Actividad alelopática de Zingiber officinale Roscoe sobre la germinación y desarrollo temprano de Bidens pilosa y Lactuca sativa L.
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32006Palabras clave:
Aleloquímicos; Bioherbicida; Especies espontáneas; Jengibre.Resumen
Los metabolitos secundarios actúan como mecanismos de defensa de las especies vegetales, en adaptación al medio, en los procesos de polinización y dispersión de semillas, siendo también estudiados y explorados para la producción de medicinas a base de hierbas y, en un escenario contemporáneo, para la producción de bioherbicidas o biofertilizantes. En este contexto, este estudio tuvo como objetivo evaluar el potencial alelopático de Zingiber officinale Roscoe sobre la germinación, emergencia y desarrollo inicial de plántulas de Bidens pilosa y Lactuca sativa en dos ambientes diferenciados: cámara de germinación (CGer) e invernadero (CVeg). Se probaron cuatro concentraciones (50, 100, 200 y 400 mg mL-1) de extracto acuoso obtenido por decocción (EAD) de fracciones de rizoma de Z. officinale, utilizando agua destilada como control negativo (0 mg mL-1). Los bioensayos se mantuvieron por un período de siete (CGer) y 11 días (CVeg), realizándose conteos diarios para detectar interferencias en la germinación, emergencia y desarrollo inicial de plántulas de la especie receptora. Ambos bioensayos mostraron un efecto alelopático negativo de la EAD de Z. officinale, y la especie L. sativa fue más sensible a los aleloquímicos, tanto en CGer como en CVeg, con IC50 de 194,76 y 93,31 mg mL -1, respectivamente. B. pilosa, a su vez, tuvo un efecto alelopático positivo sobre CPA y CSR cuando se expuso a una concentración de 100 mg mL-1. Considerando los resultados obtenidos, no se recomienda utilizar, como bioherbicida o biofertilizante, EAD del rizoma de Z. officinale, en las concentraciones evaluadas, para las especies B. pilosa y L. sativa, respectivamente.
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