Plaguicidas y riesgos para la salud de los trabajadores bananeros en Vale do Ribeira, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29797Palabras clave:
Población rural; Salud del trabajador; Agricultura; Banana.Resumen
El objetivo fue investigar y comprender los riesgos para la salud relacionados con la exposición a pesticidas de percepciones de los trabajadores bananeiros, en una región del Vale do Ribeira-SP. El estudio tuvo dos etapas. En la primera etapa, se realizó una encuesta a trabajadores bananeros vinculados al territorio de un equipo de la Estrategia de Salud de la Familia en Vale do Ribeira-SP, y se aplicó un cuestionario para obtener datos demográficos y relacionados con el trabajo. En la segunda etapa, selección de sujetos para realizar entrevistas individuales semiestructuradas para el análisis de contenido temático. Participaron del estudio 36 sujetos, la mayoría del sexo masculino (94,4%), con escolaridad hasta la enseñanza básica (63,9%). En cuanto a los plaguicidas, los más utilizados por los trabajadores fueron: paraquat (61,9%), glifosato (47,6%) y carbofurano (28,6%), con más de un plaguicida en uso. De los trabajadores, 61,1% relataron la presencia de problemas de salud relacionados con la exposición a plaguicidas. Las entrevistas se realizaron con 11 trabajadores del sexo masculino, con edades entre 28 y 46 años, y con escolaridad primaria incompleta. En las entrevistas surgieron diversas situaciones de exposición a plaguicidas, síntomas de salud relacionados con los plaguicidas, suministro y uso inadecuado de equipos de protección, entre otros. El uso de plaguicidas en el cultivo de banano en la región de este estudio está exponiendo a los trabajadores a riesgos de seguridad y salud en el trabajo, requiriendo mayor atención e inspección, además de Políticas Públicas más efectivas.
Citas
Angelo, J. et al. (2017). Previsões e estimativas das safras agrícolas do Estado de São Paulo, 2o levantamento, ano agrícola 2016/17 e levantamento final, ano agrícola 2015/16, novembro de 2016. Análises e Indicadores do Agronegócio, 12 (2), 1–12.
Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. Edições.
Basso, C., Siqueira, A. C. F. & Richards, N. S. P. S. (2021). Impactos na saúde humana e no meio ambiente relacionados ao uso de agrotóxicos: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10 (8), 1-14.
Bernardo, M. H., Nogueira, F. R. C. & Büll, S. (2011). Trabalho e saúde mental: Repercussões das formas de precariedade objetiva e subjetiva. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 63, 83–93.
Brasil (2020). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Defesa Agropecuária. Portaria no 43, de 21 de fevereiro de 2020, 43–46.
Brasil (2019). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução-RE no 2080, de 31 de julho de 2019, 1–189.
Brasil (2013). Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta, 1-48.
Brasil. (2018). Ministério do Trabalho. NR 31 - Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, 1-53.
Brasil (2018). Ministério do Trabalho. Portaria MTb n.o 877, de 24 de outubro de 2018. Equipamento de proteção individual - NR6, 1–7.
Brasil (2017). Presidência da República. Lei no 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis números 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho, 1–25.
Buralli, R. et al. (2018). Respiratory condition of family farmers exposed to pesticides in the State of Rio de Janeiro, Brazil. Environmental Research and Public Health, 15 (1203), 1–14.
Carneiro, F. F. et al. (2015). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Expressão Popular, 1-624.
Cezar-Vaz, M. R. et al. (2015). Prevalência de sinais e sintomas digestórios em trabalhadoras rurais e fatores associados. Acta Paulista de Enfermagem, 28 (5), 460–466.
Chaim, A. (2004). Tecnologia de aplicação: fatores que afetam a eficiência e o impacto ambiental. In: Silva CMMS, Fay EF (Orgs.). Agrotóxicos e Ambiente, 289–317.
Claudio, S.R. et al. (2019). Genomic Instability and Cytotoxicity in Buccal Mucosal Cells of Workers in Banana Farming Evaluated by Micronucleus Test. Anticancer Research, 39, 1283–1286.
Corcino, C.O. et al. (2019). Avaliação do efeito do uso de agrotóxicos sobre a saúde de trabalhadores rurais da fruticultura irrigada. Ciência & Saúde Coletiva, 24 (8), 3117–3128.
Cordeiro, G., Amorim, M. & Ronquim, C. (2017). Mudança de uso e ocupação da terra no município de Registro, SP, entre os anos de 1987 e 2017. Anais Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica – CIIC, 1–10.
Corrêa, M.L.M. et al. (2020). Agrotóxicos, Saúde e Ambiente: ação estratégica e políticas públicas em territórios do agronegócio. Revista Políticas Públicas, 24 (1), 11-27.
Drebes, L.M. et al. (2014). Acidentes Típicos do Trabalho Rural: um estudo a partir dos registros do hospital universitário de Santa Maria, Rs, Brasil. Revista Monografias Ambientais, 13 (4), 3467–3476.
Frota, M.T.B.A. & Siqueira, C.E. (2021). Agrotóxicos: os venenos ocultos na nossa mesa. Cadernos de Saúde Pública, 37 (2), https://doi.org/10.1590/0102-311X00004321.
Ferreira, M.L.P.C. (2015). A pulverização aérea de agrotóxicos no Brasil: cenário atual e desafios. Revista Direito Sanitário, 15 (3), 1-18.
Florencia, F. M. et al. (2017). Effects of the herbicide glyphosate on non-target plant native species from Chaco forest (Argentina). Ecotoxicology and Environmental Safety, 144, 360-368.
Garrigou, A. et al. (2011). Ergonomics contribution to chemical risks prevention: An ergotoxicological investigation of the effectiveness of coverall against plant pest risk in viticulture. Applied Ergonomics, 42(2), 321-330.
Gurgel, A.M. et al. (2017). Reflexos da perda do controle estatal sobre os agrotóxicos no Brasil e sua regulação pelo mercado. Revista Eletrônica Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 11 (3).
Ibrahim, E.N. & Nahhal, Y.E. (2021). Pesticide residues in drinking water, their potential risk to human health and removal options. Journal of Environmental Management, 229 (1), 113611.
IBGE. (2018). Censo Agro 2017. Disponível em: <https://censoagro2017.ibge.gov.br/templates/censo_agro/resultadosagro/index.html>.
Kay, C. (2015). The agrarian question and the neoliberal rural transformation in Latin America. European Review of Latin American and Caribbean Studies, v. 100, 73–83.
Kibria, G. (2016). Pesticides and its impact on environment, biodiversity and human health - a short review. Proj Rech, 1 (1), 1–6.
Leite, J.F. et al. (2017). Condiciones de vida, salud mental y género en contextos rurales: un estudio a partir de asentamientos de reforma agraria del Nordeste brasilero. Avances en Psicologia Latinoamericana, 35 (2), 301–316.
Lopes, C.V.A. & Albuquerque, G.S.C. (2018). Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática. Saúde em Debate, 42 (117), 518-534.
López-Gálvez, N. et al. (2021). Longitudianl assessment of kidney function in migrant farm workers. Environmental Research, 202 (111686), 1-13.
Marete, G.M. et al. (2021). Pesticide usage practices as sources of occupational exposure and health impacts on horticultural farmers in Meru County, Kenya. Heliyon, 7 (2) e06118, 1-13.
Meirelles, L.A., Motta Veiga, M. & Duarte, F. (2016). A contaminação por agrotóxicos e o uso de EPI: análise de aspectos legais e de projeto. Laboreal, 12 (2), 75–82.
Meirelles, L.A., Veiga, M.M. & Duarte, F.J.C.M. (2012). Efficiency of personal protective equipment used in agriculture. Work (Reading, MA), 41, 14-18.
Menegucci, F., Santos Filho, A. & Santos, J. (2013). Ergonomia e Vestuário de Proteção: uma análise do conforto térmico. In: Design Ergonômico: estudos e aplicações Canal 6, 167–178.
Mengistie, B.T., Mol, A.P.J. & Oosterveer, P. (2017). Pesticide use practices among smallholder vegetable farmers in Ethiopian Central Rift Valley. Environment, Development and Sustainability, 19 (1), 301-324.
Moraes, R.F. (2019). Agrotóxicos no Brasil: padrões de uso, política da regulação e prevenção da captura regulatória. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada: Ipea, 1-84.
Mostafalou, S. & Abdollahi, M. (2017). Pesticides: an update of human exposure and toxicity. Archives of Toxicology, 91 (2), 549–599.
Muñoz-Quezada, M.T. et al. (2019). An educational intervention on the risk perception of pesticides exposure and organophosphate metabolites urinary concentrations in rural school children in Maule Region, Chile. Environmental Research, 176 (108554), 1-24.
Neto, E., Lacaz, F. & Pignati, W. (2014). Vigilância em saúde e agronegócio : os impactos dos agrotóxicos na saúde e no ambiente. Perigo à vista! Ciência & Saúde Coletiva, 19 (12), 4709–4718.
Nicolas L.G. et al. (2021). Longitudinal assessment of kidney function in migrant farm workers. Environmental Research, 202 (1), 11686.
Pessoa, V.M. & Rigotto, R.M. Agronegócio: geração de desigualdades sociais, impactos no modo de vida e novas necessidades de saúde nos trabalhadores rurais. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 37 (125), 65–77.
Pignati, W., Oliveira, N. & Silva, A. (2014). Vigilância aos agrotóxicos : quantificação do uso e previsão de impactos na saúde-trabalho-ambiente para os municípios brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 19 (12), 4669–4678.
Rigotto, R., Vasconcelos, D. & Rocha, M. (2014). Uso de agrotóxicos no Brasil e problemas para a saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, 30 (7), 1–3.
Ristow, L.P. et al.(2020). Fatores relacionados à saúde ocupacional de agricultores expostos a agrotóxicos. Saúde & Sociedade, 29 (2), ei80984, 2020.
Rocha, T. & Oliveira, F. (2016). Segurança e Saúde do Trabalho : vulnerabilidade e percepção de riscos relacionados ao uso de agroquímicos em um pólo de fruticultura irrigada do Rio Grande do Norte. Gestão & Produção, 23 (3), 600–611.
Rosa, L. & Navarro, V. (2015). Trabalho e trabalhadores dos canaviais: perfil dos cortadores de cana da região de Ribeirão Preto (SP). Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 17 (1), 143–160.
Sampaio, B.S. & Troilo, G. Fruticultura em larga escala e aplicação aérea de agrotóxicos: um problema de saúde pública no município de Ponto Novo, semiárido da Bahia. Cadernos de Agroecologia, 15 (2), 1-5.
Santana, C.L. (2008). Geomorfologia da Planície Fluvial do Rio Ribeira de Iguape entre Sete Barras e Eldorado (SP): subsídios ao planejamento físico-territorial de áreas inundáveis. In: Dissertação em Geografia Física Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – USP, 1-282.
Serra, L. S. et al. (2016). Revolução Verde: reflexões acerca da questão dos agrotóxicos. Revista Científica do Centro de Estudos em Desenvolvimento Sustentável, 1 (4), 2–25.
Smyth, B. et al. (2013). The farming population in Ireland: Mortality trends during the “celtic tiger” years. European Journal Public Health, 23 (1), 50-55.
Simas, J. M. M., Yamauchi, L. Y. & Alencar, M. C. B. (2020). Risk factors associated among respiratory health and banana farming. Archives of Environmental & Occupational Health, 76 (4), 181-187.
Sookhtanlou M., Allahyari, M.S. & Surujlal, J. (2021). Health risk of potato farmers exposed to overuse of chemical pesticides in Iran. Safety and Health at Work, 13 (1), 23-31.
Sousa, S. et al. (2017). Agrotóxicos e o Cultivo de Banana: o caso de Cariús-CE. Desenvolvimento Territorial e Agroecologia, 1 (1), 1–10.
Souto Maior, J.L. & Severo, V. (2017). O acesso à justiça sob a mira da reforma trabalhista: ou como garantir o acesso à justiça diante da reforma trabalhista. Juslaboris, 5 (9),57-92.
USEPA. United States Environmental Protection Agency. (1997). Registration eligibility decision (RED) paraquat dichloride. 1-268.
Werlang, R. & Mendes, J. M. R. (2016). Pluriatividade no Meio Rural: flexibilização e precarização do trabalho na agricultura familiar. Em Pauta, 14 (38), 140-163.
Wesseling, C. et al. (1996). Cancer in banana plantation workers in Costa Rica. International Journal of Epidemiology, 25 (6), 1125–1131.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 José Martim Marques Simas; Maria do Carmo Baracho de Alencar
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.