Sistemas agrosilvopastoriles como alternativa para la preservación de Orbignya phalerata en propiedades rurales en Pindaré Mirim-MA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29543Palabras clave:
Ganadería; Sostenibilidad; Quebradoras de coco.Resumen
La mayor concentración de palmas de babasú en Brasil se encuentra en el estado de Maranhão, la mayoría de las cuales están ubicadas en propiedades rurales privadas. Los propietarios de estas tierras, a su vez, acaban desacreditando la presencia del babasú en sus zonas de producción y optan rutinariamente por su retirada. Paralelamente a esto están los quebradores de coco, quienes a través de la recolección y/o procesamiento del babasú obtienen sus ingresos, los cuales pueden verse comprometidos si se erradica la palma. Actualmente, existe la Ley nº 4734 del 18 de junio de 1986, ley del babasú libre, cuyo objetivo es la preservación de los árboles de babasú y, para garantizar el cumplimiento de las leyes dentro de las propiedades agrícolas, se buscan alternativas que concilien la presencia del babasú y un sistema productivo. En este sentido, el sistema agrosilvopastoril tiene un gran potencial para promover una producción rentable y sostenible, mostrándose como una alternativa viable para el desarrollo de la ganadería de cara a la conservación del babasú. Así, el objetivo de esta investigación fue identificar los desafíos, ventajas y reflejos de los sistemas agrosilvopastoriles en áreas con predominio de babasú y ganadería en Pindaré Mirim-MA. Para ello, la metodología utilizada presenta una investigación con enfoque cualitativo, ya que para los fines es una investigación descriptiva, en cuanto a los medios se desarrolló a partir de un levantamiento bibliográfico que permitió un acercamiento más detallado al tema en cuestión. Por lo tanto, los resultados muestran que la preservación del babasú y la implementación del sistema agrosilvopastoril presentan varios beneficios de carácter ambiental, social y económico, tales como la diversificación de la producción, reducción de la degradación del suelo, aumento de la biodiversidad, secuestro de carbono, reciclaje de nutrientes, mantenimiento de los ingresos de las quebradoras de coco, etc. En este contexto, se evidencia que la permanencia del babasú en los pastos se refleja en ventajas tanto para los quebradores de coco como para los ganaderos. Por lo tanto, se evidenció a través de lo anterior cuán ventajosa puede ser la adhesión y uso del sistema agrosilvopastoril en zonas con predominio del babasú y la producción ganadera.
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