Nutrición – entre una alimentación saludable y sistemas agroalimentarios sostenibles

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29573

Palabras clave:

Nutrición; Alimentación Saludable; Sostenibilidad.

Resumen

La historia de la Nutrición en Brasil se basó en el enfoque biológico y clínico de los alimentos, denominado nutricionismo, caracterizado por el énfasis en la sobreestimación del papel que algunos nutrientes tendrían en la salud. Las transformaciones sociales y científicas recurrentes en la transición al siglo XXI, cuando los mundos social y natural se volvieron más influenciados por la reflexividad del conocimiento humano, asumiendo un papel estratégico las nociones de crisis, riesgos y sostenibilidad ecológica, climática y global, trajeron nuevos aproximaciones al campo de la nutrición. Como resultado, surgieron interrogantes sobre el reduccionismo nutricional, buscando establecer conexiones sistémicas entre la noción de nutrición y las múltiples dimensiones de la sustentabilidad. Por lo tanto, nuestro objetivo aquí es presentar y discutir las conexiones emergentes entre las nociones de nutrición y sostenibilidad, refiriéndose principalmente a la noción de sistemas agroalimentarios sostenibles. Para ello, llevamos a cabo una extensa encuesta y revisión bibliográfica, utilizando análisis documental y de contenido. El eje conector entre nutrición - alimentación saludable - sostenibilidad señala que los sistemas agroalimentarios convencionales han provocado degradación ambiental, problemas de salud e inequidad en el acceso a los alimentos. De ahí la necesidad de sistemas agroalimentarios sostenibles para una alimentación saludable efectiva, trayendo impactos relevantes a la sociedad y la salud del planeta, especialmente en un contexto de pospandemia de Covid-19. Con relación al contexto actual de la Ciencia de la Nutrición brasileña, consideramos que hay señales de progreso en el sentido de reconocer la importancia de considerar la sustentabilidad en los sistemas agroalimentarios para las recomendaciones de alimentación saludable. Sin embargo, aún quedan muchos desafíos por enfrentar y superar.

Citas

Afman, L., & Müller, M. (2006). Nutrigenomics: from molecular nutrition to prevention of disease. J Am Diet Assoc, 106:569-576.

Assoni, M. P. (2015). A formação do nutricionista para atuação no Sistema Único de Saúde. 104 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Gestão da Clínica, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

Ayseli, Y. I., Aytekin, N., Buyukkayhan, D., Aslan, I., & Ayseli, M. T. (2020). Food policy, nutrition and nutraceuticals in the prevention and management of COVID-19: advice for healthcare professionals. Trends In Food Science & Technology, [S.L.], v. 105, p. 186-199, ElsevierBV. http://dx.doi.org/10.1016/j.tifs.2020.09.001.

Azevedo, E. (2014). Alimentação saudável: uma construção histórica. Simbiótica. Revista Eletrônica, [S. l.], 1 (7), Recuperado de https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/9004.

Azevedo, E. (2018). Alimento Saudável para que/m?/Healthy food: for who/m?. Geografares, [S.L.], n. 25, 105-112,. http://dx.doi.org/10.7147/geo25.17377.

Azevedo, E. (2008). Reflexões sobre riscos e o papel da ciência na construção do conceito de alimentação saudável. Revista de Nutrição, [s.l.], 21 (6), 717-723, FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1415-52732008000600010.

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Béné, C., Oosterveer, P., Lamotte, L., Brouwer, I. D., Haan, S. de., Prager, S. D., Talsma, E. F., & Khoury, C. K. (2019). When food systems meet sustainability – Current narratives and implications for actions. World Development, [s.l.], v. 113, p. 116-130, ElsevierBV. http://dx.doi.org/10.1016/j.worlddev.2018.08.011.

Bosi, M. L. M. (1994). A Nutrição na concepção científica moderna: em busca de um novo paradigma. Rev Nutr. 7 (1), 32-47.

Brasil. (2014). Secretaria de Atenção à Saúde. Guia Alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde. 156 p.

Cannon, G., & Leitzmann, C. (2005). The new nutrition science project. Public Health Nutr, 8 (6A), 673-694.

Cardoso, I. M. (2016). “O nutricionista precisa conhecer a origem dos alimentos”. Conselho Federal de Nutricionistas. Recuperado de https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/02/Revista-CFN-50_F.pdf.

CFN - CONSELHO FEDERAL DE NUTRIÇÃO. (2019). Inserção profissional dos nutricionistas no Brasil. Brasília: 75p. Recuperado de https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2019/05/CARTILHA%20CFN_VERSAO_DIGITAL.pdf?fbclid=IwAR0uypYRdbnoFbs_aR4PIAKygN3PC4-BUFJfPCD2tszfAXtxG1y0KE1HvLs.

CFN - CONSELHO FEDERAL DE NUTRIÇÃO. (2015) Nutrição e sustentabilidade: alimente essa ideia, o planeta agradece. Brasília. Recuperado de https://www.cfn.org.br/index.php/nutricao-e-sustentabilidade-alimente-essa-ideia-o-planeta-agradece/.

Ciscato, J., & Carvalho, A. M. de. (2021). A adoção de uma alimentação saudável e sustentável custa mais caro? Sustentarea, São Paulo, 5 (3), 8-9.

Corsi, G. C., & Carvalho, A. M. de. (2019). Alimentação saudável e sustentável: desmistificando possíveis barreiras. Sustentarea, São Paulo, 3 (2), 16-17.

Duda-Chodak, A., Lukasiewicz, M., Ziec, G., Florkiewicz, A., & Filipiak-Florkiewicz, A. (2020). Covid-19 pandemic and food: present knowledge, risks, consumers fears and safety. Trends In Food Science & Technology, [S.L.], v. 105, p. 145-160, Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.tifs.2020.08.020.

Fadnes, L. T., Okland, J. M., Haaland, O. A., & Johansson, K. A. (2022). Estimating impact of food choices on life expectancy: a modeling study. Plos Medicine, [S.L.], 19 (2), 1-10, Public Library of Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.pmed.1003889.

Fardet, A., & Rock, E. (2016). Vers une approche plus holistique de la nutrition. Cahiers de nutrition et de dietétique, 51:81-7.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. (2020). El estado de la seguridad alimentaria y la nutrición en el mundo 2020. Transformación de los sistemas alimentarios para que promuevan dietas asequibles y saludables. Roma: FAO.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (2004). The state of food insecurity in the world. Rome.

Koritar, P., & Alvarenga, M. S. (2017). Relevant factors to healthy eating and to be healthy from the perspective of nutrition students. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, [s.l.], 12 (4), 1031-1051, Universidade de Estado do Rio de Janeiro. http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2017.28585.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2020). Situação alimentar e nutricional no Brasil: excesso de peso e obesidade da população adulta na atenção primária à saúde. Recuperado de http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atlas_situacao_alimentar_nutricional_popula cao_adulta.pdf.

Melo, L. F., & Araújo, A. E. (2016). Agroecologia e nutrição no combate à produção e consumo de agrotóxicos e na promoção de hábitos alimentares mais saudáveis. Revista Lugares de Educação, 6 (12), 125-138.

Melo, L. F., & Froehlich, J. M. (2019). Agroecologia, nutrição e sistemas alimentares sustentáveis. In: I Colóquio de Extensão Rural e Desenvolvimento, Santa Maria. Perspectivas sobre o rural brasileiro. UFSM, p. 22-27.

Melo, L. F. (2018). Juventudes camponesas, soberania alimentar e agroecologia: reflexões a partir da Residência Agrária Jovem na Paraíba (Dissertação). Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Bananeiras, Paraíba, Brasil.

Mendenhall, E., & Singer, M. (2019). The global syndemic of obesity, undernutrition, and climate change. The Lancet. [S.L.], 393, (10173), p. 741, Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(19)30310-1.

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. (2022). Novos dados da OMS revelam que bilhões de pessoas ainda respiram ar insalubre. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/4-4-2022-novos-dados-da-oms-revelam-que-bilhoes-pessoas-ainda-respiram-ar-insalubre#:~:text=Dia%20Mundial%20da%20Sa%C3%BAde%202022&text=A%20OMS%20estima%20que%20mais,resultado%20de%20causas%20ambientais%20evit%C3%A1veis.&text=Acesse%20aqui%20o%20banco%20de,da%20OMS%20atualizado%20em%202022.

Paiva, J. B., Magalhães, L. M., Santos, S. M. C. dos., Santos, L. A. da S., & Trad, L. A. B. (2019). A confluência entre o “adequado” e o “saudável”: análise da instituição da noção de alimentação adequada e saudável nas políticas públicas do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], 35 (8), 1-12, FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00250318.

Pollan, M. (2008). Em defesa da comida: um manifesto. Rio de Janeiro: Intrínseca. 275p.

Ribeiro, H., Jaime, P. C., & Ventura, D. (2017). Alimentação e sustentabilidade. Estudos Avançados, [s.l.], 31 (89), 185-198, FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s010340142017.31890016.

Scrinis, G. (2021). Nutricionismo: a ciência e a política do aconselhamento nutricional. Elefante, 468 p.

Vasconcelos, F. A. G. (2010). A ciência da nutrição em trânsito: da nutrição e dietética à nutrigenômica. Revista de Nutrição, [s.l.], 23 (6), 935-945, FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1415-52732010000600001.

Vasconcelos, F. A. G. (2019). 80 Anos de História do Nutricionista no Brasil. Brasília: CFN/CRN (IV Encontro Nacional de Formação Profissional), 82 slides, color. Recuperado de http://explorer.cfn.org.br/index.php?share/folder&user=103&sid=4EAskM6U.

Vasconcelos, F. A. G. (2002). O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Revista de Nutrição, [s.l.], 15 (2,), 127-138, FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1415-52732002000200001.

Vasconcelos, F. A. G. (2007). Tendências históricas dos estudos dietéticos no Brasil. Hist Ciênc Saúde – Manguinhos; 14 (1), 197-219.

Publicado

15/05/2022

Cómo citar

MELO, L. F.; FROEHLICH, J. M.; BRANDÃO, J. B. . Nutrición – entre una alimentación saludable y sistemas agroalimentarios sostenibles. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e6711729573, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.29573. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29573. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud