El proceso de transexualización en el Sistema Único de Salud y por vías alternativas en una determinada región de Minas Gerais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30916

Palabras clave:

Servicios de salud para las personas transgénero; Sistema Único de Salud; Integralidad en salud.

Resumen

Para mejorar la comprensión de los desafíos de la atención integral a la salud de la población transgénero brasileña, se necesitan más investigaciones político-científicas. Frente al contexto elucidado, este artículo tiene como objetivo analizar la estructuración de las líneas de cuidado involucradas en la construcción de caminos formales e informales para el proceso de transexualización. Específicamente, se analizaron datos referentes a la microrregión de salud de una ciudad de Minas Gerais, desde la perspectiva de profesionales que actúan en la implementación de esta atención integral. Se trata, por tanto, de un estudio observacional, transversal y analítico con un enfoque cualitativo. La metodología se basa en la recolección de datos a través de entrevistas virtuales semiestructuradas, con interpretación de los hallazgos a partir del análisis de contenido. Los resultados verificados indican una red de atención con persistencia de la patologización de la transexualidad, puntuada por el desconocimiento sobre el tema, con presencia de estigma social a las personas que no encajan en el patrón heteronormativo binario occidental. Además, los entrevistados señalaron dificultades y ausencias en la estructuración de servicios para realizar el proceso de transexualización en la región en cuestión. Se sabe que este contexto influye directamente en la enfermedad de las personas involucradas, ya sea por discriminación y violencia, o por la dificultad de acceder a una atención integral de salud en su región. Este aspecto hace que la población transgénero recurra a otras vías como alternativa para realizar el proceso de transexualización.

Biografía del autor/a

Amanda Rezende Gonçalves, Universidade Federal de São João del-Rei

Estudante do curso de graduação de medicina - CDB UFSJ

Ivana Ferreira Oliveira, Universidade Federal de São João del-Rei

Estudante do curso de graduação de medicina - CDB UFSJ

Larissa Yasmin Moreira Oka, Universidade Federal de São João del-Rei

Estudante do curso de graduação de medicina - CDB UFSJ

Lucas Felicori Cordeiro, Universidade Federal de São João del-Rei

Estudante do curso de graduação de medicina - CDB UFSJ

Rosa Maria Ribeiro Camerini, Universidade Federal de São João del-Rei

Estudante do curso de graduação de medicina - CDB UFSJ

Rosa Gouvea de Sousa, Universidade Federal de São João del-Rei

Departamento de Medicina, UFSJ

Citas

Almeida, G., & Murta, D. (2013). Reflexões sobre a possibilidade da despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de transexuais no Brasil. Sex Salud y Soc 02 (14), 380-407. http://www.scielo.br/j/sess/a/bvJMJJtLDKm3387YtgS54bw/abstract/?lang=pt.

Almeida Filho N. & Jucá V. (2002). Saúde como ausência de doença: crítica à teoria funcionalista de Christopher Boorse. Cien Saude Colet 7(4), 879–89. http://www.scielo.br/j/csc/a/JyKgdKvY95YW5QMnz5RkMZw/abstract/?lang=pt.

Barros, L., Pereira, C., Cláudia, A. & Chazan, S. (2019). O Acesso das Pessoas Transexuais e Travestis à Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Rev Bras Med Família e Comunidade 14(41), 1795. https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1795.

Brasil. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços. Brasília: Ministério da Saúde. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.

Brasil, Ministério da Saúde. (2008). Portaria n. 1.707/GM de 18 de agosto de 2008. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br › 2008 › prt1707_18_08_2008.

Brasil, Ministério da Saúde. (2013). Portaria n. 1.579, de 31 de julho de 2013. Institui a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros e suspende os efeitos da Portaria n. 859/SAS/MS de 30 de julho de 2013. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br › bvs › prt1579_31_07_2013.

Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Portaria nº 2.803/GM, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br›gm›prt2803_19_11_2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional Da Saúde (2013). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, DF: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br›cns›res0466_12_12_2012.

Brasil. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (2021). Ofício circular 02/ 2021/ CONEP/ SECNS /MS. Brasília, DF: Ministério da Saúde. http://conselho.saude.gov.br›images›OficioCi.

Conselho Federal de Medicina. (1997). Resolução n. 1.482, de 19 de setembro de 1997. Autoriza a título experimental, a realização de cirurgia de transgenitalização do tipo neocolpovulvoplastia, neofaloplastia e ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários com o tratamento dos casos de transexualismo. Brasília, DF: Conselho Federal de Medicina. http://www.portalmedico.org.br/ resolucoes/CFM/1997/1482_1997.htm>.

Conselho Federal de Psicologia. (2013). Nota técnica sobre processo transexualizador e demais formas de assistência às pessoas trans. Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia. https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/09/Nota-técnica-processo-Trans.pdf.

Conselho Federal de Psicologia. (2018). Resolução n° 001, de 29 de janeiro de 2018. Estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação às pessoas transexuais e travestis. https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFP-01-2018.pdf.

Filomena, J., Souza, J., Ferreira, T., Manchola, C. & Garrafa, V. (2013). The Transsexualization Process by the Brazilian Unified Health System-bioethical implications. Rev Bras Bioética., 9(4):34–53. http://www.sbbioetica.org.br › RBB_2013-2-1.

Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes. http://www.brunovivas.com/wp-content/uploads/sites/10/2018/07/K%C3%B6che-Jos%C.

Mariano, T. & Moretti-Pires, R. O. (2018). Disforia de Gênero em crianças: revisão integrativa da literatura e recomendações para o manejo na Atenção Primária à Saúde. Rev Bras Med Família e Comunidade 13(40), 1–11. https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1653.

Mariano, D. S. & Frederico, D. F. (2020). Atenção à saúde através do SUS da população transexual brasileira: avanços e fragilidades do processo transexualizador. Revista Periódicus, 2(13), 86–101. https://doi.org/10.9771/peri.v2i13.28004.

Mattos, M. H. & Zembenedetti, G. (2021). Itinerários terapêuticos de homens trans em transição de gênero. Psicologia & Sociedade, 33, e 240732. http://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33240732.

Mello, L., Perilo, M., Braz, C. A. & Pedrosa, C. (2011). Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sex Salud y Soc (9), 7-28. https://doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002.

Minayo, M. C. D. S (2013). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec, (13a ed.)

Moreira, M.C.N, Gomes, R. & Ribeiro, C. R. (2016). E agora o homem vem?! Estratégias de atenção à saúde dos homens. Cadernos de Saúde Pública 2016, 32(4). https://doi.org/10.1590/0102-311X00060015.

Organização Mundial da Saúde. (2019). ICD-11. Reference Guide. Genebra: OMS, 2019b. https://icd.who.int/icd11refguide/en/index.html.

Pinto, T.P., Teixeira, F. B., Barros, C. R., Martins, R. B., Saggese, G. S. R. & Barros, D. D. (2017). Silicone líquido industrial para transformar o corpo: prevalência e fatores associados ao seu uso entre travestis e mulheres transexuais em São Paulo, Brasil. Saúde Pública Jul, 27. http://www.scielo.br/j/csp/a/CqPcZNpvnzwvsRfHbtLj4fM/abstract/?lang=pt.

Popadiuk, G.S., Oliveira, D.C. & Signorelli, M. C. (2017). A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. Ciência & Saúde Coletiva 22(5), 1509-1520. https://doi.org/10.1590/1413-81232017225.32782016.

Rocon, P. C., Rodrigues, A., Zamboni, J. & Pedrini, M. D. (2016). Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistema Único de Saúde. Cien Saude Colet 21(8). http://www.scielo.br/j/csc/a/zGJyVqQ6WGjygRzLqfd8vRD/?lang=pt.

Rocon, P.C., Rocon, P. C., Rodrigues, A., Zamboni, J. & Pedrini, M. A. (2016). O que esperam pessoas trans do Sistema Único de Saúde? Interface (Botucatu) 22(64), 43-53. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622016.0712.

Rocon, P. C., Sodré, F. & Duarte, M. J.. (2018). Questões para o trabalho profissional do Assistente Social no processo transexualizador. Rev Katálysis 21(3), 523-533. http://www.scielo.br/j/rk/a/RRm4RvNp6ZDvD5SvYhc3j6S/?lang=pt.

Rocon, P C., Sodré, F., Rodrigues, A., Barros, M. E. B. & Wandekoken, K. D. (2019). Desafios enfrentados por pessoas trans para acessar o processo transexualizador do Sistema Único de Saúde. Interface - Comun Saúde, Educ 23. http://www.scielo.br/j/icse/a/KfsPfJt3kBvPky8CVcSy5wL/abstract/?lang=pt.

Roger, J., Tesser-Junior, Z C., Kovaleski, D. F & Moretti-Pires, R. O. (2015). Pessoas Trans na Atenção Primária: análise da implantação no município de Florianópolis (SC). Saúde Transform Soc / Heal Soc Chang [Internet]. Dec 15];7(3):49–58. http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/4276.

Sampaio, L.L.P. & Coelho, M.T.Á.D. (2012). Transexualidade: aspectos psicológicos e novas demandas ao setor saúde. Interface - Comunic., Saúde, Educ., 16(42), 637-49, jul./set. https://doi.org/10.1590/S1414-32832012000300005.

Silva, R.A, Silva, L.A.V, Soares, F. & Dourado, I. Uso de hormônios não prescritos na modificação corporal de travestis e mulheres transexuais de Salvador/Bahia. Revista Ciência & Saúde Coletiva 27. http://www.scielo.br/j/sess/a/8ZZjpNCzgQMvJDDGRvLPYmk/?lang=pt.

Spizzirri, G., Eufrásio, R., Lima, M. C. P., Carvalho, H. R., Kreukels, B. P. C, Steensma, T. D. & Abdo, C. H. N. (2021). Proportion of people identified as transgender and non-binary gender in Brazil. Sci Rep, 26;11(1):2240. 10.1038/s41598-021-81411-4.

Tussi, F. P. (2006). Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. Horizontes Antropológicos 12(26). https://doi.org/10.1590/S0104-71832006000200016.

Publicado

18/06/2022

Cómo citar

GONÇALVES, A. R.; OLIVEIRA, I. F.; OKA, L. Y. M. .; CORDEIRO, L. F.; CAMERINI, R. M. R.; SOUSA, R. G. de . El proceso de transexualización en el Sistema Único de Salud y por vías alternativas en una determinada región de Minas Gerais. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e26011830916, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.30916. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30916. Acesso em: 28 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud