Atención a la población en situación de calle: dilemas y desafíos para la implementación de oficinas de calle
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30690Palabras clave:
Oficina en la calle; Intersectorialidad; Proceso salud-enfermedad; Personas sin hogar.Resumen
El presente trabajo trae una reflexión sobre cómo se construyó el cuidado y la atención a la salud de la población sin hogar en Brasil. Es una población rodeada de estigmas y carente de todo, por ello esta construcción se dio lentamente y comenzó con un fuerte carácter asistencial. Con la reformulación de la Política Nacional de Atención Primaria, se instituyó un modelo de atención específico para la atención de esta población, el Consultório na Rua (CnaR), en el que los equipos brindan atención en circunstancias diferentes a las que están acostumbrados. Se destacan las numerosas dificultades inherentes a este proceso, como la dificultad de la intersectorialidad y las barreras burocráticas que impiden su acceso a la atención continua. Se concluye que el profesional que actúa en el equipo del CnaR necesita comprender el proceso salud-enfermedad de estas personas y practicar una escucha cualificada, con un posicionamiento ético, además, debe romper la barrera de la estandarización para ofrecer una atención humanizada, singularizada. Atención calificada, con una escucha sensible, capaz de acoger al usuario y sus demandas.
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