Atención a la población en situación de calle: dilemas y desafíos para la implementación de oficinas de calle

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30690

Palabras clave:

Oficina en la calle; Intersectorialidad; Proceso salud-enfermedad; Personas sin hogar.

Resumen

El presente trabajo trae una reflexión sobre cómo se construyó el cuidado y la atención a la salud de la población sin hogar en Brasil. Es una población rodeada de estigmas y carente de todo, por ello esta construcción se dio lentamente y comenzó con un fuerte carácter asistencial. Con la reformulación de la Política Nacional de Atención Primaria, se instituyó un modelo de atención específico para la atención de esta población, el Consultório na Rua (CnaR), en el que los equipos brindan atención en circunstancias diferentes a las que están acostumbrados. Se destacan las numerosas dificultades inherentes a este proceso, como la dificultad de la intersectorialidad y las barreras burocráticas que impiden su acceso a la atención continua. Se concluye que el profesional que actúa en el equipo del CnaR necesita comprender el proceso salud-enfermedad de estas personas y practicar una escucha cualificada, con un posicionamiento ético, además, debe romper la barrera de la estandarización para ofrecer una atención humanizada, singularizada. Atención calificada, con una escucha sensible, capaz de acoger al usuario y sus demandas.

Citas

Bastos C. M. (2013). Pastoral do povo de rua: vida e missão. Loyola.

Brasil. (2005). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social – PNAS e Norma Operacional Básica NOB/SUAS. http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf.

Brasil. (2006). Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Relatório do I Encontro nacional sobre População em Situação de Rua. https://fpabramo.org.br/acervosocial/estante/relatorio-do-i-encontro-nacional-sobre-populacao-em-situacao-de-rua/.

Brasil. (2011). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Departamento de Proteção Social Especial. Inclusão das Pessoas em Situação de Rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. SUAS e Populaç.

Brasil. (2012a). Manual para cuidado à saúde junto à população de rua. Brasília: Ministério da Saúde. http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf

Brasil. (2012b). Ministério da Saúde. Manual para cuidado à saúde junto à população de rua. http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf

Carvalho S. M. C. (2014). “Os ditos sem” acesso à saúde da população em situação de Rua. http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/123456730/269.

Cohn A. (2009). O estudo das políticas de saúde: implicações e fatos. In: (Ed Fiocruz, Ed.; Hucitec). Tratado de Saúde Coletiva.

Engstrom, E. M., & Teixeira, M. B. (2016). Equipe “Consultório na Rua” de Manguinhos, Rio de Janeiro, Brasil: práticas de cuidado e promoção da saúde em um território vulnerável. Ciência & Saúde Coletiva, 21(6), 1839–1848. https://doi.org/10.1590/1413-81232015216.0782016

Ferro M. C. T. (2016). Política Nacional para População em Situação de Rua: o protagonismo dos invisibilizados.

Fonseca C. (2004). Família, fofoca e honra: etnografia de relações de gênero e violência em grupos populares. (UFRGS, Ed.; 2ND ed.).

Foucault M. (2003). Estratégia, poder – saber; Omnes et Singulatim: Uma crítica da Razão Política. Forense Universitária.

Goffman E. (1980). Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. (Zahar Editores, Ed.).

Lister, R. (2004). A Politics of Recognition and Respect: Involving People with Experience of Poverty in Decision- Making that Affects their Lives. In The Politics of Inclusion and Empowerment (pp. 116–138). Palgrave Macmillan UK. https://doi.org/10.1057/9781403990013_8

Macerata, I., Soares, J. G. N., & Ramos, J. F. C. (2014). Apoio como cuidado de territórios existenciais: Atenção Básica e a rua. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 18(suppl 1), 919–930. https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0210

Magni C. T. (1994). Nomadismo urbano: uma etnografia sobre moradores de rua em Porto Alegre.

Marsiglia R. G. (2005). Políticas sociais: desigualdade, universalidade e focalização na saúde no Brasil. Saúde e Sociedade, 14. https://www.scielosp.org/article/sausoc/2005.v14n2/69-76/#ModalArticles.

Moraes N. P. (2016). População em situação de Rua e formação política: os aspetos formativos do movimento social. In: IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DA UFPB: Desafios e Perspectivas da Democracia na América Latina.

Pereira M. C. G. (2011). No TitleLuta por reconhecimento e desigualdade social: uma análise da experiência dos catadores da Asmare em Belo Horizonte (MG). http://hdl.handle.net/10438/8224.

Prates et al. (2011). A Política de Inclusão para População em Situação de Rua no Brasil e o desafio da integralidade. In: Seminário internacional sobre políticas públicas, intersetorialidade e família. Desafios éticos no ensino, na pesquisa e na formação profissional. https://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/sipinf/i/edicoes/I/13.pdf.

Reis Junior A. G. (2011). Estudo de caso da equipe de Saúde da Família para população em situação de rua de Belo Horizonte/MG. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23418.

Rosa, A. da S., Cavicchioli, M. G. S., & Brêtas, A. C. P. (2005). O processo saúde-doença-cuidado e a população em situação de rua. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(4), 576–582. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000400017

Sampaio C. (2014). Cuidado à população em situação de rua. In: Lopes LE. (Org.). Caderno de atividades: curso atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua com ênfase nas equipes de consultórios na rua.

Santana, C. (2014). Consultórios de rua ou na rua? Reflexões sobre políticas de abordagem à saúde da população de rua. Cadernos de Saúde Pública, 30(8), 1798–1799. https://doi.org/10.1590/0102-311XCA010814

Silva, C. C. da, Cruz, M. M. da, & Vargas, E. P. (2015). Práticas de cuidado e população em situação de rua: o caso do Consultório na Rua. Saúde Em Debate, 39(spe), 246–256. https://doi.org/10.5935/0103-1104.2015S005270

Silva, R. R. da, Neves, M. P. das, Silva, L. A. da, Silva, M. V. G. da, Hipolito, R. L., & Marta, C. B. (2020). Consumo de Drogas Psicoativas em Contexto de Sexual entre Homens Gays como Fator de Risco para Transmissão de HIV/Aids. Global Academic Nursing Journal, 1(3). https://doi.org/10.5935/2675-5602.20200057

Silva, R. R. da, & Silva, L. A. da. (2021). Psychosocial load and burnout syndrome in healthcare professionals in the fight against COVID-19 pandemic / Carga psicossocial e síndrome de burnout em profissionais de saúde no combate a pandemia de COVID-19. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 13, 1640–1646. https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.11097

Silva, R. R. da, Silva, L. A. da ., Silva, M. V. G. da ., Araujo, M. S. ., Neves, M. P. das ., Souza, M. V. L. de ., Oliveira, E. S. de ., Silva Junior, M. D. da ., & Ribeiro, M. B. . (2022). HIV-related neurocognitive disorders and dementia in people using antiretroviral: an integrative review. Research, Society and Development, 11(2), e47311226039. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.26039

Silva, R. R. da, Silva, L. A. da, Souza, M. V. L. de, Silva, M. V. G. da, Neves, M. P. das, Vargas, D. de Hipolito, R. L., Souza, D. A. C., Dutra, V. de C. de A., Oliveira, E. S. de, Lipari, C. da C., Garcia, W., Cortes, T., & Mattos, C. M. (2021). Estresse de minoria de gênero e seus efeitos na saúde mental como fator de risco para depressão em pessoas transgênero: Revisão da literatura. Research, Society and Development, 10(3), e51610313693. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13693

Silva M. L. L. (2019). Trabalho e População em Situação de Rua no Brasil. Cortez.

Wacquant L. (2003). Punir os Pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Revan.

Publicado

19/06/2022

Cómo citar

PEREIRA, A. V. .; FERREIRA, J. T. . Atención a la población en situación de calle: dilemas y desafíos para la implementación de oficinas de calle. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e28611830690, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.30690. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30690. Acesso em: 16 ago. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud