Health Organization. (2007). Rabies and envenomings: a neglected public health issue: report of a consultative meeting. https://apps.who.int/iris/ handle/10665/43858.

Publicado

07/05/2022

Cómo citar

OLIVEIRA, T. L. R.; SANTOS, C. B. dos; FIGUEIREDO, M. T. S.; SILVA, D. K. da; SANTOS, M. H. dos. Incidencia de accidentes por escorpiones en el Estado de Alagoas, noreste de Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e51411629484, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29484. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29484. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas