Entender por qué los productores agrícolas no se convierten en productores orgánicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29585Palabras clave:
Certificación orgánica; Productores agroecológicos; Producción orgánica.Resumen
Este estudio tiene como objetivo analizar por qué los productores agroecológicos no se convierten en productores orgánicos. Esta investigación se caracterizó por ser empírica y descriptiva, con carácter cualitativo. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas divididas en tres bloques. Las entrevistas fueron realizadas en abril de 2021 con los agricultores participantes de la UFSM PoliFeira. El primer bloque investigó los factores que llevan a los productores agroecológicos a retirarse de la certificación orgánica. El segundo bloque analizó la difusión de información sobre certificación y prácticas de producción de alimentos orgánicos y, finalmente, el tercer bloque verificó el papel de las agencias de desarrollo en la certificación. En el primer bloque, las notas principales indicaron que el retiro de la obtención de la certificación orgánica se da por la burocracia impuesta en el proceso y la falta de tiempo y recursos de los productores. En el segundo bloque, el análisis de la difusión de información sobre certificación y prácticas de producción de alimentos orgánicos mostró que la UFSM misma asume un rol informativo, evaluador y asesora a los productores de PoliFeira en todo lo necesario, y cuando no lo hace, indica algún socio que pueda, como EMATER, Instituto Farroupilha o EMPRAPA. En el tercer bloque, se entendió que la UFSM es un articulador fundamental para los productores investigados de PoliFeira, así como de la EMATER.
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