Lepra: Relación entre diagnóstico precoz, número de lesiones dermatológicas y grado de discapacidad al momento del diagnóstico en el estado de Sergipe entre 2010 y 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30178Palabras clave:
Lepra; Epidemiología; Atención integral de salud; Diagnóstico precoz; Estadísticas de secuelas y discapacidad.Resumen
La lepra es un problema de salud pública relevante, siendo una enfermedad que genera, además del estigma, grandes impactos en la vida social del individuo, por ser una enfermedad infecciosa con el poder de generar discapacidades físicas. Objetivo: Trazar el perfil epidemiológico de los casos de lepra para señalar el número de lesiones leprosas, los nervios afectados y el diagnóstico precoz de la enfermedad. Métodos: Estudio transversal, descriptivo y cuantitativo. Se consultó la información disponible sobre lepra en el Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN), para el período comprendido entre 2010 y 2020. Las variables de estudio se dividieron en número de notificaciones de la enfermedad, relacionadas con: sexo, grupo de edad, grado de secuelas, presentación clínica, grado de discapacidad y número de lesiones cutáneas. Resultados: Se observó en el estudio que la frecuencia de casos notificados se mantuvo constante a lo largo de los años, con mayor prevalencia de pacientes del sexo masculino y de mediana edad. Además, predominó la forma clínica más susceptible a las reacciones leprosas, la lepra borderline, con un número de lesiones superior a cinco. En cuanto al grado de discapacidad, se observó que la prevalencia es mayor en pacientes con grado 0. Conclusión: La prevalencia de la lepra aún es alta y el diagnóstico precoz y el rápido inicio del tratamiento son fundamentales para reducir la tasa de mortalidad y las complicaciones provocadas por la enfermedad.
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