Teletrabajo y pandemia de COVID-19: sobrecarga como regla general en el trabajo de las mujeres

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31206

Palabras clave:

Teletrabajo; Mujeres; COVID-19.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la implicación del teletrabajo realizado por las mujeres en el contexto de la pandemia y su relación con la vida doméstica. Para ello, presentamos cómo el contexto de pandemia impulsó el trabajo remoto y pretendió los límites entre lo público y lo privado. La metodología del estudio fue de naturaleza cualitativa, base bibliográfica y datos documentales puestos a disposición en los años 2020 y 2021 por agencias gubernamentales brasileñas y por organizaciones privadas y no gubernamentales que publicaron estudios e investigaciones en Internet. Los resultados y discusiones dialogan con la dualidad jerárquica hombre /mujer en el trabajo doméstico y la reorganización de las actividades laborales en el contexto de la pandemia, produciendo una intensa sobrecarga en la vida cotidiana de las mujeres.  Las consideraciones finales apuntan a la necesidad de reflexionar sobre los cambios producidos por la pandemia con la aceleración del teletrabajo y los   efectos producidos en las clases populares en la reproducción de las desigualdades sociales y especialmente de la vida de las mujeres.

Biografía del autor/a

Nilza Rogeria de Andrade Nunes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Asistente social. Posdoctorado en Salud Pública (UnB); Doctora en Trabajo Social (PUC-Rio) con pasantía de doctorado en la CAPES de la Universidad de Dundee – Escocia, Maestría en Psicología Social (UFRJ), Licenciada en Trabajo Social (UFRJ). Profesor del Departamento de Servicio Social de la PUC-Rio. Coordinadora Núcleo de Estudios en Salud y Género - NEGAS.

Luiza Santiago Lessa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Estudiante de maestría en Trabajo Social en el Programa de Posgrado del Departamento de Trabajo Social de la PUC-Rio, parte de la línea de investigación Trabajo, Políticas Sociales y Sujetos Colectivos.

Yanka Martins Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Trabajadora Social, estudiante de Maestría en Trabajo Social en la Pontificia Universidad Católica de Rio de Janeiro, PUC-Rio y especialista en Trabajo Social y Salud en la modalidad de residencia en la Universidad del Estado de Rio de Janeiro, UERJ.

Tamara Mesquita Oliveira Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Asistente social. Estudiante de Maestría en Trabajo Social en la misma Universidad. Integrante del Centro de Estudios en Salud y Género Tiene experiencia en el área de Servicio Social, Salud, Atención al Estudiante y Recursos Humanos.

Marcia Regina Botão Gomes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Asistente social. Doctor y Máster en Trabajo Social. Es docente e investigadora de la Pontificia Universidad Católica de Río de Janeiro en cursos de pregrado y posgrado en Trabajo Social. Es miembro del grupo de estudio GESTA - Grupo de Estudio de Trabajo Social, Salud, Trabajo y Medio Ambiente.

Citas

Agência Brasil. (2020). Home office foi adotado por 46% das empresas durante a pandemia. 29 de julho de 2020. Disponível em: < https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-07/home-office-foi-adotado-por-46-das-empresas-durante-pandemia>

Antunes, R. (1998). Adeus ao trabalho. Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do trabalho. Cortez.

Antunes, R. (1999). Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. Boitempo.

Antunes, R. (2009). Século XXI: nova era da precarização estrutural do trabalho? Em R. Antunes & R. Braga, Infoproletários: Degradação real do trabalho virtual. Boitempo.

Antunes, R. (2020). Coronavírus: O trabalho sob fogo cruzado. Boitempo Editorial.

Antunes, R., Braga, R., Nogueira, A. M., Rosenfield, C. L., Nogueira, C. M., Bastos, F. C., Georges, I., Castillo, J. J., Venco, S., Wolff, S., Oliveira, S. M. de, & Huws, U. (2009). Infoproletários: Degradação real do trabalho virtual (1a edição). Boitempo.

Araújo, T. M. de, & Lua, I. (2021). O trabalho mudou-se para casa: Trabalho remoto no contexto da pandemia de COVID-19. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 46. https://doi.org/10.1590/2317-6369000030720

Badaró, M. (20219). A classe trabalhadora: De Marx ao nosso tempo. Boitempo.

Biroli, F. (2018). Gênero e desigualdades: Limites da democracia no Brasil (1a̲ edição). Boitempo.

Butler, J., Lamarão, S., & Cunha, A. M. da. (2015). Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto? (7a edição). Civilização Brasileira.

Draibe, S. M. (2007). Estado de Bem-Estar, Desenvolvimento Econômico e Cidadania: Algumas lições da literatura contemporânea. Em G. Hochman, M. Arretche, & E. Marques, Políticas Públicas no Brasil. Fiocruz.

G1. (2020). Home office foi adotado por metade das classes A e B durante a pandemia, diz pesquisa. Disponível em https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2020/08/21/home-office-foi-adotado-por-metade-das-classes-a-e-b-durante-a-pandemia-diz-pesquisa.ghtml.

Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595–609. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300005

IBGE. Instituto Brasileiro De Pesquisa Física. PNAD Covid-19. (2020). Trabalho: desocupação, renda, afastamento, trabalho remoto e outros efeitos da pandemia no trabalho. Brasil. Disponível em: < https://covid19.ibge.gov.br/pnad-covid/trabalho.php >.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2020). Potencial de teletrabalho na pandemia: Um retrato no Brasil e no mundo. https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/200608_nt_cc47_teletrabalho.PDF

Lemos, A. H. D. C., Barbosa, A. D. O., & Monzato, P. P. (2021). Mulheres em home office durante a pandemia da covid-19 e as configurações do conflito trabalho-família. Revista de Administração de Empresas, 60, 388–399. https://doi.org/10.1590/S0034-759020200603

Linhart, D. (2007). A desmedida do capital. Boitempo.

Macêdo, Shirley. (2020). Ser mulher trabalhadora e mãe no contexto da pandemia COVID-19: tecendo sentidos. Revista do NUFEN, 12(2), 187-204. https://dx.doi.org/10.26823/RevistadoNUFEN.vol12.nº02rex.33

Miceli, André. (2020). Relatório - Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: humanidade redefinida e os novos negócios. Infobase.

Mioto, R. C. T. (2008). Família e políticas sociais. Em I. Boschetti, Política social no capitalismo: Tendências contemporâneas. Cortez.

Moreira, L. E., Alves, J. S., Oliveira, R. G. de, & Natividade, C. (2020). Mulheres em tempos de pandemia: Um ensaio teórico-político sobre a casa e a guerra. Psicologia & Sociedade, 32. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32240246

Nogueira, A. C. C., & Monteiro, V. C. M. (2014). Família e Atenção em Saúde: Proteção, Participação ou Responsabilização? Em M. J. de O. Duarte, Política de Saúde hoje: Interfaces & desafios no trabalho de assistentes sociais. Papel Social.

OIT - Organização Internacional do Trabalho: Escritório no Brasil (OIT Brasilia). (2020). https://www.ilo.org/brasilia/lang--es/index.html

Pereira, Y. M., & Almeida, C. C. L. de. (2021). Famílias, pandemia da COVID-19 e assistência em saúde. Emancipação, 21, 1–18.

Rocha, C. T. M. da, & Amador, F. S. (2018). O teletrabalho: Conceituação e questões para análise. Cadernos EBAPE.BR, 16(1), 152–162.

Saffioti, H. I. B. (2009). Ontogênese e filogênese do gênero: Ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheres. Série Estudos/Ciências Sociais/FLASCO-Brasil.

Salvador, A. C., Gonçalves, R. S., & Bastos, V. P. ([s.d.]). A crise provocada pela COVID-19: Antigos problemas em um novo cenário. Em R. L. R. Gomes (Org.), Para além da quarentena: Reflexões sobre crise e pandemia. https://morula.com.br/produto/para-alem-da-quarentena-reflexoes-sobre-crise-e-pandemia/.

Scott, J. W. (1986). Gender: A Useful Category of Historical Analysis. The American Historical Review, 91(5), 1053–1075. https://doi.org/10.2307/1864376

Scott, J. W. (1999). Gender and the Politics of History (Revised edition). Columbia University Press.

Scuro, L. (2017). A divisão sexual do trabalho e do cuidado na América Latina. Em C. Araujo & A. Gama (Orgs.), Entre a casa e o trabalho: Gênero e família no Rio de Janeiro (p. 21–30). ABE Graph Gráfica e Editora.

Sempreviva Organização Feminista. ([s.d.]). Sem parar: O trabalho e a vida das mulheres na pandemia. https://mulheresnapandemia.sof.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Relatorio_Pesquisa_SemParar.pdf

Souza, É. R., Dumont-Pena, É., & Patrocino, L. B. (2022). Pandemia do coronavírus (2019-nCoV) e mulheres: Efeitos nas condições de trabalho e na saúde. Saúde em Debate, 46, 290–302. https://doi.org/10.1590/0103-11042022e120

Publicado

26/06/2022

Cómo citar

NUNES, N. R. de A. .; LESSA, L. S. .; PEREIRA, Y. M. .; SILVA, T. M. O. .; GOMES, M. R. B. . Teletrabajo y pandemia de COVID-19: sobrecarga como regla general en el trabajo de las mujeres . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e47911831206, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.31206. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31206. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales