Empoderamiento feminino en la agricultura familiar en el estado de Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32003Palabras clave:
Comunidad; Equidad de género; Desarrollo rural.Resumen
El objetivo principal de este artículo es analizar el empoderamiento femenino en la agricultura familiar en los Proyectos de Asentamiento Rural Nova Vida y Limoeiro, estado de Bahía, Brasil. Como método orientador de la investigación, se adaptó la herramienta para medir el Índice de Empoderamiento de la Mujer en la Agricultura (WEAI) desde una perspectiva de aplicación y análisis de género en asentamientos rurales de reforma agraria. En este estudio se utilizaron las respuestas dadas especialmente por las mujeres sobre los integrantes de sus familias, y sobre sus realidades en relación con la comunidad, desde un formulario semiestructurado, que en Nova Vida se aplicó en el año 2020, y en el Limonero en el año 2021, ambos en persona. El formulario semiestructurado contenía indicadores en cinco dominios del empoderamiento femenino: producción, recursos, ingresos, liderazgo y tiempo. La escala adoptada fue de 0 a 4, con cinco niveles de empoderamiento, desde la peor situación hasta la más satisfactoria. Los subíndices y el índice general de empoderamiento corresponden al promedio simple ponderado de los puntajes obtenidos respectivamente por los indicadores y por los cinco dominios. Los resultados indicaron que en la comunidad del asentamiento Nova Vida, en general, las mujeres se encontraban en una situación de empoderamiento bajo-medio en la agricultura, y en la comunidad del asentamiento Limoeiro esta situación era de empoderamiento medio. En ambos asentamientos, los indicadores “decisiones sobre planificación y manejo de la parcela” y “tiempo” de la rutina diaria, mostraron que el género femenino tenía poca participación en las decisiones relacionadas con la producción y que tenían una sobrecarga de horas, sumando tareas domésticas y laborales. actividades agrícolas. Esto puede estar contribuyendo a un menor empoderamiento de este género, algo que podría mitigarse con una mayor distribución de estas tareas del hogar con la pareja y los hijos.
Citas
Aguiar, V. V. P. (2016). Mulheres Rurais, Movimento Social e Participação: reflexões a partir da Marcha das Margaridas. Política & Sociedade, Florianópolis, 5 (Edição Especial): 261-295.
Akter, S., Rutsaert, P., Luis, J., Htwe, N. M., San, S. S., Raharjo, B., & Pustika, A. (2017). Women’s empowerment and gender equity in agriculture: A diferente perspective from Southeast Asia. Food Policy 69, p. 270–279.
Alkire, S., Meinzen-Dick, R., Peterman, A., Quisumbing, A. R., Seymour, G., & Vaz, A. (2013). The Women’s Empowerment in Agriculture Index. Acessado em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0305750X13001629.
Asensio, R., & Trivelli, C. (2014). La revolución silenciosa: mujeres rurales jóvenes y sistemas de género en América Latina. Editora: Lima, Perú Instituto de Estudios Peruanos.
Batliwala, S. (1997). El significado del empoderamiento de las mujeres: nuevos conceptos
desde la acción. In: León, M. Poder y empoderamiento das mujeres. TM Editores, Santa Fe de Bogotá. pp. 187-211.
Beauvoir, S. (1949). Le deuxiême sexe: les faits et les mythes. Paris, France: Libraire Gallimard.
Brasil. (2020). Auxilio Emergencial já pagou mais de R$ 288 bilhões para garantir proteção social aos brasileiros. Brasília: Ministério da Cidadania. Acessado em https://www.gov.br/pt-br/noticias/assistencia-social/2020/12/auxilio-emergencial-ja-pagou-mais-de-r-288-bilhoes-para-garantir-protecao-social-aos-brasileiros-1.
Brasil. (2021). Saques da sétima parcela do Auxilio Emergencial 2021 são liberados para os aniversariantes de fevereiro. Brasília: Ministério da Cidadania. Acessado em https://www.gov.br/cidadania/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/saques-da-setima-parcela-do-auxilio-emergencial-2021-sao-liberados-para-os-aniversariantes-de-fevereiro.
Brumer, A. (2004). Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(1): 360, janeiro-abril.
Castilho, M. A.; Arenhardt, M. M., & Le Bourlegat, C. A. (2009). Cultura e Identidade: os desafios para o desenvolvimento local no assentamento Aroeira, Chapadão do Sul, MS. INTERAÇÕES, Campo Grande, 10(2): 159-169, jul./dez. Acessado em http://www.scielo.br/pdf/inter/v10n2/v10n2a04.pdf.
Castro, M. G., & Abramovay, M. (2005). Gênero e meio ambiente. Impresso no Brasil — março.
Costa, C., Froehlich, J. M., & Carpes, R. H. (2013). Masculinização rural: uma abordagem a partir da regionalização por sistemas agrários no Rio Grande do Sul. Revista. Brasileira de Estudos Populacionais, Rio de Janeiro, 30(2): 465-483, jul./dez.
Deere, C. D. (2004). Os direitos da mulher à terra e os movimentos sociais rurais na reforma agrária brasileira. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(1): 360, janeiro-abril.
Deere, C. D. (2018). Objetivos de desenvolvimento sustentável, igualdade de gênero e a distribuição de terra na América Latina. Dossiê desenvolvimento, poder, gênero e feminismo. Cadernos pagu (52).
Deere, C. D., & Léon, M. (2003). Diferenças de gênero em relação a bens: a propriedade fundiária na América Latina. Sociologias, Porto Alegre, 5(10): 100-153, jul/dez.
Deere, C. D., & Twyman, J. (2014). ¿Quién toma las decisiones agrícolas? mujeres propietarias en el Ecuador. Agricultura, Sociedad y Desarrollo, 11(3), julio/septiembre.
FAO. (2018). Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura. Santiago.
FAO. (2020). Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura. Manual Sobre Protección Social, Género y Mujeres Rurales. Santiago – Chile, noviembre.
Farah, M. A., & Neuburger, M. (2013). Género y transformaciones rurales en América Latina. Cuadernos Desarrollo Rural, Bogotá (Colombia), 10 (72): 13-19, julio–diciembre.
Fávero, M. H. (2012). A construção social do gênero - Psicologia do gênero: psicobiografia, sociocultura e transformações. Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2): 583-592, maio-agosto.
Federici, S. (2021). O Patriarcado do salário. São Paulo: Boitempo.
Gonçalves, F. B. (2007). A convenção pela eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher (cedaw) e a condição feminina nas “sociedades opressoras contemporâneas”. Revista Brasileira de Direito Internacional, Curitiba, 6(6) jul./dez.
Guedes, E. F. (1995). Gênero: o que é isso. Psicologia, ciência e profissão. USP: São Paulo.
Guimarães, R. P., & Feichas, S. A. Q. (2009). Desafios na construção de indicadores de sustentabilidade. Ambiente & Sociedade, Campinas, XII(2 ): 307-323, jul.-dez.
Hora, K., Nobre, M., & Butto, A. (2021). As mulheres no censo agropecuário 2017. Associação brasileira de reforma agrária. Maio.
Karremans, J. A. J. (1994). Análisis de Género: conceptos y métodos. Tropical de Investigación y Enseñanza – CATIE, Costa Rica.
Lisboa, T. K., & Lusa, M. G. (2010). Desenvolvimento sustentável com perspectiva de gênero – Brasil, México e Cuba: mulheres protagonistas no meio rural. Estudos Feministas, Florianópolis, 16(3): 871-887, setembro-dezembro.
Mayorga, C., Coura, A., Miralles, N., & Cunha, V. M. (2013). As críticas ao gênero e a As críticas ao gênero e a pluralização do feminismo: colonialismo feminismo: colonialismo, racismo, racismo e política heterossexual e política heterossexual e política heterossexual. Estudos Feministas, Florianópolis, 21(2): 336, maio-agosto.
Matte, A., & Machado, J. A. D. (2016). Tomada de decisão e a sucessão na agricultura familiar no sul do Brasil. Revista de Estudos Sociais, 18(37).
Mosedale, S. (2005). Policy arena. Assessing women’s empowerment: towards a
conceptual framework. Journal of International Development, (17): 243-257.
OCT - Organização de Conservação de Terras do Baixo Sul da Bahia. (2015). Ibirapitanga, BA: Grupo de Projetos: Reflorestamento.
Romano, J. O. (2002). Empoderamento: Enfrentemos primeiro a questão do poder para combater juntos a pobreza. Documento de Apoio apresentado no International Workshop Empowerment and Rights Based Approach in Fighting Poverty Together. Rio de Janeiro. Acessado em http://www.desarrollolocal.org/conferencia/cuarta/DocumentoRomanoportugues.doc.
Rubio, A. G. R., Bordi, I. V., Ortíz, H. T., & Muro, P. G. (2017). Empoderamiento y feminismo comunitario en la conservación del maíz en México. Estudos Feministas, Florianópolis, 25(3): 530, setembro-dezembro.
Santos, J. B., Bohn, L., & Almeida, H. J. F. (2020). O papel da mulher na agricultura familiar de concórdia (SC): o tempo de trabalho entre atividades produtivas e reprodutivas. Textos de Economia, Florianópolis, 23(1): 1-27, jan./jul. Acessado em https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/2175-8085.2020.e71525.
Sardenberg, C. M. B. (2009). Liberal vs Liberating Empowerment: Conceptualising Women’s Empowerment from a Latin American Feminist Perspective. Brighton: IDS: Pathways of Women’s Empowerment, Pathways Working Paper 7, July.
Schneider, C. O., Godoy, C. M. T., Wedig, J. C., & Vargas, T. O. (2020). Mulheres rurais e o protagonismo no desenvolvimento rural: um estudo no município de Vitorino, Paraná. INTERAÇÕES, Campo Grande, MS, 21(2): 245-258, abr./jun.
Scott, J. W. (1989). Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York, Columbia University Press.
Scott, P., Cordeiro, R., & Menezes, M. (2012). Um olhar de gênero e de geração nos universos rurais. Florianópolis: Mulheres, 2010. Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2): 583-592, maio-agosto.
Sen, A. (2010). Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
Silva, A. D. (2015). Ser homem, ser mulher: as reflexões acerca do entendimento de gênero. In: Mãe/mulher atrás das grades: a realidade imposta pelo cárcere à família monoparental feminina [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, pp. 51-100.
Spanevello, R. M., Doegue, A. M. N., Drebes, L. M., & Lago, A. (2019). Mulheres Rurais e Atividades não Agrícolas no Âmbito da Agricultura Familiar. Desenvolvimento em Questão, 17(48): 250-265, jul./set. Acessado em https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/7965.
Toledo, V. M. (1996). Principios etnoecologicos para el desarrollo sustenable de comunidades campesinas e indígenas. Temas Clave, CLAES, Nº 4, centro de Ecologia de la UNAM, México.
Troian, A., & Breitenbach, R. (2018). Jovens e juventudes em estudos rurais do Brasil. INTERAÇÕES, Campo Grande, MS, 19(4): 789-802, out./dez.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. (Trad. Grassi, D.). 2ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Woortmann, E. F., Heredia, B., & Menashe, R. (2006). Margarida Alves: Coletânea sobre estudos rurais e gênero. Brasília-DF, 356 p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Nelma Lima Bruno; Christiana Cabicieri Profice; Paulo César Bahia de Aguiar; Mônica de Moura Pires; Marcelo Inácio Ferreira Ferraz
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.