Semiótica peirceana: Construyendo caminhos posibles para comprender la apropiación y resignificación de los símbolos patrios
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29938Palabras clave:
Semiótica; Símbolos nacionales; Resignificación.Resumen
Este ensayo teórico tiene como objetivo reflexionar sobre la apropiación y resignificación de los símbolos nacionales a la luz de la semiótica peirceana. Para ello, buscamos dilucidar sobre el campo teórico de la semiótica americana de Peirce y la resignificación de los símbolos nacionales con respecto a la Historia del Tiempo Presente y la coyuntura política de Brasil, teniendo como corte el golpe cívico-militar de 1964, el proceso de redemocratización, la destitución de Fernando Collor de Mello, las protestas de 2013 y el período político actual. Se observa que, a lo largo de la historia, si bien varios movimientos han utilizado símbolos patrios, en la actualidad, esta apropiación está restringida a la extrema derecha, de tal forma que su uso está directamente asociado a este aspecto. Se entiende que los símbolos patrios se relacionan con el sentimiento de pertenencia, la idea de unidad nacional y el pluralismo político. Así, se argumenta que la apropiación de los símbolos patrios del país pertenece a todos los brasileños, sin distinción de afiliación política o ideológica.
Citas
Almeida, A. S. (2020). A Copa de 1970 nos folhetos de cordel: poesia, futebol e política em tempos de ditadura. Revista Tempo e Argumento, [S. l.], 12 (30), 1-34. https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180312302020e0208
Alves, L. M. (2016). O signo: elementos semióticos de Peirce. Ensaios e Notas. https://wp.me/pHDzN-38G
Alves, F. A. & Boni, P. C. (2011). Os “caras-pintadas”: o fotojornalismo como elemento construtor da memória. Conexão – Comunicação e Cultura UCS, 10 (9), 161-178. http://www.ucs.com.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/657/859
Arenado, Y.; Cavalheiro, S.; Oliveira, E. & Rubio, T. (2016). Movimentos sociais: “caras pintadas” e “vem pra rua”. In 14º Evento Científico Cultural Interinstitucional: o empoderamento do indivíduo, Anais… Faculdade Assis, Gurgacz, Toledo, Paraná. https://www.fag.edu.br/upload/ecci/anais/5b91289bb099b.pdf
Bédarida, F. (2006). Tempo Presente e Presença na história. In M. M Ferreira & J. Amado (Orgs.), Usos e Abusos da História Oral (219-230). Editora da FGV.
Bloch, M. L. B. (2001). Apologia da História ou, o ofício do historiador. Zahar.
Chauí, M. & Nogueira, M. A. (2007). O pensamento político e a redemocratização do Brasil. Lua Nova, 71, 173-228. https://www.scielo.br/pdf/ln/n71/05.pdf
Calulinho (canal do Youtube). (2009). Fafá de Belém canta “Menestrel das Alagoas” – Diretas-Já 1984 (3,19 minutos). Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=DlIC_3X0p4k
Delacroix, C. (2018). A história do tempo presente, uma história (realmente) como as outras? Tempo e Argumento, 10 (23), 39‐79.
Delgado, L. A. N. (2007). A campanha das Diretas Já: narrativas e memórias. In Associação Nacional de História - ANPUH, XXIV Simpósio Nacional de História, Anais … Unisinos, São Leopoldo. https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548210564_84d38c9cfe41bf5923ff197bcd787740.pdf
Dias, R. F. (2016). Tancredo Neves e a redemocratização do Brasil. Temporalidades - Revista Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG, 7 (3), 249-274. https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5654/3587
Fico, C. (2012). História do Tempo Presente, eventos traumáticos e documentos sensíveis: o caso brasileiro. Varia História, 28 (47), 43-59. www.scielo.br/j/vh/a/P7RGYBDbYn755mZRVGq3vGx/?lang=pt&format=pdf
Fico, C. (2004). Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Revista Brasileira de História [online], 24 (47), 29-60. https://doi.org/10.1590/S0102-01882004000100003
Fontelles, M. J.; Simões, M. G.; Farias, S. H. & Fontelles, R. G. S. (2009). Metodologia da pesquisa científica: Diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Núcleo de Bioestatística Aplicado à pesquisa da Universidade da Amazônia – UNAMA. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/Anexo_C8_NONAME.pdf
Fonseca, C. (2019). Camiseta clássica da Seleção Brasileira ganha tons políticos e divide torcedores – Presente em manifestações desde 2015, camisa amarela desperta sentimentos opostos e alheios ao futebol. GZH Porto Alegre, Canarinho no palanque. https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2019/06/camiseta-classica-da-selecao-brasileira-ganha-tons-politicos-e-divide-torcedores-cjxdwc1zz01c701pkcrrsnwps.html
Freitas, A. G. (2008). Propostas de política externa do Partido dos Trabalhadores para o governo da República: da crítica anti-sistêmica ao pragmatismo (1980-2002) (Dissertação de Mestrado, Programa de pós-graduação em História Social das Relações Políticas, Universidade Federal do Espírito Santo).
Gandra, A. (2014). “Brasil, ame-o ou deixe-o”: regime divide sociedade com exílios e cassações. Agência Brasil, Política. https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-03/brasil-ame-o-ou-deixe-o-regime-divide-sociedade-com-exilios-e-cassacoes
Gramsci, A. (2007). Cadernos do Cárcere (v. 3). Civilização Brasileira.
Gruppi, L. (1978). O Conceito de Hegemonia em Gramsci. Graal.
Lopes, J. C. S. (2013). “Caçador de marajás” e os “Caras Pintadas”: A participação do movimento estudantil no impeachment de Fernando Collor de Mello através do jornal Folha de São Paulo. In XXVII Simpósio Nacional de História: conhecimento histórico e diálogo social, Anais… Natal/RN. http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364740744_ARQUIVO_TextoJoyceCristineSilvaLopes.pdf
Magalhães, A. (s/d). Votação da emenda Dante de Oliveira mobilizou todo o país. Rádio da Câmara, Reportagem Especial. ttps://www.camara.leg.br/radio/programas/316130-votacao-da-emenda-dante-de-oliveira-mobilizou-todo-o-pais-0812/
Martins, L. (2010). Estado Novo. FGV CPDOC. http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/estado-novo
Melo, D. P. & Melo, V. P. (s/d). Uma introdução à semiótica peirceana. Universidade Estadual do Centro-Oeste. http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/953/5/Uma%20introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20semi%C3%B3tica%20peirceana.pdf
Meneghetti, F. K. (2011). O que é um ensaio-teórico? RAC – Revista de Administração Contemporânea, 15 (2), 320-332. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000200010
Moreira, M. E. L. (1992). Caras pintadas. FGV CPDOC. http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/caras-pintadas
Moura, M. (2020). Símbolos nacionais representam a identidade de uma nação, diz consultor. Senado Notícias. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/09/17/simbolos-nacionais-representam-a-identidade-de-uma-nacao-diz-consultor
Mudrovcic, M. I. (2007). El debate en torno a la representación de acontecimientos límite del pasado: alcance del testimonio como fuente. Diánoia, LII (59), 127-150. http://dianoia.filosoficas.unam.mx/index.php/dianoia/article/view/307/307 .
Noth, W. (2005). Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. Annablume https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5126571/mod_resource/content/1/panorama%20da%20semiotica-%20platao%20a%20peirce.pdf
Noth, W & Santaella, L. (2017). A semiótica e os signos: uma primeira orientação. In Introdução à semiótica: passo a passo para compreender os signos e a significação. (7-34). Paulus. https://www.paulus.com.br/loja/appendix/4573.pdf
Organização Pan Americana de Saúde (OPAS). (2020). OMS afirma que COVID-19 é agora caracterizada como pandemia. https://www.paho.org/pt/news/11-3-2020-who-characterizes-covid-19-pandemic
Pátria. (2022). In Dicio, Dicionário Online de Português. 7Graus. https://www.dicio.com.br/patria/
Peirce, C. S. (1986). Writings of Charles S. Peirce: a chronological edition (vol. 3). Indiana University Press. https://cdchester.co.uk/wp-content/uploads/2018/05/Writings-of-Charles-S.-Peirce-A-Chronological-Edition-Vol.-3-1872%E2%80%931878-Charles-S.-Peirce.pdf
Pires, B. (2018). Camisa da seleção, o símbolo contaminado por rixas ideológicas e as negociatas dos cartolas – Visto como instrumento político em manifestações, uniforme amarelo enfrenta rejeição após escândalos de corrupção que abateram o país e a CBF. EL PAÍS, Esportes. https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/16/deportes/1529108134_704637.html?rel=mas
Quintão, T. T. (2010). Os medias e a construção dos caras-pintadas. Revista Todavia, 1 (1), 103-117. https://www.ufrgs.br/revistatodavia/Artigo6%20-%20Revista%20Todavia.pdf
Reis, J. R. F. (2010). O coração do Brasil bate nas ruas: a luta pela redemocratização do país. In C. F. Ponte & I. Falleiros (Orgs.), Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. (219-236). FIOCRUZ/COC; FIOCRUZ/EPSJV. http://observatoriohistoria.coc.fiocruz.br/local/File/na-corda-bamba-cap_7.pdf
Ressignificar. (2022). In Dicio, Dicionário Online de Português. 7Graus. https://www.dicio.com.br/ressignificar/
Sallum Junior, B. & Casarões, G S P. (2011). O impeachment do presidente Collor: a literatura e o processo. Lua Nova, 82, 163-200. https://www.scielo.br/pdf/ln/n82/a08n82.pdf
Santaella, L. (2016). Mente e/ou consciência em C. S. Peirce. Cognitio, 17 (1), 119-130. https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/30223/21695
Santaella, L. (1990). O que é Semiótica. Brasiliense.
Souza Junior, V. G. A. (2017). “Redemocratização” do Brasil: Convergências entre o projeto político da Folha de S. Paulo e de Golbery de Couto e Silva (1974-1981). In XXIX Simpósio Nacional de História - Contra os preconceitos: história e democracia, Anais… Universidade de Brasília. https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1502753453_ARQUIVO_ANPUH2017-2.pdf
Stuenkel, O. (2019). É preciso resgatar da extrema direita os símbolos nacionais – Em várias democracias ao redor do mundo radicais têm se apropriado de bandeiras nacionais para poder chamar vozes discordantes de inimigos da pátria. EL PAÍS, Opinião. https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/12/opinion/1560348817_282472.html
Universidade de São Paulo (USP). (s/d). Ensaio acadêmico: Orientações para a realização da atividade. In Introdução ao Ensino de Biologia. E-Disciplinas USP. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2265968/mod_resource/content/1/Orienta%C3%A7%C3%B5es%20para%20o%20Ensaio%20Acad%C3%AAmico%20IEB.pdf
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). (2009). Dicas sobre como escrever um ensaio. Repositório UFSC. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/116800/DICAS_SOBRE_COMO_ESCREVER_UM_ENSAIO.pdf
Vieira, E. A. (2015). O movimento das Diretas Já e a cobertura fotográfica da revista Veja. (Monografia de Graduação em História, Departamento de História, Universidade Federal de Campina Grande). http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/8735/3/EVANDY%20ALVES%20VIEIRA.%20TCC.%20LICENCIATURA%20PLENA%20EM%20HIST%C3%93RIA.2015.pdf
Zuliani, M. C. (2011). O Conceito da Consciência Social na Tese de Sinequismo de Charles S. Peirce (Mestrado em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Sapientia PUC SP. https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/11592/1/Maria%20Conceicao%20Zuliani.pdf
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Auxilia Ghisolfi Freitas; Geane Uliana Miranda
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.