Glifosato y uso de pesticidas en Mato Grosso do Sul: riesgos associados a los recursos hidricos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33558

Palabras clave:

Contaminación ambiental; Ambientes acuáticos; Actividad agraria.

Resumen

Mato Grosso do Sul tiene una economía centrada em la agroindustria, que ocupa el 9º lugar entre los estados agrícolas del país. Los impactos derivados del crecimiento de esta actividad representan un factor de riesgo a las áreas húmedas. El objetivo fue realizar un relevamiento de los plaguicidas más utilizados y los problemas relacionados con el producto más vendido, el glifosato. Se realizó una revisión bibliográfica narrativa en las bases de datos Anvisa, BIREME, IBAMA, LILACS, MEDLINE, Scielo, Scopus y TOXLINE, utilizando diferentes combinaciones de términos relacionados con el tema. De los diez plaguicidas más utilizados, en primer lugar se encuentra el herbicida glifosato, que al asociarse con adyuvantes, penetra más fácilmente en las membranas celulares de las malas hierbas, favoreciendo su eliminación. Los compuestos resultantes de su degradación y los coadyuvantes utilizados conllevan riesgos ambientales, por sus efectos de larga duración y por la dispersión en el medio, convirtiéndose en una amenaza, principalmente para los cuerpos de agua, receptáculo natural de los productos utilizados. El monitoreo del nivel de contaminación en aguas superficiales es una necesidad, permitiendo construir un espectro de riesgos asociados a la actividad agrícola y los posibles impactos ambientales sobre la cadena trófica de los ambientes acuáticos.

Biografía del autor/a

Ademir Kleber Morbeck de Oliveira, Universidade Anhanguera

oss) Ecologia São Recursos em Ciências Biológicas (1989), mestrado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal Carlos (1993 e doutorado em Ciências, área de concentração emlogia e Naturais pela Universidade Federal de Universidade Federal de São Carlos (1996). Atualmente é professor da Universidade Anhanguera-Uniderp, Curso de Ciências Biológicas e do Programa em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, área de Ciências Ambientais, na linha de pesquisa da Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável. Experiência na área de ênfase em Ecologia de Tem.

Rosemary Matias, Universidade Anhanguera

Possui Graduação em Licenciatura Plena em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1988) e mestrado (1995) e doutorado (2010) em Química pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. É Professor adjunto I da Universidade Uniderp. Tem experiência na área de Produtos Naturais, atuando nos seguintes temas: Isolamento e identificação de constituintes químicos de plantas e monitorado por testes de atividade biológica: antibacteriana, antifúngica, antioxidante, anti-inflamatória, cicatrização, inseticida e alelopatia. Nos Cursos de Pós-Graduação atua também na área de química ambiental e de Saúde.

Citas

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2019a). Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos. Relatório das Amostras analisadas no período de 2017-2018. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/agrotoxicos/programa-de-analise-de-residuos-em-alimentos

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2019b). Anvisa aprova novo marco regulatório para agrotóxicos. http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/anvisa-aprova-novo-marco-regulatorio-para-agrotoxicos/2192011

AGROFIT (2020). Sistema de Agrotóxicos Fitossanitário. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Base de dados de produtos agrotóxicos e fitossanitários. http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROFIT.html

Annett, R., Habibi, H. R. & Hontela, A. (2014). Impact of glyphosate and glyphosate‐based herbicides on the freshwater environment. Journal of Applied Toxicology, 34(5), 458-479, 2014.

Araújo, G. M., Matias, R., Abdo, J. P. & Oliveira, A. K. M. (2020). A atuação do Estado Brasileiro na proteção ambiental do Pantanal, fronteira Brasil-Bolívia. GeoFronter, 6(1), 1-15.

Ash, M. & Ash, I. (2009). Specialty Chemicals Source Book, Fourth Edition. Synapse Information Resources, Inc.

Basso, C., Siqueira, A. C. F. & Richards, N. S. P. S. (2021). Impactos na saúde humana e no meio ambiente relacionados ao uso de agrotóxicos: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(8), 1-14.

Bombardi, L. M. (2017). Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia. São Paulo: FFLCH-USP.

Brasil. (1934). Decreto n.º 24.114, de 12 de abril de 1934. Aprova o regulamento de defesa sanitária vegetal. Brasília: DOU Diário Oficial da União.

Brasil. (1989). Lei n.º 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a Pesquisa, a Experimentação, a Produção, a Embalagem e Rotulagem, o Transporte, o Armazenamento, a Comercialização, a Propaganda Comercial, a Utilização, a Importação, a Exportação, o Destino Final dos Resíduos e Embalagens, o Registro, a Classificação, o Controle, a Inspeção e a Fiscalização de Agrotóxicos, seus Componentes e Afins, e dá outras Providências. Brasília: DOU Diário Oficial da União.

Brasil. (2005). Resolução n.º 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento. Brasília: DOU Diário Oficial da União.

Brasil. (2008). Resolução n.º 396, de 3 de abril de 2008. Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências. Brasília: DOU Diário Oficial da União.

Cabrera, L., Costa, F. P. & Primel, E. G. (2008). Estimativa de risco de contaminação das águas por pesticidas na região sul do estado do RS. Química Nova, 31(8), 1982-1986.

Carmo, D. A., Carmo, A. P. B., Pires, J. M. B. & Oliveira, J. L. (2013). Comportamento ambiental e toxidade dos herbicidas atrazina e simazina. Revista Ambiente e Água, 8(1), 133-143.

Cordeiro, A. M., Oliveira, G. M., Rentería, J. M. & Guimarães, C. A. (2007). Revisão Sistemática: uma revisão narrativa. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 34(6), 428-431

Corbi, J. J. (2021). Indicadores biológicos de qualidade em ambientes aquáticos continentais: métricas e recortes para análises. RFB.

Costa, C. R., Olivi, P., Botta, C. M. R. & Espindola, E. L. G. (2008). A toxicidade em ambientes aquáticos: discussão e métodos de avaliação. Química Nova, 3(7), 1820-1830.

Dores, E. F. G. C. & Calheiros, D. F. (2008). Contaminação por agrotóxicos na bacia do rio Miranda, Pantanal (MS). Caderno de Agroecologia, 3(suplemento), 202-205.

Fan, J. Y., Geng, J. J., Ren, H. Q., Wang, X. R. & Han, C. (2013). Herbicide Roundup® and its main constituents cause oxidative stress and inhibit acetylcholinesterase in liver of Carassius auratus. Journal of Environmental Science and Health Part B Pesticides Food Contaminants and Agricultural Wastes, 48(10), 844-850.

Friedrich, K., Silveira, G. R., Amazonas, J. C., Gurgel, A. M., Almeida, V. E. S. & Sarpa, M. (2021). Situação regulatória internacional de agrotóxicos com uso autorizado no Brasil: potencial de danos sobre a saúde e impactos ambientais. Cadernos de Saúde Pública, 37(4), 1-18.

Hayashi, C. (2015). Política Nacional de Meio Ambiente: Lei n.º 6.938/81 e outros mecanismos de gestão e desenvolvimento sustentável no Brasil. FACEF Pesquisa: Desenvolvimento e Gestão, 18(2), 228-236.

Howe, C. M., Berrill, M., Pauli, B. D., Helbing, C. C., Werry, K. & Veldhoen, N. (2004). Toxicity of glyphosate‐based pesticides to four North American frog species. Environmental Toxicology and Chemistry, 23(8), 1928-1938.

IBAMA. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (2018). Relatórios de comercialização de agrotóxicos. http://www.ibama.gov.br/agrotoxicos/relatorios-de-comercializacao-de-agrotoxicos# boletins anuais.

Kuivila, K. M. & Hladik, M. L. (2008). Understanding the occurrence and transport of current-use pesticides in the San Francisco Estuary Watershed. San Francisco Estuary and Watershed Science, 6(3), 1-19.

Lozano, V. L., Vinocur, A., Garcia, C. S., Allende, L., Cristos, D. S., Rojas D., Wolansky, M. & Pizarro, H. (2018). Effects of glyphosate and 2, 4-D mixture on freshwater phytoplankton and periphyton communities: a microcosms approach. Ecotoxicology and Environmental Safety, 148, 1010-1019.

Marchi, G., Marchi, E. C. S. & Guimaraes, T. G. (2008). Herbicidas: mecanismos de ação e uso. Embrapa Cerrados. Documentos/Embrapa Cerrados, 227(1), 36p.

Maria, M. A., Castro, S. R., Lange, L. C., Siuves, C. L. & Soares, A. C. (2020). Ecological risk assessment of glyphosate in surface water when it is used to control floating aquatic macrophytes. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 92(2), 1-12.

Mattos, M. L. T., Peralba, M. D. C. R., Dias, S. L., Prata, F. & Camargo, L. (2002). Monitoramento ambiental do glifosato e do seu metabólito (ácido aminometilfosfônico) na água de lavoura de arroz irrigado. Pesticidas: Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, 12, 145-154.

Mingoti, R., Spadotto, C. A. & Moraes, D. A. C. (2016). Suscetibilidade à contaminação da água subterrânea em função de propriedades dos solos no Cerrado brasileiro. Pesquisa Agropecuária, 51(9), 1252-1260.

Moore, L. J., Fuentes, L.; Rodgers Jr., J. H., Bowerman, W. W., Yarrow, G. K., Chao, W. Y. & Bridges, Jr., W. (2012). Relative toxicity of the components of the original formulation of Roundup® to five North American anurans. Ecotoxicology and Environmental Safety, 78(1), 128-133.

Moreno, N. C., Sofia, S. H. & Martinez, C. B. (2014). Genotoxic effects of the herbicide Roundup Transorb® and its active ingredient glyphosate on the fish Prochilodus lineatus. Environmental Toxicology and Pharmacology, 37(1), 448-454.

Moura, R. M. (2008-2009). Rachel Carson e os agrotóxicos 45 anos após primavera silenciosa. Anais da Academia Pernambucana de Ciências Agronômicas, 5/6, 44-52.

Paranhos Filho, A. C., Moreira, E. S., Oliveira, A. K. M., Pagotto, T. C. S. & Mioto, C. L. (2014). Análise da variação da cobertura do solo no Pantanal de 2003 a 2010 através de sensoriamento remoto. Engenharia Sanitária e Ambiental, 19(volume especial), 69-76.

Paulino, M. G., Sakuragui, M. M. & Fernandes, M. N. (2012). Effects of atrazine on the gill cells and ionic balance in a neotropical fish, Prochilodus lineatus. Chemosphere, 86(1), 1-7.

Pelaez, V. M., Teodorovicz, T., Guimaraes, T. A., Silva, L. R., Moreau, D. & Mizukawa, G. (2016). A dinâmica do comércio internacional de agrotóxicos. Revista de Política Agrícola, 25(2), 39-52.

Pignati, W. A., Barbosa, J. R., Correa, M. L. M., Lara, S. S., Leão, L. H. C., Lima, F. A. N. S. & Pignati, M. G. (2005). Distribuição espacial do uso de agrotóxicos no Brasil: Uma ferramenta para a Vigilância em Saúde. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 22(10), 3281-3293.

Primel, E. G., Kurz, M. H. S. & Zanella, R. (2005). Poluição das águas por herbicidas utilizados no cultivo do arroz irrigado na região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil: predição teórica e monitoramento. Química Nova, 28(4), 605-609.

Relyea, R. A. (2005). The lethal impact of Roundup on aquatic and terrestrial amphibians. Ecological Applications, 15(4), 1118-1124.

Sabra, F. S. & Mehana, E. S. E. D. (2015). Pesticides toxicity in fish with particular reference to insecticides. Asian Journal of Agriculture and Food Sciences, 3(1), 40-60.

Sandrini, J. Z., Rola, R. C., Lopes, F. M., Buffon, H. F., Freitas, M. M., Martins, C. D. M. G. & Rosa, C. E. (2013). Effects of glyphosate on cholinesterase activity of the mussel Perna perna and the fish Danio rerio and Jenynsia multidentata: in vitro studies. Aquatic Toxicology, 15(130-131), 171-173.

Santana, L. M. B. & Cavalcante, R. M. (2016). Transformações metabólicas de agrotóxicos em peixes: Uma revisão. Orbital: The Electronic Journal of Chemistry, 8(4), 257-268.

Soares, D. F., Faria, A. M. & Rosa, A. H. (2017). Análise de risco de contaminação de águas subterrâneas por resíduos de agrotóxicos no município de Campo Novo do Parecis (MT), Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental, 22(2), 277-284.

Solomon, K. & Thompson, D. (2003). Ecological risk assessment for aquatic organisms from over-water uses of glyphosate. Journal of Toxicology and Environmental Health Part B, 6(3), 289-324.

Souza, T. A. D., Matta, M. H. D. R. D., Montagner, É. & Abreu, A. B. G. D. (2006). Estudo de recuperação de glifosato e AMPA derivados em solo utilizando-se resinas nacionais. Química Nova, 29(6), 1372-1376.

Stellman, J. M. & Stellman, S. D. (2018). Agent Orange during the Vietnam War: The lingering issue of its civilian and military health impact. American Journal of Public Health, 108(6), 726-728.

Tomita, R. Y. & Beyruth, Z. (2002). Toxicologia de agrotóxicos em ambiente aquático. Biológico, 64(2), 135-142.

Tsui, M. T. K. & Chu, L. M. (2003). Aquatic toxicity of glyphosate-based formulations: comparison between different organisms and the effects of environmental factors. Chemosphere, 52(7), 1189-1197.

Vieira, A. (2021). Segue a farra dos agrotóxicos no Brasil. # Colabora. Disponível: https://staging.projetocolabora.com.br/ods15/segue-a-farra-dos-agrotoxicos-no-brasi/

Wallau. W. M. & Santos Júnior, J. A. (2013) O sistema globalmente harmonizado de classificação e rotulagem de produtos químicos (GHS): uma introdução para sua aplicação em laboratórios de ensino e pesquisa acadêmica. Química Nova, 36(4), 607-617.

Wijekoon, N. & Yapa, N. (2018). Assessment of plant growth promoting rhizobacteria (PGPR) on potential biodegradation of glyphosate in contaminated soil and aquifers. Groundwater for Sustainable Development, 7, 465-469.

Wumbei, A., Houbraken, M. & Spanoghe, P. (2019). Pesticides use and exposure among yam farmers in the Nanumba traditional area of Ghana. Environmental Monitoring and Assessment, 191, 307.

Publicado

21/08/2022

Cómo citar

GARCIA, L. V. P. .; OLIVEIRA, A. K. M. de .; MATIAS, R. Glifosato y uso de pesticidas en Mato Grosso do Sul: riesgos associados a los recursos hidricos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e225111133558, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i11.33558. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33558. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Revisiones